Capítulo 27

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Tom Henry

- Bem, você só tem algumas semanas de gravidez talvez seis então seu bebê ainda é um embrião. Em média, seu bebê mede 4 mm acho.- Disse o doutor.

As informações vinham como bombas na minha cabeça a ideia de ser pai ainda é desesperadora muitas perguntas duvidosas de mim mesmo vinham à tona e eu fico inseguro... não serei um bom pai... ou serei?

- Henry?-Otávio me chama

- Sim?

- O doutor perguntou se vamos querer descobrir o sexo do bebê na oitava semana ou vamos esperar até a décima terceira para fazer a ultrassom, o que quer?

- Vamos pelo exame de sangue acho... ele é cem porcento verdadeiro? - Pergunto para o homem de jaleco.

- A sexagem fetal é um exame de sangue com taxa de acerto em torno de noventa e nove por cento. - O médico fala decidido.

- Vamos fazê-lo então.- Otávio sorri.- Doutor quando poderei ir para casa estou aqui há semanas.

- Poderar ir daqui a pouco Otávio só preciso garantir que não há nada de errado com seu filho. Tudo Bem?

- Certo.-Ele concorda

*********

- Muito bem antes de sair quero recomendar algumas coisas...-O doutor começa- Não se esforce muito, porém continue fazendo exercícios leves, tem que comer o que desejar e se vomitar tudo bem apenas retorne com uma vitamina e descanse. Entendeu? Tem alguma dúvida?

- Não eu acho que entendi tudo, obrigado.-Otávio agradece.

- Obrigado doutor eu irei garantir que ele faça tudo.-Falei e ajudei Otávio.

Agora olhando ele em pé percebo que sua barriga já esta bem notável e isso traz uma grande alegria em mim afinal é meu filho ali dentro... os hematomas que ficavam em seu peito e barriga haviam sumido apenas alguns arranhões insistiam em ficar. Nossos olhares se cruzam ele dá meio sorriso e sinto sua preocupação.

- Vamos dar o melhor de nós. Eu vou tentar.-Falei em seu ouvido.

- Vamos sim!

(...)

Chegamos em casa e eu vi a tensão de Otávio ao passar pelo jardim, foi lá que aquele segurança filha da puta bateu nele. O mesmo fugiu depois que a empregada o acertou na cabeça com uma panela de pressão, meu pai chamou o amigo policial dele para ajudar nessa busca. Subimos para o quarto dele e o coloquei na cama, eu realmente não sei o que fazer agora, atendo os desejos dele? Fazemos exercícios?

- Deita comigo?-Ele pergunta me pegando de surpresa.

Tirei meus sapatos lentamente e me deitei ao seu lado ele agarrou minha cintura colocando seu nariz em meu pescoço...
Me sinto tão estranho e completo de alguma fora... às vezes esqueço que casamos por contrato isso pelo dinheiro, ele fez isso pelo dinheiro e eu também. Mas eu não quero mais o dinheiro e o quão irônico isso se torna? Estou aqui deitado com ele pensando apenas nesse bebê que se desenvolve e há pouco pensei se seria um bom pai. Decido que meus pensamentos só estão nele e quanto tempo faz que não o beijo? É estressante, sim, mas bom poder pensar em algo que não tenha limite, pois o dinheiro tem, não sei se o que sinto por Ótavio tem algum limite, prefiro pensar que não. Quero ele, quero ele para o resto da minha vida e se eu tiver que morar em baixo da ponte por isso eu aceito na boa essa condição. Quero meu filho e meu marido junto a mim não importa tendo herança ou não. Agarrei mais o corpo dele e trouxe para mim.

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Otávio

Acordei com um pouco de dor nas costas, mas o doutor disse que isso é normal para uma pessoa grávida. Antes que eu levante Gabi entra no quarto com uma mesinha de café da manhã e vem até a cama a deixando nas minhas pernas.

- Boa tarde-Ela ri.

- Oi Gabi-Sorri- Obrigado por ter salvo minha vida amiga eu nem sei como agradecer e... não lembro bem o que aconteceu você poderia me contar?

- Bem... quando eu saí para o mercado chegando em frente ao local eu coloquei a mão no bolso e vi que tinha esquecido a carteira então voltei para buscar, mas antes eu subi para o quarto para ver se precisava de alguma coisa, mas não estava lá, desci até a cozinha e ouvi alguma coisa no jardim então eu vi aquela cena horrorosa que aquele brutamontes fez eu peguei a primeira coisa que vi e acertei bem na cabeça dele fazendo ele sangrar ameacei chamar a polícia e ele saiu correndo. Você estava desmaiado então chamei a ambulância que logo levou você não consegui comunicar a nenhum dos patrões, mas ouvi seu celular tocando e era sua mãe e falei tudo que aconteceu. Fiquei tão aflita.-Ela coloca a mão no peito.

- Obrigado de verdade. Como recompensa você será a madrinha do meu bebê.-Coloquei a mão ma barriga.

- Você está grávido!-Ela grita- Ai Meu Deus que demais!

- Sim estou grávido e quero que seja a madrinha dele tudo bem?

- Claro que sim! Que emoção!-Ela coloca a mão na cabeça.- Agora acho melhor comer.

Ela iria se retirar do quarto, mas antes que fizesse perguntei se ela sabia onde o Henry estava.

- Não sei dizer muito bem, mas ele e o pai saíram, a patroa deve está agora mesmo no shopping comprando várias coisas de bebês.

- Meu Deus! - Sorri começando a comer.

Os desejos não haviam parado, mas agora eu estou comendo tudo que me oferecem e os enjoos pararam mais apenas as tonturas e o cansaço persistiam. Terminei de comer e coloquei a mesinha na cômoda ao lado da cama me levantando logo em seguida.

(...)

Desci as escadas e encontrei a Gabi na porta falando com alguém que não aceitava ir embora tão cedo. Me aproximei da porta e Mandy está lutando para entrar na casa.

- É com você mesmo que eu quero falar.-Ela aponta para mim.

- Deixe que ela entre Gabi, obrigado.-Pedi e ela deixou.

- O Henry me falou dessa mulher Otávio ela é a bela de uma cobra.-Gabi fala no meu ouvido.


Presente de Casamento (Romance Gay)- MPregOnde histórias criam vida. Descubra agora