A succumbus andava de um lado a outro pela sala percebendo a burrada que fizera a deixar os ingredientes para a maldição expostos, sabia bem que aquelas meninas eram uma praga e que podiam muito bem dar um jeito de escapar sem seres notadas de imediato.
Sentou-se impaciente na cadeira ao canto da mesa, os pés batiam pensando em como correr atrás do prejuízo sem que seu plamo fosse gravemente afetada novamente. Com um grito ela chamou um dos guardas no corredor para buscar quem tanto queria ver, ela não pouparia mais as garotas desta as mataram sem pensar muito.
O único som naquela sala praticamente vazia era o dos pés batendo com força no chão ruidoso, os nervos estavam prontos para insita-la a matar alguém e era o que faria caso alguma das meninas ficassem novamente no seu campo de visão.
A porta se abriu e dela saíram três demônios e um sobrenatural muito especial para a Succumbus, Issac. O vampiro tinha a pele mais pálida do que o normal os lábios rachados e o olhar morto como o de alguém que desistiu de viver a tempos, tudo isso um efeito do sangue contaminado correndo em suas veias um meio de mante-lo sobre o controle do demônio que sorria como uma sádica.
As veias estavam com um tom escuro visível a quem se aproximasse, os olhos vermelhos estavam vazios nada semelhante ao dia que trouxe Kayla para a cidade na qual governava, o veneno mexia consigo de uma maneira terrível. A Succumbus parou de rir ao ver seu queridinho dobrar o corpo para frente tossindo forte com a mão cobrindo a boca, quando a mão foi retirada era notável a quantidade de líquido avermelhado como água com corante.
O medo foi evidente quando o liquido escorreu pela mão sujando a chão do local, os olhos se arregalaram e podia sentir o fio do desespero se enrolando no peito, ela estava perdida sua arma caiu no chão com os olhos entreabertos vez ou outra respirando com dificuldade.
Meliarte: Quero que vocês imbecis tragam aquele imprestável do Alu agora, ele precisa me dar explicações sobre o que está acontecendo.
Os guardas assustador sumiram pela porta, Meliarte puxou um pequeno frasco entre os seios e tomou um dose mínima do conteúdo o mantendo na boca, ela iria trazer seu soldado obediente de volta com uma nova porção de veneno sendo ingerida pela boca, com uma rapidez estranha ela se aproximou do vampiro que arfava com a pele se aquecendo rapidamente. Sua boca pouco carnuda quase tocou os labios secos de Issac caso não tivesse recuado com os olhos fervendo com uma irá contida.
O veneno foi ingerido de imediato estranhando o ato repentino do vampiro.
Meliarte: O que pensa que esta fazendo? Isso e para seu bem, ingrato o que esta acontecendo contigo??
Com o corpo ainda aquecido o vampiro olhou para o demônio com um sorriso minimo nos lábios, era ironia ali presente e ela sabia bem disso.
Issac: Não vou servir de escravo, nao quero machucar novamente Kayla, terá que se contentar comigo desse jeito.
Nunca sentiu tamanha fúria até ouvir a resposta soando em voz fraca e rouca, sem medir esforços ela empurrou o sobrenatural contra a parede o apertando o pescoço, as veias de seu corpo pulsavam na coloração escura denunciando o seu estado nada agradável.
Meliarte: Tolo, continua a minha mercê enquanto estiver fraco dessa maneira, não ouse me desafiar!
Ingeriu o resto do veneno forçando o vampiro o tomar diretamente de sua boca, quando se afastou o viu engasgar sentindo o veneno escorrer pela garganta sendo absorvido pelo organismo, o sangue iria ser contaminado novamente o trazendo de volta ao controle mental sem mais interrupções, que por acaso não sabia da onde tinha surgido.
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Marcada Pelo Vampiro
VampireDesde de pequena sou alertada a ficar longe dos monstros denominados Vampiros, de acordo com a lenda da região onde moro se você for mordida ao menos uma vez! Se tornará sua propriedade sem discussão, para comprovar mais essa lenda , assim que mord...