Capítulo 28

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América ~

    MEU CORPO é jogado brutalmente no chão, um chute no abdômen me faz rolar e entrar no alojamento

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    MEU CORPO é jogado brutalmente no chão, um chute no abdômen me faz rolar e entrar no alojamento. Estou ganindo de dor, tenho certeza que a minha pele está roxa, porque eu vim apanhando fortemente desde o salão.

    - Pensou que ia fugir, vadia? - Egas grita, joga o corpo de Luana por cima do meu. - Hã?

    Egas está bufando de raiva. Vermelho. A veia do seu pescoço está saltada. Eu estou com medo, desde que cheguei aqui - há dez anos - nunca o vi desse jeito.

    As meninas gritam, urram de dor, e choram. O alojamento está lotado, todo mundo que fugiu está sendo colocado aqui. Egas e mais alguns homens que nunca vi por aqui estão colocando terror em tudo. Os armamentos são pesados, eles parecem cansados e enraivecidos, provavelmente eles saíram para resolver algum problema, e dos grandes.

    - Todo mundo calado! - ele grita. Rebecca tem o pescoço na mão de um cara japonês. Ela está com medo, chorando e trêmula como um terremoto. - Eu vou dar uma lição para todo mundo. Se por acaso vocês tentarem fugir outra vez, é isso que vai acontecer - em um passe firme e rápido, o japonês aperta o pescoço de Rebecca, segura o seu queixo e vira sua cabeça para trás. O estalo do pescoço de quebrando me faz perder o ar.

    Ela está mole. O oriental joga o corpo sem vida no chão. Meu Deus, é só nisso que eu consigo pensar. Apenas nisso.

    Egas anda entre nós, seus olhos passeiam pelo lugar, com certeza está procurando alguém.

    - Cadê a cadela da Eliza?

    - Fugiu com a Abla - Megan responde imediatamente.

    Eu sinto tanta raiva desta garota. Sinto vontade de socar-lhe a cara.

    - Filha da puta. César, faz uma varredura pela área, ela não deve ter ido muito longe. - Egas manda. - Você tem que aparecer com ela aqui, porque se não a gente está fodido.

    - Sim, chefe - o pau-mandado diz.

    - Espero que vocês tenham aprendido a lição, se não, a família de vocês vão se dar mal, seja em qualquer lugar que ela esteja. Não é, dona América? Acho que você não gostaria de ver a casa dos seus pais pegando fogo.

    Desgraçado, xingo mentalmente.

    - Não - respondo, engolindo toda a minha raiva.

****

    UM ESPARTILHO preto veste o meu corpo. Meus cabelos lisos estão caídos sobre os ombros, meu rosto está carregado por uma maquiagem pesada: sombra preta, batom vermelho-vivo e lápis. Estou no palco dançando sensualmente chamando atenção de todos no local. Nina, a garota nova, também está dançando. Eu a odeio. A música acaba, desço do palco e caminho para o bar.

VENDIDA - A Menina que precocemente tornou-se mulher - CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora