Capítulo 24

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Otávio

Dormi mais tempo que o necessário realmente não entendo eu estou ficando muito sedentário. Olhei no relógio e ainda são sete da noite não há sinal de voz pela casa então os donos dela ainda não chegaram. Desci as escadas e entrei na cozinha procurando pela Gabi. Um recado na geladeira foi tudo o que encontrei: "Fui ao mercado rapidinho e volto Otávio... tente não comer tudo que estiver nas panelas". É o que está escrito. Revirei os olhos e aproveitando que não há ninguém na cozinha comecei a olhar as panelas.

A porta foi aberta dela entra o segurança do senhor Tom o mesmo continua com a cara de enjoado e olhar de asco direcionado para mim. Não entendo esse ranço dele comigo.

- O pobretão está roubando comida agora?-Ele fala.

Idiota

- Me deixa.-Murmurei.

- Você está diferente sabia? Acho que anda comendo demais... gordo e inchado parece uma mulher grávida.-Ele zomba.

- Alguém já falou que você é muito idiota?

- Não... já me falaram que sou lindo, sexy, gostoso...

- Quem falou isso foi sua mãe?-Debochei.

- Não... foram as gatinhas que eu peguei... só de lembrar faz meu pau doer.-Ele pega em seu membro.

Que nojo

Deixei as panelas arrumadas e sai para o quintal sentindo a brisa da noite que me faz me sentir mais leve, mas esse momento logo acaba quando sinto a presença do segurança ao meu lado. Ele respira forte perto de mim e isso me deixa incomodado...

- Aonde vai?-Ele segura o meu braço.

- Entrar... solta o meu braço.-Mandei começando a me enfurecer.

- Achei que íamos aproveitar a noite-Ele ri- Que tal tentarmos na casinha de madeira ali-Ele aponta.

- Não! Me solta agora!-Tentei me soltar, mas ele é obviamente muito mais forte que eu.

- Deixe de fazer doce eu sei que você quer o meu pau todo enterrado em você... como você gosta? Rápido e fundo ou devagar e fundo?

Dobrei meu joelho para trás e o levantei com força acertando seus testículos dentro da calça preta, isso fez ele urrar de dor e eu aproveito para correr...

Nunca mais terá filhos...

Minha fuga não dura muito tempo ele conseguiu se reerguer e me puxou pelos cabelos me fazendo cair no chão e gemer de dor.

- Seu veadinho você vai ver...-Ele acerta um chute na minha coxa.

- Arhg!-Me recusei a gritar afinal ninguém iria escutar.

Tentei novamente levantar, mas senti outro chute em minha barriga e essa doeu mais que as outras. Ele gritava alguma coisa, mas a dor me impedia de raciocinar direito.

- Agora você vai aprender a ser homem de verdade!-Ele grita.

Está doendo... tudo está doendo...

Mais chutes foram depositados na minha barriga e peito eu não estou conseguindo respirar muito bem... ele vai acabar me matando se alguém não para-lo.

- O que acha disso em? Você não tem forças nem para se defender! Veadinho imundo...

Minha visão está escurecendo a última coisa que vejo antes de desmaiar é alguém na porta da cozinha olhando a cena.

Presente de Casamento (Romance Gay)- MPregOnde histórias criam vida. Descubra agora