Helena Granger e os gêmeos que se transformam

662 72 32
                                        

Exatamente 00h00 em ponto, Helena, Fred e Jorge se levantaram do sofá do qual estavam sentados. Não fazia nem 10 minutos que o último aluno da Grifinória subiu as escadas para o quarto.

- Ok, você vai fazer o feitiço?- perguntou Jorge com uma expressão estranha.

- Já fiz.- Disse impaciente, colocando a mochila nas costas.

- Então, vamos logo.- Disse Fred irritado, pegando o mapa do maroto.- Juro Solenemente Não fazer nada de bom.- ele bateu no mapa com a varinha e ele se abriu, escrevendo palavras e palavras rapidamente. Ele analisou o mapa enquanto balançava a perna, parecendo ansioso. Helena confirmou se tudo que precisava estava na mochila e agarrou sua nimbus.- A barra ta limpa.- ele anunciou. Os dois assentiram para o ruivo e deixaram finalmente o local. Desceram para o primeiro andar e depois de pularem as muretas do jardim, desceram o morro até o salgueiro lutador.

Jorge, com um galho, apertou o "botão" que pararia a árvore. Seus galhos rebeldes pararam de se mover violentamente e os três se movimentaram até o buraco da árvore. Escorregaram pelo buraco e assim de pé, avançaram um tanto rapidamente pelo caminho que os levariam direto para A Casa de Gritos, lá no vilarejo.

Subiram pela portinhola e ao escutarem risadas altas e escandalosas, estancaram. Eram os viajantes do tempo.

- Precisamos ir, antes que nos escutem.- murmurou Helena e os dois assentiram. Jorge deu a mão para Helena e eles aparataram rapidamente, ao mesmo tempo que Fred.

Eles bateram com as costas em uma parede de tijolos. A ruiva gemeu, trincando os dentes. Balançando a cabeça, jogou um feitiço ilusório na sua vassoura e na dos outros ruivos.

- Vamos tomar as poções.- ela disse séria, já vendo do outro lado da rua o banheiro público que daria entrada para o Ministério da Magia. Fred apenas a olhou friamente antes de abrir a mochila e pegar o frasco com a poção. Os três se encararam e quando assentiram um para o outro, viraram os frascos dentro de suas próprias bocas.

O bom é que o efeito foi imediato. O ruim? É que doía para caramba.

Os ossos de Helena se alongaram em todos os cantos. Nas costas, nas pernas, nos braços e até mesmo no rosto. Era uma dor horrível e fez os três vomitarem ao mesmo tempo. Helena foi a que mais mudou. Estava uns 10 centímetros mais alta, seus cabelos estavam enormes, seus traços estavam mais finos e um tanto mais doentes. A pele estava bem mais pálida e enrugada que o normal. Ela parecia uma verdadeira bruxa má de contos de princesas.

Fred e Jorge estavam apenas mais velhos, só abandonaram os traços jovens para trás para assumirem algumas rugas aqui e ali. Continuavam bonitos e joviais.

Eles se entreolharam. Fred e Jorge arregalaram os olhos ao olharem para a ruiva. Sua aparência era de total abatida.

- Vamos, não temos tempo a perder.- ela disse enquanto olhava em seu relógio. O acertou e apertou o timer. 2:33:59 minutos começou a contagem em seu relógio. Eles teriam apenas isso para adentrar todas as salas giratórias e pegar um dos vira-tempos. Apenas 2h34 minutos para não ativarem nenhum alarme.

Eles atravessaram a rua pouco movimentada, carregando cada um uma vassoura de limpar chão e uma mochila nas costas. Eram todos inofensivos aos olhos da comunidade trouxa. Adentraram o banheiro sem atingirem a desconfiança de ninguém e cada um entrou em um box, fechando a porta ao passar.

- Colocar os pés na privada, certo?- Ela ouviu um deles perguntar.

- Sim.- o outro respondeu. Estalando a língua no céu da boca, Helena colocou os pés dentro da privada. Seu rosto se franziu em nojo e ela apoiou a vassoura no peito.- Prontos?

Aꜱ Aᴠᴇɴᴛᴜʀᴀꜱ ᴅᴇ ᴜᴍᴀ ʀᴜɪᴠᴀ ~~> 2° ͏t͏e͏m͏p͏o͏r͏a͏d͏aOnde histórias criam vida. Descubra agora