HeresReality [COMPLETA E CONCLUÍDA]

HeresReality - 41

-Oi, meu amor. -Ele disse no meio de sua respiração atrapalhada sem parar de me beijar.

-Me chupa. -Ele parou, e arregalou os olhos com um sorriso malicioso e sexy.

-O que? -Ele pediu por mais e eu o fiz.

-Me chupa, Simon, bebe do que fez em mim. -Eu o respondi agarrando em seu cabelo e o fazendo me colocar no chão e descer até meu íntimo, onde coloquei uma perna em cima de seu ombro. -Me faz sentir prazer de novo.

-Com muito prazer! -Ele disse me abocanhando e chupando de mim o que ele já havia colocado.

-Ah! -Eu não parava de gemer, e não me contentava com aquela língua, até que ele leu minha mente e me penetrou dois dedos de uma vez me fazendo gritar alto e puxar ainda mais seu cabelo. -Chega! -Eu disse o puxando para cima e o beijando, sentindo meu gosto em sua boca.

Ele olhou pra baixo e viu meu gozo descer pelas minhas pernas de tanto prazer que ele havia colocado em mim.

-Eu te amo. Por ser tão... Apertada e deliciosa ao mesmo tempo. -Ele disse e agora começava a me beijar. -Eu. Te. Amo. Sua. Tarada. Maluca. -Ele soluçava em meio aos selinhos escaldantes que ele depositava entre mim e em meu corpo.

-Eu também te amo! -Eu disse pegando em seu membro e o punhetando porém sem a intenção de mata - lo de prazer.

-Deixa eu te lavar. -Ele disse pegando o sabonete, vindo pra perto de mim e me lavando como uma mãe que limpa o bebê recém nascido, com todo o cuidado do mundo, e ainda deixando escapar umas dedadas que ele me penetrava e fingia que não era com ele. Eu amo esse cara, ele me entende, me suporta... As vezes é muito abusivo, mas é minha opção querer ama - lo ou não... E é aí que meu coração se encontra em um tremendo estado de vira ou não vira, onde se eu querer fugir dele eu me machuco, e se eu ficar quieta ao seu lado, ele me protege e lá eu consigo refúgio. Lá é minha toca quando chove e eu não tenho onde me proteger, meu abrigo quando tsunamis de sentimentos ruins me afetam e eu preciso de ajuda. Meu crushzinho quando eu preciso justificar meus xamegos de adolescente. Ele é meu tudo, meu amor, minha vida, como algum dia eu poderia imaginar que eu sentiria um amor tão grande assim? NUNCA! E o melhor ainda... É saber que isso tudo é tão recíproco quando se trata dele, quando o nome dele é tocado. Simon, meu amor. Simon, meu anjo... Como eu o amo minha Fortaleza.

(...)

Ele me olhava fixamente como se algo muito ruim ele estivesse prestes a fazer comigo.

-Você está precisando de umas palmadas... Bem grandes! -Ele retirou seu cinto e começou a me agredir inúmeras vezes. Eu pedia pra ele parar, mais ele parecia não me escutar... Cego por algo que eu fiz, ou surdo por alguma coisa que falei. Me sentia culpada por deixa-lo assim, e sozinha por estar apanhando sem ter motivos que eu me lembrasse.

-PARA SIMON, NÃO ME MACHUQUE! MEU AMOR ESTÁ DOENDO!!

Neste momento senti alguém me balançar e uma voz de fundo ecoava meu nome. Abri os olhos assustada e Simon me olhava também assustado. Talvez eu tenha gritado durante o sonho. Talvez eu tenha dado pistas de que eu tenha medo (ou não) de que ele perca o controle e me machuque como ele já fez outras vezes.

-Simon, meu amor! -Eu disse o abraçando e arranhando forte suas costas como um sinal de amor, e símbolo de que eu não queria larga - lo jamais.

-Eu estou aqui meu bem... O que houve minha vida? -Ele disse me abraçando e segurando em meu rosto me fazendo olhar pra ele. -Você estava gritando, coisas do tipo "Para Simon, esta me machucando", Sara o que eu fiz com você? -Ele me encarava assustado, talvez mais assustado que eu.

-Meu bem, foi só um sonho bobo.

-Não Sara... Você disse que eu estava a machucando, e eu não quero fazer isso com você! Nunca! Nunca eu quero te machucar de novo meu bem... Você tem dúvidas disso?

Meu rosto ficou pálido e eu sentia ficar mais gelada. Eu não queria mágoa - lo e mostrar a ele que eu tenho receio (ou não) em nossa relação. Eu não me descontrolo de medo a ponto de fugir dele, eu o amo... Mas talvez ele possa perder a cabeça (ou não). E... Não sei!