O problema no Ministério da Magia:

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Everardo Bayback suspirou, alongando seus braços doloridos acima da cabeça.

Ser Chefe dos Aurores era complicado. Ah, sim. Era sim. Constantemente precisava avaliar bilhões de relatórios de missões e repassar para o Chefe do Departamento de Segurança Bruxa, que tinha a função de levar adiante para o Chefe do Departamento de Mistérios, que encaminharia para o Chefe de Gabinete do Ministro, que passaria para o Ministro. E tudo isso se repetia com mais outros 10 tipos de relatórios que era uma droga de explicar.

Ele também tinha a função de saber tudo que acontecia debaixo de seu nariz. Precisava saber se não tinha aurores duplos, se não havia rivalidade entres eles, tudo precisava estar nos eixos enquanto ele fosse o chefe dos aurores.

Hoje, particularmente um dos piores dias da semana, ele tinha que designar uma tarefa especial a aurores extremamentes confiáveis e, de certo modo, especiais. Não era qualquer um que deveria saber do que se tratava a missão, não?

E o número de pessoas que sabiam dela eram baixos. Bem baixos.

Se levantou e agarrou as seis pastas finas muito bem arrumadas no canto de sua mesa cheia de papéis encantados. Ele estalou a língua e deixou o escritório com calma, deixando a fumaça do cachimbo que fumava marcasse o caminho que seguia atrás de si.

Ele não achou necessário convocar tantas pessoas. Seriam seis ao todo, todos talentosos e que, de vez em quando, tinham uma rixa das brabas entre si. Caminhou por entre os cubículos, os observando vazios mas bagunçados. Obviamente, já passará das 22h e ele sabia que todos já estavam em suas casas se deliciando com as comidas que seus parceiros faziam, brincando com os filhos que ainda não foram para Hogwarts ou até mesmo escrevendo cartas para os filhos em Hogwarts, os orientando a obedecer e serem boas pessoas.

Soltando um suspiro desanimado, tocou na maçaneta da porta de Sirius Black e girou a mesma para destravar o trinco. Empurrou a porta sem cuidado nenhum e entrou, sentindo-se satisfeito com o silêncio repentino. Então, se virou e encarou aqueles que seriam os responsáveis para localizar e resgatar uma tal de Pedra Temporium em Nova Déli.

- Senhoras, Senhores.- ele sorriu com calma.

- Bayback, chefia, o que nos manda?- perguntou Sirius sorrindo alegre, quase rindo.

- Animado, Black? O que houve, Boas notícias?- perguntou sorrindo por trás do bigode.

- Recebi uma carta de Helena, minha quase afilhada.- ele disse quase rindo, tentando se segurar. Os outros a mesma coisa.- Ela está causando em Hogwarts com Umbridge. Digamos que Umbridge...hum, vai parecer uma galinha por uns dias.- e gargalhou junto com os outros. Bayback riu, não gostava nem um pouco da mulher que era braço direito do Ministro.

- Helena Granger, hm?- ele perguntou e Sirius assentiu.- Passado difícil o dela.- ele murmurou com um sorriso triste no rosto. Sirius assentiu.- Ela lidou bem?- ele perguntou cruzando os braços.- Ao saber da origem, é claro.- completou observando o olhar confuso de Sirius. Sirius o olhou surpreso.- Oras, eu sou um Detetive, Black. Qualquer um que procure o que quer, acha.- o homem mais novo negou com a cabeça.

- De início, acho que ela estava mais animada sabendo que tinha um irmão mais velho que já era próximo dela.- ele disse com calma, brincando com os dedos que estavam pousados em seu colo.- Então, ela começou a se irritar e eu não a culpo, a atenção nele era maior do que nela e bem, Helena não é um exemplo de pessoa quando se tratamos de resolver problemas.- ele franziu a testa e depois a coçou levemente. - Helena gosta de ser amada como qualquer um e gosta de aprontar, não só por diversão como atenção. Ela gosta que saibam que é ela que está causando essas coisas. É como se implorasse por mais adrenalina a cada vez que faz isso.- Sirius pigarreou.- Enfim, acho que ela tem seus momentos baixos e altos.- concluiu e ficou incomodado. Bayback assentiu, ainda mais curioso pela garota do que antes.

Aꜱ Aᴠᴇɴᴛᴜʀᴀꜱ ᴅᴇ ᴜᴍᴀ ʀᴜɪᴠᴀ ~~> 2° ͏t͏e͏m͏p͏o͏r͏a͏d͏aOnde histórias criam vida. Descubra agora