Tom Henry
Calma calma calma...
Meus pais só podem está loucos, eu casa com aquele pobretão? Um homem? Eu não sou gay.
Ou sou? Não sei. Eu quero tanto abraçá-lo às vezes, mas em outras ocasiões eu quero estrangulá-lo, ele me contrária e isso me deixa muito irritado. Odeio ser contrariado. Odeio ele e odeio essa situação que parece ter sido tirada de um conto de fadas qualquer.
Peguei meu celular e liguei para o Tony.
- Fala aí irmão.
- Quero sua ajuda, onde podemos nos encontrar?
- Que tal no shopping?
- Não, muito cheio. Vamos à praça lá está menos cheio essa hora. Então?
- O que você quer afinal?
- Só irá saber se for comigo.
- Chego em meia hora lá.
- Beleza.-Desliguei.
Fui para o banheiro e me olhei no espelho, meus cabelos loiros estão bem penteados e eu estou com a mesma roupa de ontem, acho melhor tomar um banho antes. Um banho quente de preferência.
(...)
O clima está meio mórbido nessa praça, não há quase ninguém o que é um alívio de certa parte mas de outra me deixa no mínimo assustado. Vejo a silhueta de um garoto magro e cabelos longos. Tony.
- Então o que quer? Eu não tenho um baseado.
- Como posso saber se gosto de homens?
- Uau...ahn, como?
Conto-lhe o que está acontecendo. Ele está franzindo a testa e isso me faz lembrar de quando nos conhecemos há um ano, em uma sala cheia de estudantes, ele era de outra escola, mas acabamos pegando uma amizade legal e apesar de Tony me corrigir sobre assuntos chatos eu ainda preciso dele, eu não o subestimo, na verdade, o admiro, mas ele não precisa saber disso em voz alta.
- Cara... Então... Eu não sou nenhum... Teste gay, mas... Você acabou de contar que quer ficar perto dele.
Falei?
- Falei?
O vejo assentir.
Não havia percebido que tinha falado uma coisa dessas. Penso se realmente quero abraçá-lo.
- Sinto... - Engulo a montanha de areia em minha garganta. Dói. - Sinto que ele mexe comigo. Ele é diferente e... Marrento.
- O que mais?
- Sei lá! Não vou começar a elogiar ele aqui. Mas, Tony, ele sabe exatamente o que não fazer comigo e isso me deixa possesso de raiva e, ao mesmo tempo que quero bater nele, quero empurrá-lo na parede e beijá-lo. Eu nunca beijei um homem... Nem mesmo se gosto...
Quando seus lábios tocaram nos meus foi a mesma sensação que um beijo com uma garota. Não. Foi mais... Intenso? Não sei, só sei que reprimi um gemido e algo mais parecido com um rugido. Foi o que achei de início antes dele tornar o beijo voraz, está quente realmente quente, mas não o suficiente eu preciso usar a imaginação. Outra pessoa está me beijando, não Tony, não um desconhecido. Otávio. As mãos dele vão descendo até minha cintura e lá apertam me tratando mais para perto.
Separamos, as mãos dele deixou meu corpo, sinto falta do calor que as mãos dele faziam na minha cintura. O calor... Era imenso, inexplicável.Meu Deus! Estou ficando louco.
- E então? - Ele perguntou ofegante.
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Presente de Casamento (Romance Gay)- MPreg
RomanceOtávio é um homem simples que está até o pescoço com dívidas, se mudou para a cidade para estudar, mas agora o dinheiro está curto e ele está louco procurando emprego. Tom Henry Lamarte Júnior, despreocupação e arrogância caminham lado a lado em sua...