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Contém: morte, uso de drogas, prostituição, estupro, ménage a trois, violência, feminicidio, sexo explícito
Eliza Ferrari é uma garota pobre que morava no interior do Pernambuco juntamente com seus pais. Independente das dificuldades familiare...
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DESÇO do Legacy 500 arrumando as abotoaduras de ônix da minha camisa.
- Senhor Parker - Ethan abre a porta da Range Rover preta para mim.
- Obrigado, Ethan - entro no banco traseiro.
Ele dá a volta e entra no veículo, em seguida saí do Benito Juárez, Aeroporto Internacional do México. Olho a paisagem da costa de Quintana Roo, os prédios altos revestidos de aço e vidro, a pouca vegetação - características de uma cidade urbana.
Ethan entra no Viaduto Miguel Alemán, o trânsito está parado.
- Você deveria ter ido pelo nordeste na Calle Sonora - digo olhando os carros ao lado do meu.
- Desculpe, senhor - ele pede me olhando pelo retrovisor da Range Rover.
Suspiro fundo. Como eu queria estar no conforto da minha cobertura em Upper West Side, mas não, tive que sair dos Estados Unidos para vir resolver a ligação direta financeira com o governo mexicano.
DUAS HORAS depois, Ethan entra no estacionamento da minha cobertura em Polanco.
- Senhor - ele abre a porta do carro para mim.
- Obrigado, Ethan - saio do carro e caminho pelo saguão vazio, em direção ao elevador.
Ethan me segue, carregando minha mala. Entramos no elevador, a máquina começa a subir.
- Sr. Parker - ele estende a mão para o hall de entrada.
Entro e faço questão de me livrar do paletó azul-escuro. Puxo a gravata que quase me sufoca e vou direto para a suíte.
Já dentro do box, deixo a água gelada caminhar pelo meu corpo. Minha pele está arrepiada, mas é exatamente disso que eu preciso. Meus cabelos um pouco grisalhos estão colados na minha testa mas não me importo com isso.
Pego a esponja e despejo o sabonete líquido nela. Começo a me lavar sem pressa alguma, ignoro totalmente o desconforto que sinto com a minha ereção, estou a um tempo sem sexo, o que levou a ejaculação matinal no dia antes da viagem.
Mas não possuo tempo para bel-prazer, preciso manter o legado dos Parkes, preciso continuar fazendo o giro capital mundial ou até mesmo manter a colocação em décima quarta na revista Forbes - como diz o meu pai.
Já limpo e ereto, saio do banheiro com a toalha enrolada na cintura. Caminho para o closet, onde escolho uma roupa confortável para o resto do dia: boxer branca, calça de seda preta e regata de algodão.
Passo a toalha nos cabelos que caem na minha testa, em seguida a jogo no divã.
Deixo minha suíte, e vou atrás do meu MacBook. Com ele em mãos, vou para a sala de estar onde sento-me no sofá em L revestido de veludo cinza e abro as incorporações do Banco Mundial, em outra janela abro a certidão do Palácio Nacional. Quem deveria ter vindo era o meu COO, mas ele ficou cuidando das organizações não governamentais.
