II

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•Carl Grimes

- NÃO... - Enid grita quando eu aperto o gatilho e a arma dispara. 

Só um grito e um baque foi ouvido depois que disparei. Enid sai do meu lado e vai correndo até o corpo que estava a mais ou menos 30 metros de onde estávamos.

- Por que fez isso?

- Ela não é um zumbi Carl. É uma garota. Eu tinha visto ela mais cedo. Droga me ajuda, ela ainda pode estar viva.

Me aproximei do corpo imóvel da tal "garota" a minha frente e a virei. Seus cabelos eram longos, sua pele estava manchada de barro e com alguns cortes.

- A bala deve ter acertado alguma coisa importante, temos que levar ela. - Enid diz levantando a blusa da garota.

- Eu não estou nem um pouco preocupado com essa garota. Por mim ela morre. Aiii. - gemo depois que Enid me da um tapa no rosto.

- Pega ela e a leve para a comunidade. Ou eu arranco seu outro olho. -  ela ameaça.

_

- Glenn abre o portão. - digo quando me aproximo da entrada da comunidade.

- Quem é ela? Foi mordida? O que você estava fazendo lá fora? - ele questiona abrindo o portão e caminhado até a mim.

- Calma. Ela é uma garota - isso é óbvio - Ela não foi mordida eu que atirei nela sem querer. Fui andar um pouco, não consigo ficar muito aqui dentro mais.

- Ok. Só não saía mais sem falar pra ninguém.

Ele abriu o portão mais ainda e eu fui para a enfermaria. Joanna estava lá. Deixei aquela coisa insignificante sobre a maca e saí.

_

- Filho! - vejo meu pai entrar no quarto e sorrio parando de atirar os dardos na parede.

- Oi?

- A garota que chegou com você, quem é ela?

- Eu não sei. Eu estava sobre o muro e vi algo na floresta, eu fui atrás e pensei que ela era um zumbi e atirei, a sorte dela é que a minha mira está péssima. - digo a ele.

Espero que acredite na minha mentira.

- Hum. Bom, pelo o que a Joanna disse, o tiro acertou a costela, ela vai ficar bem.

_

- Ei Carl. Como ela está? - Enid pergunta.

- Não sei. Tenho que ir tenho mais o que fazer. - digo saindo de perto da enfermaria e indo em direção a minha casa. - Oi Judith.

Pego minha irmã no colo e solto uma risada quando ela tenta falar meu nome. Havia um espelho a minha frente, meu cabelo estava bem maior, acho que  deveria corta - lo. Judith não precisa mais daquilo, agora nós tínhamos a Michonne.

- Carl Grimes. Você vai vir comigo agora. - Enid diz aparecendo na sala da minha casa.

- Mais que merda Enid. Eu não estou nem aí para aquela garota, por mim ela morre. Me deixa em paz.

- Não vou te deixar em paz, vem comigo agora.

Deixei minha irmã no cercadinho e fui atrás dela.

- Ei Joanna, como ela esta? - Enid pergunta para a loira que estava lendo.

- Bom. Eu retirei a bala, mais talvez ela fique com alguma sequela.

- Que tipo de sequela? -pergunto.

- Talvez no andar ou no movimentar do braço. Sua mira está voltando Carl. Podem ir no quarto dela, ela está lendo.

Assenti e fui puxado para ir até o quarto da garota.

- Licença. - Enid diz e nos entramos. - Oi. Sou Enid e esse é o Carl.

Sua expressão mudou quando a me encarou, sua testa estava franzida.

- Oi. Sou April. Onde eu estou?

- Em Alexandria. - digo

- Hum. E por que ainda estou aqui?

- Bom Carl te confundiu com um andante e atirou, eu meio que intervi para não acertar sua cabeça. Você tem que se recuperar.

Ela jogou o livro fechado sobre a cama, e ficou nós encarando.

- Quando vou ir embora?

- Você quer ir embora?

- Enid se ela quer ir, ela vai. Não temos conta com a vida dela.

- Falou certo, garoto que me deu um tiro.

- Mais você não vai conseguir viver lá fora sozinha. Não machucada.

- Eu vivi durante todos esses anos sozinha não vai ser difícil viver o resto da vida do mesmo jeito.

- Quer saber, tchau Enid.

Capítulo postado e eu espero que tenham gostado. Tem muita coisa pela frente...

Tchau

𝐎𝐁𝐒𝐂𝐔𝐑𝐄 𝐖𝐎𝐑𝐋𝐃↬ᶜᵃʳˡ ᵍʳⁱᵐᵉˢOnde histórias criam vida. Descubra agora