Pov/Kayla
Meu corpo adormeceu, minha mente acompanhou o todo e não sei como mais fiquei paralisada como em um sonho sem fim onde a caminhada e continua, o cenário mudou em milésimos como se nada não tivesse passado de ilusão, foi quando abri os olhos e sentei com tudo no tecido macio sobre onde estava deitada adormecida.
Meus olhos vagaram ainda sonolentos pelo local onde eu tinha acordado, passaram pelas paredes comuns de cores claras e pelo armário de madeira com falhas nas portas um pouco abertas, meus dedos passaram lentamente pelo tecido onde estava sentada sentindo a maciez e o conforto. Meu corpo não tinha as dores da batalha com Meliarte ou das outras batalhas, o mais estranho foi ouvir alguns pássaros cantando do lado de fora e o som das arvores balançando sobre o vento suave que batia na janela de vidro.
Estava tonta o bastante para pensar que tinha bebido, ou melhor batido com a cabeça com força em alguma coisa solida. Distancie os pensamentos estranhos e encarei a porta que rangeu anunciando a chegada de alguém, pude jurar que meus olhos quase saltaram quando vi em pé segurando o trinco com a delicadeza de sempre a minha mãe,os olhos estavam cansados com pequenas bolsas pretas embaixo dos mesmos alguns fios de cabelo saiam do coque mal feito e as roupas estavam precisando de uma costura com urgência, mas nos lábios fios ainda estava o mesmo sorriso doce de sempre.
Melissa: Filha, meu amor! Vai acabar se atrasando para a aula se continuar ai parada na cama sem se arrumar.
O corpo ficou parado apenas observando a mulher olhando com uma falsa raiva expressa nos olhos, minha cabeça girava sem parar lembrando do dia que descobri estar marcada e minha Mãe assim como meu pai me encararam como se a culpa fosse toda minha e não do acaso, os olhos com raiva ainda não saiam da minha cabeça e era possivel que nunca sairiam, mas agora ela estava ali, como sempre esteve todas as manhãs sorrindo para o sol matutino.
Kayla: Como.....
Um leve riso foi solto dos lábios e acolheu meus ouvidos machucados pelos grunhidos dos demônios altos demais.
Melissa: Surpresa porque consegui acordar primeiro que você para fazer o café? Só quis fazer o café antes! agora, ande senão irá se atrasar para a aula e perdera o café que sua mãe fez com tanto carinho.
Assim que a porta se fechou com o último aviso, Ergui o pulso visualizando a pele branca liza sem marca alguma de arranhados, nem sequer a marca de Zac estava lá, a marca que tanto me acostumei tinha sumido como a névoa. Corri quase tropeçando para o banheiro olhando para o corpo demorando no pescoço onde tinha sido mordida por zac mais de uma vez.
Não tinha sido um sonho, não é?
E se tivesse sido?
Engoli o seco tentando guardar as lagrimas para mais tarde e encaro uma ultima vez o espelho, o grito ficou preso na garganta com o medo que se acumulou no corpo quando una figura pequena como uma crianca apareceu no reflexo do objeto me encerando sorrindo de alguma coisa que presumi ser do meu desespero, o pior foi virar e não ver nada alem do guarda roupas com a porta entreaberta, não sabia se suspirava ou me preocupava, não era normal aquilo.
Fechei minha mão com força contando até dez ate finalmente tomar um banho e me arrumar para supostamente ir para a aula, iria descobrir a todo custo o que estava acontecendo.
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Nunca pensei que voltaria a conversar com meus pais depois de tudo o que ocorreu, da marca de Issac indicando que agora era um mero objeto na posse de um vampiro contra minha vontade, naquele dia lembro de toda a confusão de sentimentos dos chingamentos contidos e da raiva então ter feito uma boa ação e receber o mal de volta, mas o que eu queria? Que o destino que sela meu caminho fosse piedoso e me desse de mão lavada uma coisa boa? Se bem que ganhar uma nova familia foi incrível, costurar laços que não romperiam com facilidade foi tão surpreendente que mal acredito que tudo aconteceu.
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Marcada Pelo Vampiro
VampiriDesde de pequena sou alertada a ficar longe dos monstros denominados Vampiros, de acordo com a lenda da região onde moro se você for mordida ao menos uma vez! Se tornará sua propriedade sem discussão, para comprovar mais essa lenda , assim que mord...