Tom Henry
- Está horrível, por acaso você já cozinhou na sua vida?-Gritei com a mulher que fez meu "Café da manhã"
Aquilo está tão horrível que não dá para ser chamado de comida. A mulher está prestes a chorar e eu estou segurando o riso, a cara dela de pobre coitada é impagável.
- Me... desculpe senhor Henry eu achei que estava do seu agrado.
- Pois achou errado! Essa porra está horrível, acho melhor acertar da próxima vez ou vai direto para a rua.
- Irei fazer de novo...
- Não precisa. - Limpei minha boca e se levantei. - Irei comer fora.
Olhei rapidamente para trás e vi a mulher limpar a mesa e limpando as poucas lágrimas. Quando ia abrir a porta ouvi a voz dos meus pais atrás de mim.
- Para aonde vai filho? Você tomou café? - Minha mãe pergunta.
- Você se importa? - Debochei.
Minha mãe esqueceu de mim quando eu tinha apenas três anos e quando eu completei dez, ela lembrou de mim como mágica, nunca mais falei e olhei ela do mesmo jeito. Aconteceram algumas coisas antes disso, mas não é necessário esse assunto agora.
- Não fale assim com sua mãe Henry, ela está querendo apenas saber se você se alimentou, pare de grosseria garoto.
Revirei os olhos e os olhei.
- Estou indo comer fora, a vagabunda da empregada não faz uma comida descente, onde arranjaram essa mulher?
- Não fale assim, ela é uma boa mulher. Eu não ensinei você a ter esses modos, parece uma criança fazendo birra.
- Não enche. - Subi para o quarto e ignorei os gritos deles para mim.
Entrei no meu quarto e tranquei a porta. Odeio essa pegação que meus pais tem comigo, eu tenho dinheiro e vou aproveitá-lo como eu bem entender e eu tenho sim o direito de pisar nas pessoas. O dinheiro sempre deu poder e eu tenho de sobra.
Peguei meu celular e liguei para Mandy, uma garota que é louca de paixão por mim.
- Oi, Henry gatinho, o que foi? - Voz de puta.
- Mandy eu preciso de você e seu carro. Agora.
- O filhinho do papai ficou sem o carrinho foi?- Ela debochou.
- Sem deboche, venha agora e quem sabe a gente possa aproveitar certo? - Usei a voz rouca.
- Claro amorzinho, chego aí rapidinho.
Desliguei a chamada e fui para o closet me arrumar.
********
- Aonde vamos?- Mandy acaba de chegar com o carro.
- Ainda são seis e meia, vamos parar em algum lugar e comer depois aproveitamos.
- Tudo bem. O papai cortou sua mesada também?
- Não enche. - Revirei os olhos.
Seguimos para um restaurante perto de casa, o meu preferido quando era criança e vinha com meu pai.
(...)
- Agora que você já comeu para aonde vai? - Perguntou.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Presente de Casamento (Romance Gay)- MPreg
RomanceOtávio é um homem simples que está até o pescoço com dívidas, se mudou para a cidade para estudar, mas agora o dinheiro está curto e ele está louco procurando emprego. Tom Henry Lamarte Júnior, despreocupação e arrogância caminham lado a lado em sua...