A que não podia amar - Jogos Vorazes

Eu te amo Peeta

E chegamos ao fim 😭😭😭😭
Não sei se o capítulo ficou bom, realmente não sei. Maaaaaaaaaaas está aí.
Agradeço a todas pela paciência comigo. E venho dizer que estou triste e ao mesmo tempo feliz. Pois nosso casal está junto.
Vamos lá
Boa leitura e desculpa os erros.

(◍•ᴗ•◍)❤(◍•ᴗ•◍)❤(◍•ᴗ•◍)❤(◍•ᴗ•◍)❤

Katniss POV

Sorridentes pela primeira vez em muito tempo. Seu braço estava cercado na minha cintura, me senti salva, segura. Effie fez o que eu queria sobre o casamento na igreja, no entanto não poupou esforços para fazer uma festa grandiosa. Não me importei, pois quem estava na minha cabeça era o loiro ao meu lado. Todos festejavam, a música tocara alto pela músicos do distrito doze.

— Atenção! — Effie falava no microfone chamando a atenção de todos — agora é chegada a hora da valsa dos noivos.

Caminhamos até o centro, estava de cabeça baixa, porém não desmanchava o sorriso do rosto. Peeta, depositou sua mão na minha cintura e a outra segurou minha mão no ar. Coloquei meu braço em seu ombro enquanto a outra segurava sua palma.

A música soava.

— Você está magnífica, Katniss — murmurou olhando em meus olhos, o brilho dos seus era evidente.

Não falei nada, apenas sorri de lado.

— Depois, quero te mostrar algo — sussurou em meu ouvido, o que fez percorrer em meu corpo um arrepio. Balancei a cabeça afirmando.

As pessoas miravam cada passo de dança sendo reproduzindo. Peeta afastou de meu corpo e me fez rodopiar. A medida que rodopiava segurando seus dedos, o vestido que era branco começou a pegar fogo. Chamas flamejantes em amarelo e laranja, comecei a entrar em desespero, mas observei que o fogo não estava me queimando viva, o calor era suportável. Vestígios do antigo vestido desaparecera e, nesse momento reconheci o que estava achando familiar no vestido de noiva.

As pessoas abriam a boca chocadas, a música parou, porém não parei de rodopiar até que o vestido estivesse todo em sua coloração negra. Quando o fiz, abri os braços para ver qual foi o resultado. A figura exibia pelo que parecia um pássaro negro, um tordo que avistava toda amanhã na campina. Surpresa, procurei Cinna e lá estava ele, sorrindo em minha direção. Todos batiam palmas para o espetáculo, Cinna recebia todas as reverências, pois todos sabiam que ele era meu estilista. Peeta surpreendido e cada vez mais sorridente, caminhou comigo até a mesa em que Cinna estava. O abracei quase chorosa.

— Esse foi o melhor vestido que você fez, Cinna. Obrigada — falei segurando as lágrimas.

A festa rolou até de manhã. Seis da matina e lá estavamos nós. Dizendo obrigada a todos que compareceram no casamento e assim, apenas, restou Peeta e eu. O loiro me trouxe para mais perto e assim com nossos lábios selados, Peeta sussurou.

— Como havia dito, tenho que te mostrar algo — Falou olhando em meus olhos. Acento positivamente e saímos.

Caminhamos até o limite do distrito, reconheci o caminho quando adentramos a floresta. Parei ao sentir a brisa gélida.

— Peeta — retruquei baixo, olhando meus pés, Peeta me fez levantar o rosto.

—Eu me lembro das lágrimas escorrendo pelo seu rosto, quando eu disse: Nunca te deixarei ir embora — o loiro pegou meu rosto e começou a recitar trechos de uma música, com meus olhos cheio de lágrimas, as lembranças se voltaram para nosso momento, o lago e como seu corpo esquentou o meu quando estávamos expostos ao frio — Apenas feche seus olhos, o sol está se pondo, Você ficará bem, ninguém pode machucá-la agora, Ao chegar a luz da manhã, Nós ficaremos sãos e salvos.