Capítulo 2

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Tom Henry

- Está horrível, por acaso você já cozinhou na sua vida?-Gritei com a mulher que fez meu "Café da manhã"

Aquilo está tão horrível que não dá para ser chamado de comida. A mulher está prestes a chorar e eu estou segurando o riso, a cara dela de pobre coitada é impagável.

- Me... desculpe senhor Henry eu achei que estava do seu agrado.

- Pois achou errado! Essa porra está horrível, acho melhor acertar da próxima vez ou vai direto para a rua.

- Irei fazer de novo...

- Não precisa. - Limpei minha boca e se levantei. - Irei comer fora.

Olhei rapidamente para trás e vi a mulher limpar a mesa e limpando as poucas lágrimas. Quando ia abrir a porta ouvi a voz dos meus pais atrás de mim.

- Para aonde vai filho? Você tomou café? - Minha mãe pergunta.

- Você se importa? - Debochei.

Minha mãe esqueceu de mim quando eu tinha apenas três anos e quando eu completei dez, ela lembrou de mim como mágica, nunca mais falei e olhei ela do mesmo jeito. Aconteceram algumas coisas antes disso, mas não é necessário esse assunto agora.

- Não fale assim com sua mãe Henry, ela está querendo apenas saber se você se alimentou, pare de grosseria garoto.

Revirei os olhos e os olhei.

- Estou indo comer fora, a vagabunda da empregada não faz uma comida descente, onde arranjaram essa mulher?

- Não fale assim, ela é uma boa mulher. Eu não ensinei você a ter esses modos, parece uma criança fazendo birra.

- Não enche. - Subi para o quarto e ignorei os gritos deles para mim.

Entrei no meu quarto e tranquei a porta. Odeio essa pegação que meus pais tem comigo, eu tenho dinheiro e vou aproveitá-lo como eu bem entender e eu tenho sim o direito de pisar nas pessoas. O dinheiro sempre deu poder e eu tenho de sobra.

Peguei meu celular e liguei para Mandy, uma garota que é louca de paixão por mim.

- Oi, Henry gatinho, o que foi? - Voz de puta.

- Mandy eu preciso de você e seu carro. Agora.

- O filhinho do papai ficou sem o carrinho foi?- Ela debochou.

- Sem deboche, venha agora e quem sabe a gente possa aproveitar certo? - Usei a voz rouca.

- Claro amorzinho, chego aí rapidinho.

Desliguei a chamada e fui para o closet me arrumar.

********

- Aonde vamos?- Mandy acaba de chegar com o carro.

- Ainda são seis e meia, vamos parar em algum lugar e comer depois aproveitamos.

- Tudo bem. O papai cortou sua mesada também?

- Não enche. - Revirei os olhos.

Seguimos para um restaurante perto de casa, o meu preferido quando era criança e vinha com meu pai.

(...)

- Agora que você já comeu para aonde vai? - Perguntou.

Presente de Casamento (Romance Gay)- MPregOnde histórias criam vida. Descubra agora