A que não podia amar - Jogos Vorazes

A cabana Parte 2

Uma uma luz vem em minha direção e cada vez que se aproxima não consigo ver o que no outro lado, de repente tudo fica escuro e uma simples luz branca em forma de homem vem em minha direção, ele tem em suas mãos um machado.

— Everdeen, você não vai escapar de minhas mãos – sua voz era como uma grossa e fria o que me fez arrepiar da cabeça aos pés

— Quem é você? APAREÇA! – falo com meu arco e flecha pronto para ser usado.

De repente o homem de corpo firme e alto me prende contra seu corpo tampando minha boca para que não gritasse

— HAHAH! Não adianta, não vai escapar! – diz colocando uma pequena faca em meu pescoço.

Sinto alguém me balançando, não sei exatamente sua voz era familiar, sim era ele ,Peeta. Abro meus olhos e o vejo com olhos vermelhos, cabelo loiro levemente bagunçado ele estava assustado

— O que foi? Katniss? – estavaa preocupado

— Nada, eu só... – meu peito subia e descia rapidamente em busca de ar– ... Eu só tive um Pesadelo, que horas são?

— É Madrugada ainda, se não precisa de mais nada, vou voltar a dormir – se aproxima de mim e dá um beijo no topo da minha cabeça, estranhei o ato

— Peeta, fica aqui comigo por favor, não quero dormir sozinha – falo sem jeito

— Sempre vou está com você Katniss! – há serenidade em sua voz

Tentei me afastar, não consegui. Ele me pega como fizera horas antes na floresta, sinto um desconforto pois ele está sem camisa. Para passar para o outro lado, ele teve que passar por cima não sei porque mas minha respiração começou a ficar acelerada, tentei controlar sem sucesso.

Ele posicionou de lado para que eu tivesse mais espaço, sentia que estava nervoso. Fechei meus olhos tentando pegar no sono, sem êxito. Não consigo dormir, virei meu rosto de lado e o vi lá com olhos fechados, seu rosto era lindo visto de perto, nenhuma das garotas mentiram sobre sua beleza. Perdida em pensamentos me dei conta que ele me olhava, tentei disfarçar virei meu rosto.

Há um ano achava que estava apaixonada, depois daquele dia na chuva achava que conseguia falar com ele, arranjei um pretexto e fui falar com ele para agradecer pelo pão da noite passada, depois que falei com o loiro, foi tão mal educado e grosso que tentei tirá-lo da minha cabeça, meu pai havia sido morto e depois disso fechei meu coração para o amor, jurei nunca ia amar ninguém.

— Katniss? Você tá dormindo? – sussurrou

— Amm... – fingi está dormindo

— Ah desculpa, volte a dormir – como ele é doce, não parece aquele grosso

Finalmente o sono me venceu, os raios de sol anunciava que já era  manhã. Acordei com meu rosto colado ao peito desnudo de Peeta, como isso foi acontecer? Tentei o máximo sair de seus braços que me cercava, ele resmungou e abriu seus olhos lentamente, os olhos azuis era o oceano que queria me perder, o loiro deu um sorriso ao me vê do seu lado.

— Bom dia Katniss – diz ainda com o sorriso no rosto

— Bom dia Peeta– retribui com a mesma intensidade o seu sorriso

— Como passou a noite?

— Bem. – ainda estava presa em seus braços, ele percebeu e me liberou

— Ah desculpe, não sei como isso foi acontecer. – disse um pouco corado

— Tudo bem

— Deixe-me ver sua perna. – olhou com cautela — olha tá melhor que ontem, Katniss você tem que ir lavar direito, não pude ontem,  ainda você corre o riso de infeccionar.

— Tá bem Dr Mellark! – falo com um tom brincalhão

Me apoio na cama, tento me levantar mas não consigo caí de volta na cama.

— Peeta é... – coro na mesma hora — você poderia me ajudar por favor — passo a mão pelo meu cabelo tentando me acalmar

— Esta bem.

Ele se ergueu ficou em minha frente e me apoiei nele, estou muito nervosa espero que ele não note, ele me ajuda até chegar no rio

— Pode me deixar aqui Peeta – Por favor sai daqui, penso — vou sozinha partir daqui

— Não é bom você ir sozinha, mas se é isso que quer, estou aqui perto de precisar me chame. – diz passando suas mãos no seu cabelo já bagunçado

Vejo ele virar de costas, não sei como vou fazer pra tirar essa roupa. Sozinha tento tirar minha calça, mas caio sobre a água, Peeta corre em minha direção

— Você está bem? – novamente sua preocupação era evidente

— Estou sim! – me sinto uma inválida deste jeito, não dependo de ninguém e agora não tenho escolha

— Olha Katniss mesmo que não queira, vou te ajudar, juro que não vou olhar.

— Duvido disso – Gargalho

— Juro que não vou olhar, vai ser difícil pois você é muito linda – fala sem jeito

— Está bem, me ajude.

Ele começa a tirar minha calça com cautela para não machucar minha perna, ele pede para que me apoiasse nele, assim o fiz, com um braço ele me segurou e levantou com facilidade enquanto a outra mão tirava minha calça.

Tirei minha blusa e fiquei com pequenos pedaços de tecido cobrindo meu corpo, ainda apoiada ele cercou meu corpo quase desnudo e me levou para o meio do rio onde a água estava em sua cintura já que era mais alto. Com suas mãos foram para na minha cintura me puxando para mais perto, em um ato automático lancei meus braços em seu pescoço. 

Continua??