HeresReality [COMPLETA E CONCLUÍDA]

HeresReality - 51

-É só falar que não gosta. É só pedir pra mim tirar, não precisa me ofender desse jeito. Seu insensível. -Eu disse meio chorosa e já levando as mãos atrás do pescoço para tira - lo, pois o que eu mais quero é alegrar meu "namoradinho".

-Não meu amor, me desculpa Sara. Eu não... Não queria magoar você. Nunca foi minha intenção meu bem. Se você não quiser. Não tira! -Ele disse abaixando minhas mãos e passando o indicador em meus lábios. -Você está muito linda, mesmo assim. Tenho certeza que vai ofuscar o brilho de qualquer mulher por onde passarmos.

Sorri e me senti mais confortável.

-Então vamos, pois eu já estou morrendo de fome. -Sorrimos e nos beijamos.

(...)

Trancamos a casa e entramos no carro. August não quis levar nenhum motorista ou algo do tipo. Quer que seja uma coisa casual, íntima, preparada somente para os mais próximos e mais amados perto dele.

(...)

Chegamos a grande casa, com uma placa na entrada dizendo:

Casa Do Senhor e Senhora Befternoon's

Ela é muito linda e sofisticada, tem toques cremes e cinzas por toda a parte. Seu jardim esta muito bem podado e suas grandes árvores com folhas secas ofuscam o brilho das flores na relva, mesmo a noite.
Eu nunca havia pisado os pés na casa de minha sogra, mesmo quando namorávamos no passado. A Sra. Andreya e o Sr. Demétrio que sempre foram nos visitar na casa do Gust.

Entramos na grande porta de entrada principal e já avistamos os pais de August deitados a beira da piscina na espreguiçadeira dourada, onde eles insistem em dizer que não. Porém eu tenho certeza de que elas são realmente de ouro puro.

-Nossa, pensei que não vinha meu filho. Achei que Murdeck não quisesse vir. -Amo o jeito da Sra. Andreya de me chamar exclusivamente pelo sobrenome, Andreya sempre foi um amor de pessoa, tanto comigo, quanto com August que sempre foi o filho mais querido. -Gostou da casa?

-Eu quis vir sim, Sogrinha! Sua casa é linda. Até mais do que a do August. -Eu sorri cutucando August, e ele fazendo uma careta.

-É mãe, eu tive que implorar. -Ele sorriu provocativo olhando em minha direção.

Eu e August nos sentamos na espreguiçadeira e ficamos ali... escutando sobre as grandes viagens para a Europa que Demétrio e Andreya já fizeram.

(...)

Ouvimos o ruído do portão a se abrir e lá entrava o carro de Clarke, e ao lado um homem. Não consigo vê - lo direito pois o vidro é blindado, porém eu só acompanhei a falsidade de August, sorrindo a fingir que adora a presença de sua irmã.

-É foda em! -Ele disse entre os dentes num tom onde somente eu pude ouvir.

-Seu falso. -Eu disse sorrindo e acenando para Clarke, Menina mimada do cacete... Não sei como ela não chora com essa feiura ridícula.
E não sabe nem dirigir direito! Faz séculos que ela está tentando estacionar o carro. Olho para trás e Sra. Andreya parece estar contente enquanto o Sr. Demétrio estava entrando para a mansão, parecendo um pouco incomodado.