Capítulo 25

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Tom Henry

Grávido? Grávido!

- Você sofreu muitos golpes na região abdominal então temos que averiguar melhor a situação entende?

- Sim.-Otávio concorda ainda aéreo.

- Irei deixar vocês projetarem a notícia, licença.-O médico saiu do quarto.

O quarto ficou em silêncio por vários minutos todos os rostos presentes ainda estão chocados... a gravidez masculina não é uma coisa que a gente ver todo dia. Minha mãe, menos chocada, começa a abrir um enorme sorriso e a tagarelar que irá ter um neto.

- Lauren se acalme.-Meu pai pede.

- Como quer que eu me acalme Tom, eu vou ser avó e isso é maravilhoso finalmente!

- Vocês têm grandes responsabilidades pela frente.-Meu pai aponta para mim e para Otávio. - Deixaremos vocês dois conversarem.- Ele pega na mão da minha mãe e saí do quarto.

- Você esperava por isso?-Ele pergunta.

- Não.

- O que vamos fazer?-Ele parece aflito.

- Não sei-Falei sinceramente- Vai querer ter esse filho mesmo?

- Sim, e você vai assumir eu não fiz ele com o dedo.-Ele avisa.

Concordo com a cabeça. Tudo ainda é muito confuso, eu tenho dezenove anos, me caso por contrato e agora terei um filho não poderia ser mais confuso. Não sei cuidar de mim mesmo como poderei cuidar de uma criança? Talvez se eu contratar...

- Não irá contratar nenhuma babá, nós dois iremos cuidar do bebê.-Ele sabia no que eu pensava?

- Não posso.-Falei.

- Como?-Ele repete incrédulo.

- Não posso cuidar de uma criança Otávio eu... não consigo.

- Você nunca tentou como vai saber?- Ele está sério - Tudo bem sentir esse pânico Henry eu também estou assustado, mas sabe porque eu não me preocupo? - Neguei - Porque eu sei que não estarei sozinho nisso.

Sorri.

- Desculpa eu não está em casa quando isso aconteceu. - Pedi sinceramente.

- Você não tinha como saber. Irei explicar...

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Otávio

Depois de narrar o que aconteceu na casa eu pedi a Henry que chamasse seus pais afinal ainda não contei a eles que eu achei meu pai, tenho um padrasto, um sobrinho e um meio-irmão. Ainda quero meu unicórnio...

- Aqui estão eles... pode falar?- Henry entra no quarto com seus pais.

- Bem, um dia antes disso acontecer-Eu apontei para os hematomas- Eu conheci meu pai.-Sorri.

- Seu pai? Mas ele não abandonou você e sua mãe?-Lauren pergunta.

- Sim mas... eu quero ter uma relação com ele. Minha mãe ainda não sabe e não pretendo contar agora, mas, além disso, eu também tenho um meio-irmão e um sobrinho. Henry, você meio que já o conhece.

- Quem?-Ele pergunta.

- Fernando, o rapaz que conhecemos na Itália.

- Uau isso é... esquisito nunca que poderíamos imaginar isso...-Tom fala.

- Nem eu.-Falei bobo.- Vocês poderiam ligar para eles? Eu quero vê-los.

- E sua mãe?-Lauren pergunta.

- Ela me chutou da casa dela, ainda não é o momento por mais que eu queira muito ela não se deu bem quando falei que eu sou gay imagina se descobrir que estou casado e vou ter um filho? Seria demais para ela.

- Entendo... você tem o número do seu pai o do seu irmão?

- Sim o Fernando me falou o número dele...

*******

Vários minutos depois que Lauren ligou para Fernando eles chegam. Meu pai está preocupado e mal consegue falar Fernando não está diferente.

- Gente eu estou bem, mas eu tenho uma notícia para vocês.

- Você vai morrer? Meu Deus! Não não... você tem câncer? É isso?- O desespero de Alfredo me faz querer rir.

- Não não é nada horrível. Eu estou grávido.-Sorri meio com receio.

- Eu vou ser avô novamente? Isso porra!-Ele grita.

- Pai tenha modos-Fernando fala meio constrangido.- Parabéns Otávio eu sei o quanto é maravilhoso agora... e o pai da criança?

- Tudo bem o Henry irá assumir sim esse filho.-Sorri e olhei para ele que estava em um canto do quarto apenas nos observando.

- Sua mãe já sabe?-Alfredo pergunta.

- Ainda não, ela está meio chateada eu contei que sou gay.

- Acho que ela ainda não superou que eu abandonei ela por um homem- Ele coça a nuca- Não sei... estou me sentindo um pouco culpado agora Otávio eu...

- Não se sinta culpado pai.-Sorri e ele me abraçou.

(...)

Estávamos todos conversando animadamente falando sobre o bebê, se é menino ou menina, o enxoval, o chá de fraldas..., mas fomos interrompidos pelo bater da porta e dela passando minha mãe e Jorge que pareciam aflitos. Minha mãe ficou mais branca que papel quando viu o meu pai perto da minha cama de hospital.

Oh céus!

Presente de Casamento (Romance Gay)- MPregOnde histórias criam vida. Descubra agora