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Contém: morte, uso de drogas, prostituição, estupro, ménage a trois, violência, feminicidio, sexo explícito
Eliza Ferrari é uma garota pobre que morava no interior do Pernambuco juntamente com seus pais. Independente das dificuldades familiare...
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EU REALMENTE parei de trepar com todo mundo. Mas virei a putinha de Egas! Ele trepa comigo todo dia e na hora que ele bem quiser. Para piorar, ainda tenho que ficar abraçada com ele como se fôssemos um casal apaixonado.
Agora, estou sentada ao redor de Abla, juntamente com as outras meninas, exceto Megan, que está parecendo um poste perto da porta. Estamos entediadas demais, eu estou em transe brincando com a seringa de overdose.
- Eliza, guarda isso - Kyara me diz.
Sinto Megan me olhando fixamente. Rapidamente escondo a overdose dentro do sutiã. Eu sei que ela vai contar pra ele.
- Joga isso fora, Eliza - América fala olhando para a janelinha com grade perto do teto.
Nego.
- Isso poderá ser útil futuramente.
- O que você está escondendo aí, Eliza? - Megan pergunta, esticando o pescoço fino.
- Nada. Você está vendo alguma coisa de mais aqui? - pergunto.
Ela me analisa, olha ao redor e depois vai para o seu lugar. Megan ficou ainda mais puxa-saco do ninho de cobras, porque ela está trabalhando com um pintor francês. Ela posa nua e ele a pinta perfeitamente.
- Olha aqui, eu não vou deixar vocês ficarem me desprezando! Não vou! - ela esbraveja.
- Você escolheu isso quando passou para o lado deles. Saiba que pessoas inocentes morreram por causa da sua língua grande! - falo para ela.
- Só estou dançando conforme a música, Eliza! Vocês deveriam fazer o mesmo! - ela grita e volta para perto da porta.
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ESTOU PASSANDO alvejante na parede para limpar o sêmen seco. Como alguém goza na parede? Torço o nariz ao imaginar uma das meninas de joelhos aqui e um velho gordo fodendo a boca dela.
Ainda estou esperando pacientemente por Parker. Mas ele está demorando tanto. Disse que não ia dar tempo de eu sentir saudades, mas ela está me matando aos poucos.
- Você é burra, Antonela? - ouço uma voz familiar vindo do salão.
- Calma. César, faça uma vistoria e veja se não há ninguém andando por aí. - Egas manda.
Rapidamente solto a bucha e corro pelo corredor. Abro a porta de um dos quartos que acabei de limpar, fecho a mesma e me escondo debaixo da cama.
Vejo a porta ser aberta. Um par de sapatos pretos entra no quarto, fica parado por alguns segundos e depois sai, fechando a porta. Espero mais uns cinco minutos. Saio debaixo da cama, abro a porta e verifico o corredor. Está vazio. É possível ouvir a discussão vindo do salão.
