Tom Henry
Acordo me sentindo satisfeito com a vida, uma sensação de que está tudo completo e perfeito. Nas minhas transas sempre faltava alguma coisa, mas na noite/madrugada que fiz isso com o Otávio foi como se nada faltasse estava tudo ali, o prazer, a sinceridade e a perfeição. O mesmo está dormindo ao meu lado com o lençol branco cobrindo apenas suas partes seu cabelo castanho está completamente bagunçado parece uma criança fofa. Suspirei e fechei os olhos... casado, essa é minha vida agora tenho uma certa insegurança com isso afinal um de nós pode desfazer o contrato daqui a um ano.
O menor ao meu lado se remexe um pouco na cama abrindo os olhos minimamente e logo os fechando em seguida o quarto está escuro, mas ele parece incomodado com algo.- Está tudo bem?-Pergunto com a voz rouca.
- Ainda está aqui?-Ele pergunta.
- Não, sou uma entidade que está aqui falando com você, o verdadeiro Henry Lamarte está em outro país.
- Idota.-Ele murmura-Achei que iria me deixar no meio da noite.-Ele confessa um pouco desanimado.
- Não faria isso, somos casados-Falei ainda achando essa palavra confusa.
- Isso soa tão estranho não?- Concordei- O que vamos fazer agora?- Perguntou
- Levantar e tomar café da manhã seria uma boa ideia, não?- Perguntei.
No meio do ato ele para abruptamente e se senta na cama fazendo uma cara de dor. Me levantei um pouco e coloquei a mão nas suas costas perguntando o que aconteceu.
- Dor na parte de baixo, você acabou comigo idiota Júnior.-Ele fala sorrindo.
- Terá que se acostumar então pobretão... quero mais noites como essa.-Admiti.
- Veremos-Ele disse e se levantou ainda com uma expressão de dor.- Quero ver quando for sua vez de dar para mim.
- Nem morto eu darei minha bunda a você!-Me exaltei.
- Porque não? Direitos iguais perante o casamento certo?- Ele sorri sarcástico.- Além disso, não é só a dor que nos acompanha a sensação de tesão também vem.
- Nunca.-Continuei a me negar.
- Veremos.
Revirei os olhos e procurei minhas roupas pelo chão do quarto depois avisei do lado de fora do banheiro que iria para o meu quarto e ele concordou então saí de seu aposento. Não soube dizer se ele apenas respondeu porque me não me queria ou simplesmente a resposta voou dos seus lábios. Eu não sei, nem mesmo imaginava que um casamento acompanhava a insegurança, mas com esse... Homem... Me sinto em uma corda bamba, preciso fazer de tudo para não magoá-lo, isso, falo por experiência própria, acaba comigo.
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Otávio
Após terminar meu banho e me vestir para trabalhar desci as escadas e senti o ótimo cheiro de café minha boca salivou instantaneamente então me apressei em descer todos os degraus.
- Bom dia senhor e senhora Lamarte - Cumprimentei meus patrões.
- Bom dia Otávio-Responderam juntos.
- Licença eu vou para a cozinha.-Falei me retirando.
- Não irá tomar café?-Lauren me pergunta.
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Presente de Casamento (Romance Gay)- MPreg
RomanceOtávio é um homem simples que está até o pescoço com dívidas, se mudou para a cidade para estudar, mas agora o dinheiro está curto e ele está louco procurando emprego. Tom Henry Lamarte Júnior, despreocupação e arrogância caminham lado a lado em sua...