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Contém: morte, uso de drogas, prostituição, estupro, ménage a trois, violência, feminicidio, sexo explícito
Eliza Ferrari é uma garota pobre que morava no interior do Pernambuco juntamente com seus pais. Independente das dificuldades familiare...
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ESTOU AJUDANDO minha mãe, a senhora Parker, a fazer a janta.
- Os detetives não conseguiram nada - minha mãe fala.
Meus pais colocaram dois detetives para investigar o que aconteceu com o meu irmão, mas até agora nada. E ele nem pode desconfiar, senão vai virar uma fera e sentir seu espaço invadido.
- Eu não entendo - ela resmunga. - Não tem lógica nenhuma ele ser baleado do nada.
- Eu sei. - corto os tomates em pequeninos cubos.
Lauren para o que está fazendo e baixa a cabeça.
- A gente almoçou juntos e estava tudo tão bem. Meia hora depois você me liga dizendo que ele sofreu um atentado.
No dia que isso aconteceu, foi Ethan quem me ligou. Nunca me vi tão desesperada como aquele dia. Os bombeiros tentando removê-lo do carro antes que o veículo explodisse, foi doloroso ver meu irmão apagando literalmente, depois da queda no chão.
- Foi estanho para mim também - disse.
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Meu pai e eu estamos arrumando a mesa, até agora nem Caleb e nem a amiga da minha mãe deram sinal de vida.
- O Caleb não vai vir? - perguntei para o meu pai.
- Já liguei para ele. Estava na fisioterapia, mas vai vir - Anthony coloca os descanso de pratos perfeitamente sobre o vidro.
Ouço o interfone tocar, largo o que estou fazendo e vou atender a porta. Grace abre um sorriso fraco para mim.
- Oi, querida - ela me entrega a travessa com mousse de limão.
Grace está linda com o vestido bege, sapatos altos pretos e cabelo preso em um coque alto.
- Não precisava - me refiro ao mousse.
Ela sorri e balança a cabeça negativamente.
- Cortesia - fala.
Nos dirigimos à sala de jantar, a mesa já está posta. Meu pai e Grace se cumprimentam com um aperto de mão e um beijo na bochecha. Lauren e a amiga engatam uma conversa sobre viagens e moda.
- Cadê ele que não chega - olho no relógio de pulso.
