A que não podia amar - Jogos Vorazes

O medo que consome

Hey gente desculpa, tô meia focada nos estudos. Kkk tenho uma apresentação musical pra fazer no meio da minha apresentação. #nervosa.
Então desculpem 💔💔
Vamos lá, espero que gostem.
💞💞💞💞💞💞💞
Obrigada. Tô sentindo falta de algumas pessoas nos comentários. Kkk
Vamos lá!!!

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Peeta POV

— Mais rápido!! — gritava — Anda!!!

O motorista acelerou mais, com as mãos no volante ele deslizava pelas ruas perfeitamente. Super calmo. Minha voz junto com as palavras, saiam bruscas, estava a ponto de socar o banco de trás. Katniss? O que aconteceu com ela? Meu filho!!!

— Mais rápido!!! Meu filho e minha noiva estão em perigo!!

No próximo quarteirão, estava em um engarrafamento. Meus olhos arregalados buscavam uma saída, meu corpo já começava a dar sinais de algo estranho, meu coração apertou, tinha que sair daqui e correr para o hotel, como? Entre os carros, um homem baixo com uma motocicleta passara, olhei pelo espelho do retrovisor e por impulso abri a porta do carro e parei o homem.

— Preciso da sua motocicleta, por favor — suplicava — Minha noiva tá passando mal.

Pedia ao garoto que não estava entendendo nada e a voz do motorista ecoou entre o barulho que estava no ambiente.

— Senhor Mellark, entre no carro o sinal vai abrir em segundos — falou calmamente

— Mellark? Peeta Mellark? — o garoto falou retirando o capacete.

— Sim sou eu, por favor eu preciso da sua motocicleta — falei novamente lutando contra algo dentro de mim, o frio já estava instalado na barriga e o desespero se apossava do meu ser.

—Leve, Katniss precisa de você.— concluiu entendendo tudo.

Peguei a moto e pisei forte para ligar a moto.

— Senhor Mellark coloque o capacete — o motorista do carro falou. Mas a essa altura, não estava prestando a atenção em mais nada, minha cabeça estava em um só lugar.

Sem saber nada, acelerei com receio de não chegar a tempo, nunca pilotei um veículo. Expulsei o pensamento de morrer nas ruas da capital. O vento frio fazia com que meu cabelo ganhasse vida, 50, 60, 70km/h a velocidade só aumentava. Já avistava a fachada do hotel, estacionei e disparei sem cumprimentar ninguém. No elevador, apertada os botões um e dois. O ar já me faltava, a gravata incomodava, meu corpo começara a tremer e a sensação de impotência e medo vinha. Deus, Katniss. Passava as mãos no cabelo, abaixando o rosto quente e molhado das lágrimas que caiam aos poucos. O som do elevador anunciava que já tinha chegado no apartamento e assim quase arrombei a porta e a vi. A morena estava se contorcendo de dor.

Haymitch, estava agarrando suas mãos. Dona Clara estava aos prantos, os seus olhos negros fez caminho de encontro ao meu que buscava por uma resposta para tudo aquilo, o desespero que estava comigo, aumentou, Katniss me olhou, ela sabia quais eram meus sentimentos me ajoelhei ao seu lado. Eu sou culpado por tudo isso, não devia ter a deixado sozinha. Meus olhos marejados estava conectado com os dela e assim Katniss segurou meu rosto em apoio, ela realmente sabia o que eu tava sentindo e em como me acalmar mesmo em um momento assim.

—Haymitch, o que aconteceu com ela ? — perguntei com medo do que ela ia dizer.

— Ela chegou normalmente com a Johanna e logo depois começou a sentir uma dor terrível— Haymitch respondeu sem soltar a mão de Katniss.

Os gritos de Katniss ecoavam por todo a sala de estar, aquilo me torturava, mirava seu rosto que estava expressando uma dor que me matava cada vez mais, beijei sua palma trêmula enquanto a mesma gritava. Cada grito que ela dava, era como se mil facas fossem atiradas no meu peito. Haymitch me olhou profundamente logo se pronunciou.