A que não podia amar - Jogos Vorazes

De volta ao distrito

Katniss POV

Deus está acontecendo de novo. Beijo atrás de beijo, suas mãos passam pela lateral do meu corpo, um arrepio passa pelo meu corpo seguida de uma corrente elétrica. Não sei o que estou sentindo, minhas mãos corre pelo seu peito indo direto pra a sua nuca no qual pego seu cabelo e o puxo de leve. Suas mãos não ficam atrás, movimentos precisos em lugares estratégicos que me faz arrepiar, o que está havendo? Meu corpo responde perfeitamente aos seus toques. Quebro beijo, meu peito subia e descia rápido, estava em êxtase, Peeta se encontrava da mesma forma. Tento falar mas minha voz saia baixa demais para ser ouvida, só o que ouvia era, Peeta, tentando recuperar seu fôlego, com minhas mãos em cima de seu peito.

— Peeta.

Minha voz saia arrastada em um sussurro, que fez o corpo de Peeta tremer.

— Huuuummm.. – ele geme

Santo tordo, o que foi isso?, Se meu corpo estava quente, com isso ficou em chamas.

— Peeta temos que voltar, minha irmã e minha mãe devem está preocupada comigo e com você também Peeta.

— Sim, você está certa – diz sem olhar no meu olho

— O que há com você? Está passando mal?

Espera! Estou mesmo preocupada com ele?

— Katniss, não quero sair daqui sem saber o que nos somos – me encara suas pupilas estão em um azul escuro

— Peeta eu não sei, tenho um trauma na vida, não sei se é considerado um trauma perder a pessoa mais importante da sua vida.

Segurei minhas lágrimas que ameaçavam cair

— O que aconteceu Katniss? Quer falar?

Sua face está mudou para preocupação, contei tudo o que tinha ocorrido comigo e minha família. Lágrimas saíram como se estivesse segurando o choro a anos. Peeta passa sua mão pelo meu rosto encharcado.

— Calma, prometo nada, nada vai acontecer com você enquanto eu estiver ao seu lado – disse com firmeza

Peeta trás tanta segurança no que fala, me faz acreditar em tudo que diz. Em agradecimento dei um beijo casto, que ele logo retribui.

— Katniss.... Você aceita ser minha namorada, eu sei que é precipitado. Mas não aguento segurar o que estou sentindo, o que sempre senti por você esses anos. – sua voz era de súplica

— Tenho medo de você sair da minha vida como meu pai....

Antes de concluir fui interrompida, ele me fez encara–lo e assim o fiz sem nenhuma resistência

— Não vou te largar, jamais vou fazer isso. Não pense assim.

Olho em seus olhos

— Eu aceito ser sua namorada Peeta

Seu sorriso se abre que ilumina, ele me pega e me coloca sobre seu corpo másculo, rindo demais.

— PEETA!!! – grito — MINHA PERNA!!

—OH! desculpe Katniss, você realizou o meu maior sonho. Obrigada.

Distribuiu beijos sobre meu rosto, o que me faz rir. Peeta me cerca com seus braços, e me beija com fervor não consigo acompanhar e o ar logo me falta

— Peeta – falo sem ar — Calma!

Dito isso logo o faz, me deita ao seu lado deixando minha cabeça em cima de seu braço servindo como travesseiro, e com o outro me cerca. Retribuo cercando meus braços em volta do seu tronco.

— Katniss amanhã cedo voltaremos para o distrito, perdemos um dia de aula e prometi a sua irmã que a levaria sã e salva.

Beija o topo de minha cabeça.

— Está bem!

Com um pequeno momento de silêncio, resolvo falar novamente

— Peeta? Está dormindo?

— Não meu anjo, pode falar

Não sei como falar isso, mas mesmo assim o faço.

— Temos que manter nosso namoro em segredo por ora.

Ele me olha confuso.

— Porque Katniss?

— Tenho que preparar minha família, não é fácil.

— Está bem meu amor, se quer assim, assim será! Agora dorme, amanhã será uma caminhada longa. Eu te amo meu anjo.

Não escuto bem o que ele disse, mas sei que é algo que me fez sentir uma paz que não quero perder.

(...)

Já era manhã sinto um cheiro bom, era Peeta em frente a lareira assando outro coelho do mato, mas o que me chama atenção é na mochila de Peeta, aquilo era pães??

— Bom dia amor! Venha comer, vamos  sair daqui a pouco. Toma um pão, trouxe para você.

Agradeço com a cabeça e me entrega um pão. Na primeira mordida senti meu mundo cair de tanto prazer. Revirei os olhos o que faz Peeta rir.

— Gostou?

— Se eu gostei? Amei Peeta, são de que?

— Queijo – disse orgulhoso — eu que fiz!

— Sério? Amei Peeta.

Depois de comer ensinei a Peeta o caminho de volta, em cima de suas costas perguntei sobre àquela noite, ele me explicou tudo e fiquei horrorizada com o que ouvi. Agradeço muito pelo Peeta ter vindo atrás de mim, se não, não sabia o que era de mim.

Chegando na cerca, peço para que ele olhe em volta se não há pacificadores, passamos pela abertura na cerca e entramos nas costura, pedia a Peeta que me levasse em casa. Quando cheguei vi minha irmã com o rosto vermelho e em volta de seus olhos tinha olheiras. Ela pulou em meus braços, cambaleio para trás e Peeta me segura.

— Cuidado Prim, ela machucou a perna. – diz Peeta

Prim ficou horrorizada ao ver minha perna naquele estado, e chamou pela mamãe, ela chegou às pressas e logo  aparece em total preocupação.

— Filha o que houve??! – ela estava muito alterada e sua preocupação esta a mostra.

— caí de uma árvore e machuquei a perna.

— Venha, sente-se vou tratar disso aqui.

Me viro pra Peeta e o vejo sair, o chamou e ele volta dia atenção para mim.

— Ia sair sem se despedir? Coisa feia Mellark!

Brinco

— Não, eu só... – passa a mão pela sua nuca e me lança um sorriso

— Está bem, te levo lá fora.

Andamos até a frente de casa e ficamos nos olhando de um modo que qualquer um que visse ia estranhar, tenho que manter  as aparências. Ele estava perto demais, fiz um barulho que o fez parar.

— Me desculpe, não consigo resistir a você.

Ele chega perto do meu ouvido, e diz

— Você é linda Katniss, eu te amo muito

Senti minhas bochechas ficarem vermelhas.

— Tchau Peeta! Até amanhã

— até!

Entro em casa e dou de cara com Prim, ela estava com um sorriso sapeca em seu rosto.

— Hey!! O que foi?

Sento no sofá com um pequeno sorriso no rosto. Será que estou apaixonada pelo Peeta?

Continua?????