Capítulo Bônus

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Otávio

- Gabi, onde está o Tomaz?-Perguntei.

- No parquinho com o senhor Tom, foram comprar sorvete.

Concordei e subi para o meu quarto, Henry está deitado na cama ainda sem roupa e dormindo tranquilamente. Estamos meio que brigados, estou provocando ele fazendo uma greve de sexo, ele está chateado e às vezes eu o provoco mas nunca acontece nada, ele tem que entender que eu sou versátil e também quero dar prazer a ele dr outro jeito.
Vejo ele se remexer na cama abrindo os olhos lentamente e os colocando em mim, ele levanta e deixa exposto seu maravilhoso corpo atlético e malhado, o cretino também sabe me provocar quando quer. Ele vai para o banheiro, segundo depois escuto o som de água caindo, me virei e comecei a arrumar a cama que dormimos. Ele sai do banheiro com uma toalha na cintura chega em uma proximidade perigosa e fala:- Desistiu dessa ideia de greve de sexo?

Por mais que eu queira muito parar com isso e joga-lo na cama agora mesmo e fazer sexo com ele até o outro dia, não posso, já fui muito fácil para ele durante esses anos e agora quero fazer diferente, pelo menos uma vez na minha vida de casado com ele.

- Não, e não vou desistir enquanto você pelo menos não tentar. - Falo e saio de perto dele.

Ele segura minha cintura, meu corpo se ascende perigosamente tenho que morder o lábio para me controlar. Ele coloca sua boca perto do meu ouvido, sinto sua barba ralando em meu pescoço e me faz arrepiar.

- Tem certeza? Você não sabe o quanto estou louco para colocar você naquela cama e foder você por horas, quero muito escutar você gemendo, ver você implorar por mais até eu gozar em você.

Sinto meu membro enrijecer dentro da calça, sinto o dele sarrar em mim, me virei, estou quase caindo em tentação mas a voz de Tomaz me faz voltar a realidade. Ele está do lado de fora do quarto chamando o meu nome, me separo de Henry piscando para ele e indo a te a porta a abrindo.

- O vovô disse que eu podia comer o sorvete agora, posso?-Ele me mostra um picolé rosa.

- Pode sim mas acho melhor colocá-lo em um copo para você não melar a roupa. Vamos.- Seguro sua mão e o levo para a cozinha.

Chegando na cozinha pego um copinho de plástico e dou a ele. Henry aparece minutos depois já vestido com seu terno azul-escuro e cabelo arrumado para trás. Ele me olha de um jeito estranho, está com raiva mas com desejo ainda.

- Vai dar tchau para o papai.- Falo com Tomaz.

Ele deixa o picolé com o copo em cima da mesa e vai até Henry o dando um abraço demorado e dizendo até logo, vou até ele também e o dou um beijo rápido.

- Até a noite.- Falo.

- Até.- Ele fala arrastado.

********

São quase meia-noite e Henry ainda não chegou, estou sentado na cama balançando a perna rapidamente em sinal de ansiedade e preocupação. Pego o celular ligo para ele, tento uma... duas... três vezes e nada.
Esperei mais um pouco e liguei novamente, ele atendeu mas não falou nada.

- Henry?

- Deixei você preocupado?-Ele ri.

- Seu idiota! Onde você está?

- Em um bar, você não quer fazer sexo comigo mas tem gente que, quer... é muita gente mesmo.

- Não se atreva seu idiota Júnior. Venha para casa.

- Me obrigue. Além disso eu não terminei minha bebida.

- Se você não vir agora para casa eu juro que vou no primeiro bar que vi e fazer sexo com o primeiro cara que me chamar e acredite estou guardando tudo há muito tempo.

Ele desliga. Sei que consegui o que queria, Henry fica possesso só de imaginar eu com outra pessoa então uso isso contra ele às vezes e sempre acabamos na cama, dessa vez acho que não vai ser diferente.

(...)

A porta do quarto é aberta rapidamente e um Henry apressado passa por ela me pegando pelos braços e me fazendo olhar em seus olhos.

- Você não vai a lugar nenhum fazer sexo com nenhum outro, você é meu.-Ele se acalma e aproxima seu nariz do meu pescoço.- Apenas meu.

Fecho meus olhos aproveitando a sensação.

- Só serei seu se me deixar te dar prazer de outro jeito.- Falo.

- Ainda com essa história? - Ele bufa

Me separo dele.

- Tudo bem. Eu faço o que você quer.- Ele se rende.

Meu sorriso mal cabe no rosto quando ele fala isso. Me viro para encará-lo, ele está inseguro mas vou fazer de tudo para que ele se sinta preparado para isso. Tirei minha roupa e mandei ele fazer a mesma coisa, quando já não tínhamos mais nada me aproximo dele o beijando... Ele segura na minha cintura fazendo nossos membros se tocarem já eretos.

- Vou fazer as honras.- Falo me abaixando.

Me abaixo e fico de joelhos o olhando atentamente e ao mesmo tempo colocando seu membro todo na boca, ele revira os olhos e solta um grande gemido, coloco minhas mãos em suas coxas malhadas e faço movimentos de vai e vem rapidamente, Henry segura meus cabelos me fazendo ir mais fundo.

- Caralho, Otávio! Senti falta da sua boca... No meu pau.

Sorri convencido.

Quando Henry goza na minha boca me levantei e pedi para ele ficar na cama vejo novamente seu nervosismo presente mas o assegurei que se ele quiser parar eu paro. Quando ele já estava virado para mim, peguei um lubrificante e a camisinha e coloquei. Passei lubrificante em um dedo e coloquei em sua entrada devagar ele gemeu sofrido, não de dor mas dr incomodo.

Passei em mais um dedo e coloquei também.

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Tom Henry.

Senti seu segundo dedo entrando em mim, não está doendo mas está incomodando muito. Não sei onde estava com a cabeça quando aceitei essa ideia do Otávio. Senti algo mais grosso na minha entrada e agarro os lençóis com força e mordo o lábio fortemente.

- Quer que eu pare? - Ele pergunta.

- Não... continue... vou aguentar...

Ele continua introduzindo seu pau em mim, está doendo para porra! Ele para. Respirei fundo e fiquei parado também, sinto seu abdômen parar nas minhas costas e ele morde minha orelha sussurrando que sou apertado e gostoso...

- Irei me mover.-Ele fala.

- Tudo bem.

Ele começa a estocar devagar e tento acompanhar seu ritmo me movendo também, minutos se passam e ele aumenta a velocidade e bate em minha bunda algumas vezes quando acerta meu ponto de prazer.

- Caralho...-Arfo- Que gostoso... porra...

- Eu falei a você.-Ele fala divertido.

Mais uma estocada profunda acertando minha próstata e me fazendo revirar os olhos de prazer, Otávio passa suas mãos pelo meu peitoral e aperta meus mamilos, ele coloca um dos dedos na minha boca... ele está me levando a loucura.

- Estou adorando foder você.-Ele fala.

- Hãã... estou quase gozando, Otávio...

Ele aperta minha bunda e puxa meus cabelos e assim eu gozo fortemente, minha entrada se contrai apertando seu membro e fez ele urrar de prazer.

- eu... gozei...-Ele arfa.

- Percebi.-Brinco.

Ficamos apenas ali, parados e respirando forte se decidimos ir tomar banho, juntos e no banheiro foi eu quem o fudi e porra estava com falta disso. Fomos deitar e ele fala um eu te amo.

- Ser ativo não é a melhor forma de ter prazer.

- Aprendi isso hoje.

Presente de Casamento (Romance Gay)- MPregOnde histórias criam vida. Descubra agora