A Noite pode ser cruel às vezes

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Katniss POV 

 Delly estava terrivelmente irritada, Madge era uma pessoa maravilhosa sempre dava um jeito do Peeta fazer algo que a desagrade, indiretamente é claro. Fazendo perguntas sobre mim que a deixe desconfortável, sei que não posso me sentir bem com isso, mas ela tava dando em cima dele.

 — Então Peeta soube que você é um doce com a Katniss, sempre foi assim? — Madge perguntou dando um piscadela em minha direção, o que me fez rir.

 — Não Madge, nem sempre fui assim — Peeta virou em minha direção e fixou seus olhos azuis nos meus— Katniss mudou a minha vida de um jeito que não sei explicar, sem ela minha vida não tem o menor sentido — ele andou em minha direção e me depositou um beijo casto em meus lábios, me fazendo corar de imediato.  Madge suspirava com a cena, já em outra localidade da loja alguém bufava de raiva — Eu te amo — Peeta falou próximo ao meu ouvido fazendo arrepiar, sua respiração próxima a minha pele me deixava extremamente quente. 

 — Tá legal pombinhos, temos que terminar aqui. Amanhã temos uma festa para ir. — falou Madge aos gritos fazendo Peeta rir.

 Depois de alguns minutos lá na loja dos pais da Delly, saimos de lá, andando em passos largos. Me despedi da Madge prometendo que buscaria ela amanhã para a inauguração do distrito. Com minhas mãos coladas nas de Peeta, falamos sobre como o distrito está mudado, e que há uma possibilidade pessoas de outros distritos virem morar aqui no 12. Chegamos na vila dos vitoriosos, necessariamente na casa de Peeta.

 — Quer entrar Katniss ?— perguntou sem jeito 

— É... Não dá Peeta, minha mãe está me esperando para ajudá-la na coxinha— respondi um pouco nervosa

 — Tá bom Katniss — respondeu, senti que ele está triste novamente e isso me dói profundamente, me corta o coração, tento amenizar a situação pois tenho certeza que o fiz lembrar de sua família. 

 — Ei Peeta — peguei seu rosto e o fiz olhar em meus olhos aproximando seu rosto do meu — Me desculpe, não quis te fazer ficar triste. Eu te amo. — falei em sussurro, indo em direção a sua boca, depositei um beijo em seus lábios. 

Peeta fez questão de aprofundar o beijo, cercou seu braço em meu corpo me trancando e o outro braço passeava pela minhas costas subindo para o meu cabelo, o puxando de leve. O loiro me rodou fazendo meu corpo se chocar contra a entrada de sua casa, jogando seu corpo contra o meu. O padeiro parou o beijo por falta de ar que logo passou para o meu pescoço, o tombo para o lado para dar a ele mais acesso ao mesmo. 

Suas mãos não pararam, ora me apertava, ora passeava pela lateral do corpo me fazendo meu corpo ficar ainda mais quente com cada parte que ele beijava e apertava. O desejava intensamente e sabia que se não parasse agora não conseguiria depois, minhas mãos não estavam paradas, segui no seu ritmo. Suas costas tinha o formato perfeito, seu tronco era forte e másculo, com as pontas de meus dedos sentia cada músculo dele se contrair ao meu toque, sorri por saber que causava essas sensações nele. A minha sanidade já estava se esvaindo a cada beijo que Peeta depositava no meu pescoço. 

 — Deus! Peeta— meu corpo estava começando a ficar trêmulo, Peeta nem me ouviu, pressionava seu quadril no meu me fazendo com que perca minha sanidade de vez — Peeta, Peeta — o chamava, já estava entrando em desespero, não aguentaria aquela situação por muito tempo, por isso o empurrei para que ele parasse. E assim o fez. 

— O que foi? — Peeta estava ofegante, trêmulo e as palavras não saia direito de sua boca vermelha, fixei por um tempo meus olhos ali e logo baixei a cabeça

 — Não podemos fazer isso — falei também ofegante, deslizando meus dedos sobre o meu longo cabelo com a cabeça baixa encostada na parede de madeira — Não agora. 

A que não podia amar - Jogos VorazesOnde histórias criam vida. Descubra agora