Otávio
Duas semanas depois
Sim, eu havia adoecido, muito, o que nos atrasou e deixou Henry um pouco chateado e um pouco super-protetor. Mas enfim saímos daquele quarto de hotel. Meus sogros, loucos como são, disseram que voar doente não seria uma boa ideia e depositaram mais do que eu imaginei para ficarmos mais tempo que o necessário. Zipo não havia me mandado mais mensagens e de alguma forma eu sabia que ele estava apenas esperando que eu voltasse. E posso ter cometido alguns deslizes quando transei com Henry mesmo estando doente, mas não chegamos a nos beijar. Acho que isso foi na primeira segunda noite? Terceira? Não sei.
A torre de pisa é maravilhosa! O gigante gramado está com algumas pessoas fazendo piquenique ou andando com animais de estimação... Henry olha para tudo com um pequeno sorriso.
- Vamos subir?-Ele pergunta apontando para a torre.
Levantei a cabeça olhando a torre novamente, essa coisa deve ter pelo menos duzentos degraus isso faz meu estômago embrulhar só de pensar! Neguei várias vezes com a cabeça pedindo apenas para ficar apenas no mesmo canto.
Ele bufa.
- Quer um sorvete?-Ele pergunta.
- Quero sim.-Sorri agradecido.
Ele foi andando me deixando no mesmo canto então apenas comecei a olhar ao redor, minha cabeça girou por um momento deixando minha visão turva... me incline para trás e senti alguém segurar meus ombros me ajudando a não cair.
Virei-me achando que era Henry, mas, na verdade, é um homem de cabelos pretos e olhos castanhos, ele usa um suéter branco e parece muito calorento.- O... obrigado.-Sorri envergonhado.
- Não foi nada, está se sentindo bem?-Ele pergunta.
- Sim foi apenas uma tontura.
- Está doente de novo?- Ele cora- Desculpa isso não é dá minha conta...
- Não mesmo.-Henry está atrás de mim.- Aqui.-Ele me entrega um sorvete.- Obrigado por ajudar ele agora pode ir.-Henry diz rude.
O homem a nossa frente fica corado. Quando iria abrir a boca para reclamar com o idiota Júnior escutamos um grito de criança todos olhamos na mesma direção e vimos um menino de cabelos pretos correndo na nossa direção, ele se joga nos braços do desconhecido e o abraça.
- Papai peguei essa flor-Ele entrega a flor para o homem.
- É linda, meu amor.- O pai da criança o beija na bochecha gordinha.
- Seu filho é lindo.-Comento.
- Obrigado.-Ele sorri- Temos que ir.
- Obrigado por me ajudar...-Deixei em aberto.
- Fernando.-Ele estende a mão livre.
- Otávio. Esse é meu marido Henry - Aponto para o mesmo.
- É um prazer conhecê-los, mas tenho que realmente que ir.-Ele saiu.
- Que fofo.-Falo.
- Idiota isso sim.- Henry bufa.
Sinto algo gelado nos dedos... meu sorvete está derretendo então me apresso em comer. Andamos por mais algum tempo e Henry não desmanchou a cara amarrada por nada também não vou perguntar o porque ou pedir desculpas afinal, meu orgulho mais o orgulho dele é igual a nenhum de nós se falamos mais.
- Para aonde vamos agora?-Perguntei.
- Para o Coliseu.-Disse simples.
(...)
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Presente de Casamento (Romance Gay)- MPreg
RomanceOtávio é um homem simples que está até o pescoço com dívidas, se mudou para a cidade para estudar, mas agora o dinheiro está curto e ele está louco procurando emprego. Tom Henry Lamarte Júnior, despreocupação e arrogância caminham lado a lado em sua...