n'A Toca dos Weasley's- O riacho a meia-noite:

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- Xeque-Mate!- Cedrico exclamou e Lena bufou. Havia perdido pela terceira vez consecutiva no Xadrez-Bruxo pelo Cedrico.

- Cansei de perder.- Ela fez uma cara de deboche e se levantou.

- Fracote.- ele rebateu quando ela já estava na sala.

- Sou mesmo!- gritou indo até as escadas. Além de Cedrico e Helena, havia os gêmeos, Liam, Lino e Luna na Toca. Não fazia ideia de onde os outros estavam, por isso checaria o quarto dos gêmeos. Abriu a porta e bufou. Não estavam lá.

Sem paciência, adentrou o quarto que estava hospedada e franziu a testa ao ver que havia um embrulho sobre a cama com uma carta sobre ela. Retirou os tênis e afastou Dougal de seu pescoço. O danado já queria roubar seu colar. Sentou-se e abriu a caixa.

Se deparou com um vestido. Preto, longo de mangas cumpridas, cheio de babados e brilho. Helena franziu a testa e retirou o vestido de dentro da caixa. Não havia nada ali além do vestido. Largou-o dentro da caixa e agarrou a carta.

Cara Helena Granger,
Por aqui eu venho novamente me declarar.
A primeira vez que eu te vi, você chorava. Claro que era um disfarce para conseguir colocar Bombas de Bosta no vagão para atormentar os Sonserinos, mas do mesmo jeito, te achei fofa.

- Fofa.- ela riu enquanto negava com a cabeça e voltou a ler.

A primeira vez que ouvi sua voz, eu senti uma coisa estranha se agitar dentro de mim. E eu afastei esse sentimento mais rápido que uma Firebolt. Eu não poderia estar gostando de uma Granger metida a marota.

Lena riu de novo.

A primeira vez que ouvi sua risada, eu sorri. Era o riso mais contagiante e feliz que eu já tinha escutado, e internamente, eu desejava que fosse para mim.

A primeira vez que você me bateu, eu me senti mal. Você não teria feito o que fez se não se sentisse magoada pelo que eu te disse.

Quando você sumiu, eu chorei que nem um bebê. Helena Granger era terrivelmente chata e convencida, mas era a única pessoa, além do Potter, que respondia a altura e me dava um prazer de discutir.

- Malfoy, você é estranho.- murmurou a ruiva franzindo a testa.

A primeira vez que eu te vi depois que voltou, senti um alívio tão grande que eu não me contive. Eu deixei na cara. E você também deixou.

Helena franziu a testa e buscou nas memórias o dia que o viu pela primeira vez depois que perdeu a memória. Fazia tanto tempo que não se lembrava perfeitamente.

A primeira vez que eu te toquei, senti uma corrente eletrizante passar pelos meus dedos e ir até meu coração. Ali, eu soube que eu gostava de você e que eu queria que você fosse minha amiga e minha confidente.

E quando você disse que não podíamos ficar juntos, meu mundo desabou. Como que o amor não pode sobreviver? Somos jovens e livres!Podemos fazer o que quisermos!

Eu reconheço o quanto diferentes somos e o quanto jovens somos, mas eu continuarei gostando de você. Querendo você ou não. Eu preciso de você, Helena Granger. Você é a luz que me tira das Trevas. Você me torna melhor, Helena Granger. E eu preciso que você me tire das Trevas.

Helena se encontrava em um estado de surpresa extremamente alto. Acabou de ler uma das cartas mais verdadeiras do mundo e ainda se encontrava hesitante sobre aceitar que Draco Malfoy entrasse de cabeça em sua vida.

Admitia, gostava do loiro. Demais, mas não era suficiente. Draco fazia parte de uma família que era unha e carne com Voldemort. Helena fazia parte de uma família que era unha e carne com o movimento anti-Voldemort. Era o típico Clichê de Famílias inimigas e blá blá blá. Helena não gostava disso.

Aꜱ Aᴠᴇɴᴛᴜʀᴀꜱ ᴅᴇ ᴜᴍᴀ ʀᴜɪᴠᴀ ~~> 2° ͏t͏e͏m͏p͏o͏r͏a͏d͏aOnde histórias criam vida. Descubra agora