Capítulo 14

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Otávio

Estou no meu quarto, quando assinei o contrato foi sem pensar, mas por incrível que pareça eu não me arrependo porque finalmente poderei comprar o remédio para minha mãe.
Meu celular está na minha mão, quero muito ligar para minha mãe e contar as últimas coisas, mas o medo da sua reação é enorme não acho que ela seja preconceituosa no mínimo dirá que isso é uma fase. Não. Ela não sabe que sou homossexual. E com essa notícia para ficar perfeita: estou casado com um homem também.

Casar... já estou casado e ganhei uma viagem para à Itália, minha vida está de cabeça para baixo de um jeito tão bom... herança, viajem, Henry... 
Ele me chamou quando eu estava trabalhado, disse alguma coisa sobre ter ficado feliz por eu ter aceitado assim ele ficaria com o dinheiro é blá-blá-blá... O que percebi realmente foi que o mesmo estava encabulado quase corando queria me dizer algo, talvez desculpas por ser tão estúpido. Não, acho que uma coisa que o Idiota Júnior não faria seria pedir perdão por algo. Meu celular toca. Mamãe. A casa toda está silenciosa e a única coisa audível no quarto é o celular e talvez meu coração saltitando de nervosismo.

- Ah, mãe?- Atendi.

- Oi Otávio aqui é o Jorge, lembra de mim?

- Oi senhor Jorge lembro sim do senhor, aconteceu algo com minha mãe?

- Não, não se preocupe só estou ligando porque sua mãe pediu, ela quer que você venha para um jantar aqui na casa dela, se não estiver muito ocupado com o trabalho claro.

- Não, não eu posso ir sim, quando?

- Sábado?

- Seria perfeito.- Falei.-Tenho que desligar agora preciso dormir tudo bem deseje uma boa noite para minha mãe e boa noite também senhor Jorge.

- Boa noite Otávio descanse.-Desligou.

Suspirei derrotado.
Alguém bate na porta, olhei a hora no meu relógio são meia-noite quem e o que quer a essa hora? Destranquei a porta e um Henry afobado entra sem falar nada e fica andando em círculos dentro do quarto.

- O que está fazendo?-Perguntei baixo.

- Preciso falar com você. Agora.

- Não pode dizer amanhã? Está tarde, idiota.

- Otávio estou aqui passando por cima do meu orgulho para me redimir então pode por favor apenas sentar na cama e me ouvir?-Perguntou rude.

Bufei e fiz o que ele pediu, quanto mais cedo ele falar mais cedo vai terminar.

- Eu sei que foi estúpido o que fiz, eu me senti péssimo você não tem noção Otávio estamos casado e eu quero ter uma relação... boa com você... sei que o que estou falando é tudo muito confuso estou com medo pela primeira vez eu ligo para a opinião de alguém e essa é a sua, não a dos meus pais nem dos meus amigos, é a sua. Quando eu estava fazendo aquilo com a Mandy em todo momento eu estava pensando em você, você era meu ponto de prazer sua imagem rodando na minha cabeça te imaginando ali no lugar dela falando meu nome me deixava com mais e mais tesão...-Ele suspirou cansado- Quero que me desculpe apenas.

- Posso te beijar?-Eu pergunto, me sentia sagaz, eu queria algo dele, para completar algo em mim. Talvez a raiva me domine agora.

Então nos beijamos.  Ele desceu suas mãos para meu traseiro o apertando, gemi entre o beijo.

- Amo mais esse som quando saí da sua boca.-Ele murmura.

- Idiota-Murmuro.

Colocou mais força para apertar meu traseiro, não tinha notado o quanto suas mãos são grandes.

Presente de Casamento (Romance Gay)- MPregOnde histórias criam vida. Descubra agora