Capítulo 9

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Tom Henry

Calma calma calma...

Meus pais só podem está loucos, eu casa com aquele pobretão? Um homem? Eu não sou gay.

Ou sou? Não sei. Eu quero tanto abraçá-lo às vezes, mas em outras ocasiões eu quero estrangulá-lo, ele me contrária e isso me deixa muito irritado. Odeio ser contrariado. Odeio ele e odeio essa situação que parece ter sido tirada de um conto de fadas qualquer.

Peguei meu celular e liguei para o Tony.

- Fala aí irmão.

- Quero sua ajuda, onde podemos nos encontrar?

- Que tal no shopping?

- Não, muito cheio. Vamos à praça lá está menos cheio essa hora. Então?

- O que você quer afinal?

- Só irá saber se for comigo.

- Chego em meia hora lá.

- Beleza.-Desliguei.

Fui para o banheiro e me olhei no espelho, meus cabelos loiros estão bem penteados e eu estou com a mesma roupa de ontem, acho melhor tomar um banho antes. Um banho quente de preferência.

(...)

O clima está meio mórbido nessa praça, não há quase ninguém o que é um alívio de certa parte mas de outra me deixa no mínimo assustado. Vejo a silhueta de um garoto magro e cabelos longos. Tony.

- Então o que quer? Eu não tenho um baseado.

- Como posso saber se gosto de homens?

- Uau...ahn, como? 

Conto-lhe o que está acontecendo. Ele está franzindo a testa e isso me faz lembrar de quando nos conhecemos há um ano, em uma sala cheia de estudantes, ele era de outra escola, mas acabamos pegando uma amizade legal e apesar de Tony me corrigir sobre assuntos chatos eu ainda preciso dele, eu não o subestimo, na verdade, o admiro, mas ele não precisa saber disso em voz alta. 

- Cara... Então... Eu não sou nenhum... Teste gay, mas... Você acabou de contar que quer ficar perto dele.

Falei?

- Falei?

O vejo assentir. 

Não havia percebido que tinha falado uma coisa dessas. Penso se realmente quero abraçá-lo.

- Sinto... - Engulo a montanha de areia em minha garganta. Dói. - Sinto que ele mexe comigo. Ele é diferente e... Marrento.

- O que mais?

- Sei lá! Não vou começar a elogiar ele aqui. Mas, Tony, ele sabe exatamente o que não fazer comigo e isso me deixa possesso de raiva e, ao mesmo tempo que quero bater nele, quero empurrá-lo na parede e beijá-lo. Eu nunca beijei um homem... Nem mesmo se gosto...

Quando seus lábios tocaram nos meus foi a mesma sensação que um beijo com uma garota. Não. Foi mais... Intenso? Não sei, só sei que reprimi um gemido e algo mais parecido com um rugido. Foi o que achei de início antes dele tornar o beijo voraz, está quente realmente quente, mas não o suficiente eu preciso usar a imaginação. Outra pessoa está me beijando, não Tony, não um desconhecido. Otávio. As mãos dele vão descendo até minha cintura e lá apertam me tratando mais para perto.
Separamos, as mãos dele deixou meu corpo, sinto falta do calor que as mãos dele faziam na minha cintura. O calor... Era imenso, inexplicável.

Meu Deus! Estou ficando louco.

- E então? - Ele perguntou ofegante.

Presente de Casamento (Romance Gay)- MPregOnde histórias criam vida. Descubra agora