Capítulo 22

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Eliza ~

    ESTOU CAMINHANDO atrás de Egas

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    ESTOU CAMINHANDO atrás de Egas. Estamos nos Estados Unidos, porém não sei o lugar. Um Audi cinza escuro está parado no meio fio, isso me faz lembrar o Caleb.

    - Se comporta, viu - ele diz baixo, apenas para eu ouvir.

    Um homem alto, pele escura e careca saí do Audi, ele está vestido formalmente. Egas vai até ele, eu apenas o sigo.

    - Bom dia - ele cumprimenta Egas, enquanto abre a porta traseira para mim. - Senhorita.

    - Obrigada - abro o sorriso mais falso da minha vida e entro no banco de trás.

    De uns dias pra cá, as meninas dizem que eu emagreci demais. Tenho tido bastante cãibra muscular, consequência de uma descarga elétrica.

****

    O Audi para em frente a um apartamento enorme. Estou super empolgada vendo os outdoor espalhados por todo canto. Estou em Las Vegas, a cidade proibida. Estou curiosa para saber quem me comprou.

    Pulo do carro e sigo o motorista. Já dentro do elevador, que está subindo rapidamente, me pego desejando grandemente que não seja um velho rico, eles são nojentos.

    As portas se abrem, o motorista me da passagem. Solto uma exclamação aleatória, meus olhos se enchem de lágrimas. Vejo que ele está usando uma muleta, e tem a panturrilha com um curativo grande.

    - Caleb! - corro na sua direção e o abraço fortemente.

    Ele me aperta nos seus braços e beija os meus cabelos. Começo a chorar descontroladamente, um sentimento de culpa cai sobre mim, é como se o efeito da cocaína tivesse passado e toda a sensação horrível se assola sobre mim.

    - Me desculpa - enfio meu rosto no seu peito. - Por favor, me desculpa.

    - Shii, tudo bem, está tudo bem - ele diz, mas há tanta incerteza na sua voz.

    Meus soluços são altos e longos, de tirar o fôlego. Minhas lágrimas molham a sua camiseta preta de mangas longas.

    - Eu não queria fazer isso, mas… - eu precisava socorrer meu irmão. - Me desculpa, por favor.

    Ele me solta e ergue o meu rosto com um leve toque no meu queixo. Resito suas tentativas de ver o meu rosto, a minha maquiagem deve estar toda borrada.

    - Olhe para mim, Eliza - com as duas mãos nas laterais do meu rosto, ele me faz encará-lo.

    Seus polegares limpam as minhas lágrimas.

    - Nada disso é culpa sua, entendeu?

    Balanço a cabeça negativamente diversas vezes.

VENDIDA - A Menina que precocemente tornou-se mulher - CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora