Como tudo começou

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  Durante muitos anos tento me livrar da dor que me consome todo santo dia, aprendi cuidar de quem era importante para mim. Desde que meu pai morreu naquela explosão na mina, meu mundo literalmente caiu, parece que fui quebrada em pequenos pedaços. 

  Meu nome é Katniss Everdeen, moro no distrito 12 e por incrível que pareça para outros, sustento minha família,  a partir do dia que meu mundo caiu sobre meus ombros, como sustento minha família? Antes do me pai falecer, me ensinou a caçar e sou boa, mas não o bastante.

  Acordei e não vi a patinha do meu lado, minha irmã Prim é a pessoa que daria minha vida, olhei em volta e mesmo com o quarto com pouca luz, consegui ver minha mãe a abraçando, fiquei admirado minha mãe e consegui ver o que me diziam, minha mãe realmente era muito bonita.

  Sai discretamente e fui até a floresta antes de ir a escola, esse é o lugar que realmente me acalma, cheguei em casa, tomei café e fui ao quarto e  vi a cabeleireira loira.

— Oi patinha. — a olho encostada na parede do quarto, ela me recebe com o olhar mais brilhante que já vi.

— Oi Kat, não acredito que hoje será meu primeiro dia na escola! — gargalho com sua animação.

— Não acredito que está animada com a escola, patinha? — ela me olha feio o que me fez cair de vez.

— Anda logo que a mãe está te esperando —  como é bom ver Prim feliz, ainda bem que ela não lembra do papai.

Suspiro quando a vejo toda sorridente, o que me fez rir na mesma hora. Coloco minha roupa e vou para a cozinha e penso no quanto deve ter sofrido com a perda, a moto e dou um beijo no topo de sua cabeça o que ela estranhou na mesma hora, já que não sou de demonstrar afeto.

No caminho para a escola encontro a Madge, a considero uma amiga maravilhosa, a única que vale a pena nesse distrito e não é porque ela é filha do prefeito, isso não tem nada a haver, ela é incrível. Saio dos meus pensamentos com seu abraço super apertado.

— HEY!!! Você quer me matar sufocada? — a vejo morrendo de rir ao meu lado.

— Nem venha — diz ainda rindo — você estava distraída, não me culpe.

Ainda me pergunto como essa sem noção tem a capacidade de me fazer rir.

— Com certeza eu vou — me faço de brava, sem sucesso.

— Mudando de assunto, Kat tenho reparado que tem um garoto te olhando muitoooo — reviro os olhos, lá vem ela com isso, AFF.

— Mad, você sabe que não estou interessada e sabe muito bem o porquê!  —Desde que meu pai  morreu não tenho interesse em ninguém — Me Apaixonar não está em meus planos.

— Você não quer saber quem é?  — ela me olha com expectativa.

— Mas, já falamos sobre isso! — sua face ficou triste e um sentimento de culpa me invade — Tá bem!! Quem é?

Dito isso apareceu o Sol em seu rosto o que me fez rir em resposta.

— Peeta Melark!! — diz com um sorriso vitorioso.

— QUEM?! — não pode ser!!

Continua??

Ah meus amores, obrigada. Só vamos como é minha primeira história, comentem o que acharam, o que será que vem?? Não esqueçam de votar. Obrigada tributos.


A que não podia amar - Jogos VorazesOnde histórias criam vida. Descubra agora