Tom Henry
Saindo do aeroporto encontramos meus pais no carro acenando para nós sorrindo.
- Então, como foi a viagem? - Minha mãe pergunta.
- Maravilhosa.- Otávio diz.
- Boa. - Murmuro fazendo Otávio me dar uma cotovelada discreta. - Digo, maravilhosa. - Sorri.
- Vamos para casa vocês parecem casando e hoje teremos um almoço especial para vocês dois.-Meu pai fala.
Seguimos para casa em silêncio, mas um confortante.
(...)
No almoço estava dando tudo certo até que Otávio se retirou da mesa as pressas indo para o banheiro. Olhei para meus pais e eles estavam com o semblante confuso direcionado para mim.
- Ele está assim há dois dias.
- Vamos levá-lo a um médico agora.- Minha mãe fala.
- Ele não quer ir - conto - acho que tem medo de agulhas - Sorrio.
- A decisão será do Otávio.-Meu pai fala.
Minutos depois o ele chega, está com outra camisa provavelmente sujou a que usava. Ele senta na mesa com se nada tivesse ocorrido, mas sente nossos olhos em cima dele.
- Foi apenas um enjoo-Ele finalmente fala.
- Não quer ir ao médico?-Meu pai pergunta.
- Não senhor, está tudo bem. De verdade.-Ele volta a comer.
Todos voltamos a comer. Uma mensagem chega no meu celular fazendo eu logo pega-lo vendo a mensagem de Mandy brilhando na tela.
Temos que nos encontrar agora! Tenho uma surpresa para você.-Mandy
- Henry o que eu disse sobre celular na hora do almoço?-Minha fala.
Bufei e me levantei avisando que iria sair de casa por um tempo, andei até a porta ignorando os gritos e perguntas dos meus pais.
Tentarei acabar com isso de uma vez por todas.
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Otávio
- Onde será que ele foi?- Tom pergunta.
- Esse menino está impossível! - Lauren fala.
- Eu terminei meu almoço - Na verdade, comi apenas a metade do que estava do meu prato- Irei subi, preciso descansar. Licença.
Saí antes que façam alguma pergunta.
- O que está acontecendo com eles?-Ouvi tom falar antes de entrar no quarto.
Suspirei ao trancar a porta. Estou me sentindo tão cansado que mal consigo ficar em pé, me dirijo até a cama e deito tentando achar uma posição confortável.
(...)
Não consegui dormir e estou tentando fazer há uma hora, realmente ficar em casa não está ajudando em nada então... irei sair. Fui até o closet do quarto e procurei uma causa jeans...
- Que merda-Resmunguei.
A calça não cabe mais em mim, desde quando eu fiquei tão gordo? Escolhi outra roupa e finalmente saí. Meus "patrões" não estão então saí antes que aparecessem e fizessem-me perguntas.
Escolhi a rua perto da minha casa para passear... minha casa? Minha ex casa é o correto, pois, já há gente morando nela. A porta branca se abre e dela passa o mesmo homem de dias atrás que ficou me olhando por um tempo, um segundo homem saí ele está de costas, mas eu conheço aquele corte de cabelo ou acho que conheço... Fernando?!
Me aproximei da casa, o homem de maior idade parecia apreensivo com meus passos em direção a eles então entrou apressadamente para dentro, mas não parei de andar até chegar e chamei pelo nome do homem que conheci na Itália.
- Otávio?-Ele pergunta e eu confirmo- Meu Deus! Que mundo pequeno... ahn, você quer entrar?
Eu quero, mas não sinto que deveria...
- Se não for incomodar aceito.-Sorri.
- Não irá incomodar.-Ele vem até mim e abre o portão- Entre.
Entrei. Nada mudado, pelo menos não por fora. Entramos na casa o filho do Fernando está no sofá com outro homem que certamente não é pai dele afinal Fernando disse que o mesmo os abandonou. O homem se levanta do sofá e vem até mim, estendendo a mão e se apresentando Como Colew.
- É um prazer, sou Otávio.-Apertei sua mão.- Oi Júlio!-Me direcionei ao filho de Fernando.
- Oi-Ele fala meio envergonhado.
- Pai não vem cumprimentar meu amigo?-Fernando fala com outro homem.
Então esses são os pais dele...
- Olá.-Ele disse meio seco fazendo seu marido resmungar alguma coisa.-Sou Alfredo.-Ele estende a mão a contragosto.
Já tinha ouvido esse nome.
- Sou Otávio.-Apertei a mão dele.
Quando as palmas se tocaram uma corrente elétrica passar fazendo-me arrepiar.
- Otávio...-Ele diz como se meu nome lhe fosse familiar.
- Se conhecem?-Fernando pergunta.
- Não/sim-Eu e o pai dele falamos.
Olhei confuso para o tal de Alfredo, ele me olha com tristeza, mas eu realmente não estou entendendo nada.
- Eu...
Meu celular toca. Minha mãe.
- Só um minuto por favor.-Atendi o celular e meu dedão esbarrou no viva-voz.
- Otávio? Otávio querido sou eu... podemos conversar? Estou tão arrependida meu amor...
Tirei o viva-voz e coloquei no ouvido, ela pedia para que fossemos conversar com calma qualquer dia desses e eu concordava com tudo antes que ela começasse a chorar. Desliguei e me direciono para a família na minha frente, Fernando e seu outro pai estão olhando para Alfredo que tem lágrimas nos olhos.
- Era sua mãe?- Ele pergunta.
- Era...-Disse meio incomodado com o olhar dele.
- Ela estava triste vocês brigaram?
- Desculpa não quero ser rude, mas isso não é da sua conta.-Falei de cabeça baixa.
- Sua mãe não colocou o sobrenome do seu pai?
Ele conhece minha mãe? E meu pai?
- Colocou, mas não uso com frequência... Otávio Costa...
- D'Liam.-Falamos juntos.
Oi?
Fernando toca o ombro do pai.
- Seu nome é D'Liam, papai.
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Presente de Casamento (Romance Gay)- MPreg
RomanceOtávio é um homem simples que está até o pescoço com dívidas, se mudou para a cidade para estudar, mas agora o dinheiro está curto e ele está louco procurando emprego. Tom Henry Lamarte Júnior, despreocupação e arrogância caminham lado a lado em sua...