Pov/Raven
Lutar, a muito tempo não reconheço o verdadeiro significado da pequena palavra, depois de anos apenas me esforçando o minimo como se fosse o maximo e segurando as lágrimas dizendo que elas apenas mostravam fraqueza eu acabei realmente fraquezando, me entregando de alma para uma falsa luta e um falso esforço.
Hoje posso dizer que lutar é o que faço para o bem dos outros que dependesse do resultado dessa luta para continuarem vivendo, lutar não é apenas enfrentar alguém corpo a corpo, mas sim ter consciência que posso cair mais sempre tendo esforço para levantar e continuar seguindo.
Meu corpo foi arremessado com apenas um empurrão para longe, o impacto iria causar sérios riscos para minha vida com a velocidade que estava indo contra uma pedra grande, mas felizmente alguem segurou meu corpo absirvendo um pouco do impacto, porém como consequência vindo junto para a queda.
Kayla e eu estavamos ofegante, tendo longos minutos jogados fora em tentativas falhas de conseguir acertar um golpe sequer no demônio. Meliarte era muito diferente dos demais seres obscuros que enfrentamos, a maneira como se movia com rapidez e como atribuía um golpe brincando com nossas caras era inacreditável, de todos os golpes de bastão e tiros de flechas apenas dois acertaram o corpo da Succumbus um do meu bastão que foi interceptado com facilidade por uma das suas mãos, e uma flecha que acertou de raspão a bochecha que por algum motivo ainda sangrava fazendo o sangue negro manchar parte do rosto pálido.
Diferente dela nossos corpos se encintravam cheios de machucados roxos e doloridos, as respirações doiam no peito e me faziam suspeitar que era um dos efeitos colaterais que Sun tinha mencionado, o cansaço fácil nunca fez parte de mim, não digo por Kayla que era humana e tinha muitas limitaçoes em comparação comigo.
Meliarte: Mas já? Não deu nem graça, pensei que seria divertido, mas acabou sendo entediante.
As palavras coçavam para serem ditas em um retruco nem feito,mas estava exausta para dizer ao mínimo uma provocação e aquilo subiu o ódio pelas veias, apenas observei concentrada em encontrar uma fraqueza por mais pequena que fosse, ninguem poderia ser invencível, nem um demônio, não é?
Kayla: Mesmo que pegue nossos sangues, não poderia completar o ritual!
A fala fraca e baixa da humana fez a mulher paralisar no lugar supostamente afetada pela fala da minha amiga, se faltava ingredientes além dos nossos ainda tínhamos chance e poderíamos usar isso ao nosso favor.
Meliarte: Pode me dizer por que eu não poderia, sua humana estúpida?
Virei o rosto fitando a marcada que tinha nos labios machucados um sorriso pequeno que poderia assumir na situação que nós encontravamos, não sabia a loucura que passava na cabeça cheia de fios vermelhos da humana, mas não parecia ser uma coisa boa para nenhum dos lados.
Kayla: Sangue de fada! Se a lua ficar completar e você não estiver com o sangue em mãos, o ritual nunca poderá ser feito, assim ganharemos sem precisar necessariamente te vencer.
De longe eu pude ouvir o rosnado monstruoso do demônio, os olhos pareciam escurecer mais do que o possível e as garras das mãos afinarem ficando semelhante a agulhas afiadas, aquilo cortaria a pele com tamanha faculdade que seria de estranhar. A ruiva estava brincando com fogo,ou melhor estava caminhando até ele com o corpo banhado em gasolina, mas ela estava certa em vista, sem um dia ingredientes a vitória seria nossa.
Meliarte: É como sabe se não estou com o sangue?
Se aquilo fosse um tiro no escuro não esperava estar sendo o alvo por engano.
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Marcada Pelo Vampiro
VampireDesde de pequena sou alertada a ficar longe dos monstros denominados Vampiros, de acordo com a lenda da região onde moro se você for mordida ao menos uma vez! Se tornará sua propriedade sem discussão, para comprovar mais essa lenda , assim que mord...