Capítulo 4

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~ Eliza ~

     ACORDO SENTINDO meu corpo doer

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     ACORDO SENTINDO meu corpo doer. Abro lentamente meus olhos, vejo um homem à minha frente. Ele é médio, pele branca, tem a barriga gorda, cabelos curtos e um pouco grisalhos.

     Tento me mexer, só então percebo que estou amarrada no banco estofado do jato. Minha boca está tapada com uma fita adesiva - o que impede minha fala. Está apenas eu e ele no jato pequeno.

     Começo a tentar me soltar continuadamente, mas é impossível.

     - Shiu, fique quietinha - ele se inclina para frente e puxa a fita adesiva com tudo, minha pele arde.

     - Quem é você? - pergunto com medo.

     - Você deu trabalho, hein, Eliza - ele joga a fita na lixeira pequena ao lado do seu assento.

     O encaro fixamente, estou sentindo tanto ódio.

     - Não me olha assim - ele diz e tira uma arma da cintura. - Isso daqui é para você, caso tente fazer alguma gracinha quando chegarmos no aeroporto.

     Engulo em seco ao ver o revólver tão perto.

     - Para onde você está me levando? - pergunto olhando por cima dos seus ombros.

     Ele ri.

     - Não adianta pedir ajuda ao piloto, ele é um dos nossos - ele diz.

     Baixo a cabeça e choro descontrolada.

     O homem se levanta e solta meus pulsos. Minha pele agradece.

     - Isso, seja boazinha comigo que será recíproco - ele fala, descartando os pedaços de fita adesiva na lixeira.

     MINUTOS DEPOIS estamos aterrisando, me levanto e vou direto para a porta do jato.

     - Não tente nenhuma gracinha, Eliza - o homem tira a jaqueta preta de couro e joga para eu vestir. - Se perguntarem alguma coisa para você quando formos fazer o check-in, você é minha sobrinha e veio a passeio.

     Visto sua jaqueta, ela tem cheiro horrível. Fecho a mesma cobrindo a mancha de sangue da minha mãe que ainda esta no meu vestido.

     - Lembre-se, eu tenho olheiro por todo lado, sei onde seu irmão está e se tentar pedir ajuda... ! - ele encosta o cano da arma na têmpora e finge dar um tiro em si mesmo. - Mato você e te jogo nas montanhas do México, ninguém mais vai saber de você.

     Estremeço ao ouvir ele falar do meu irmão.

     Descemos do jato e entramos na ala de desembarque do aeroporto. Tem muita gente aqui, ando olhando para os lados na tentativa de ver algum olheiro dele.

     - Aqui, querida - ele diz e segura minha mão. Meu corpo treme. - Não precisa ficar assustada, é só um check-in.

     Ele abre um sorriso fraco para a mulher que entra atrás de nós na fila.

VENDIDA - A Menina que precocemente tornou-se mulher - CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora