Prólogo

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Com as mãos amarradas no alto de minha cabeça, com uma fita de cetim vermelha, sentia toda a extensão de meu corpo se arrepiar, quando eu senti os lábios frios de Natalie tocarem meu colo, e depois meu pescoço, eu ansiava por seu beijo, e a venda em meus olhos, me fazia apenas sentir sua boca passeando calorosamente por meu corpo e isso me deixava completamente louca.

Acompanhei sua língua percorrer minha orelha e senti meu sexo pulsar ao ouvir sua voz, doce, grave e excitante...

—O que você quer, Ana?

—Eu quero você!

—O quanto você me quer?

—Eu quero que você me foda, Natalie!

O som sedutor da sua risada ecoava em meus ouvidos, intensificando ainda mais minha excitação e ansiedade para tê-la dentro de mim. Natalie era apaixonada por brinquedos eróticos e, embora eu estivesse desafiando todas as minhas convenções, nunca imaginei o quão prazeroso seria explorá-los juntas e presenciar a intensidade com que ela os utilizava em mim.

A cada movimento ousado, cada toque provocante, um fogo incontrolável ardia em meu interior. Meu corpo se curvava, implorando por mais, enquanto a conexão entre nós se aprofundava. Cada brinquedo escolhido por ela era uma nova descoberta de prazer, uma experiência além dos limites que eu já conhecia.

—Sua mãos precisam ficar no alto de sua cabeça, entendido?—ela ordenava, e eu não sentia mais seu corpo sobre o meu, apenas balancei a cabeça em forma de obediência.

—Se abra para mim!—ordenou novamente, e eu senti a cama se mexer.

Sentindo a suavidade dos seus lábios percorrendo lentamente toda a extensão da minha coxa, uma onda de prazer intenso percorria meu corpo, fazendo meu sexo pulsar de desejo. Era uma sensação avassaladora, capaz de me fazer contorcer na cama, mas eu permanecia com as mãos firmemente presas acima da minha cabeça, sabendo que Natalie podia ser implacável quando eu a desafiava. No entanto, desta vez, eu a obedecia, pois ansiava desesperadamente por ela, por esse orgasmo que me consumia.

Seus dedos, habilidosos e exploradores, passeavam provocadoramente pela minha intimidade, encontrando o ponto exato de excitação que me fazia gemer de prazer. Sua boca, ávida e faminta, deslizava com vontade e paixão pela minha intimidade, sua língua era uma delícia, suave e molhada, explorando cada centímetro com maestria. Ela tinha o total controle da situação, alternando entre me chupar deliciosamente e me masturbar com seus dedos habilidosos, proporcionando-me um prazer arrebatador. Além disso, ela me presenteava com leves tapas, intensificando ainda mais o meu estado de êxtase e me deixando encharcada de prazer.

—Por favor, Natalie. Use em mim!— supliquei

Eu supliquei tanto e fui atendida, Natalie me puxou pela cintura para mais perto de seu corpo, e eu pude sentir o consolo ajustado perfeitamente nela encostando em mim, em seguida seus dedos novamente me acariciavam antes de introduzir seu brinquedo. Sempre cuidadosa para que eu não sentisse dor, me penetrou vagarosamente no inicio, mas aumentou seu ritmo conforme meus gemidos foram ficando mais alto, eu ainda estava com os olhos vendados e isso me fazia sentir mais excitação, me puxava, me apertava, pois eu estava a deriva dela, ela tinha o controle de meu corpo, e eu era dela, somente dela.

—De quatro! — ordenou— Está tudo bem?— em seguida, perguntou.

Apenas assenti positivo com a cabeça

Ela me penetrou cada vez mais forte, e eu gemia escandalosamente, suas mãos em volta de minha cintura, me puxavam cada vez mais para ela, eu estava perto de gozar, e ela me conhecia tão bem, que já sabia, ela saiu de dentro de mim, e me virou de peito para cima, tirou minha venda e desamarrou o laço do meu punho. Então, eu vi seu rosto, sereno e calmo, me encantei novamente por sua boca deliciosa e vermelha que agora mantinha um sorriso de canto. Natalie era a mulher mais linda que eu já havia visto em toda minha vida, e eu era dela, e eu não sabia explicar que sensação avassaladora era essa que eu sentia quando ela me tocava.

Ela retirou seu consolo da cinta, e desceu até meu intimo, introduziu ele com as mãos, fazendo meu sexo pulsar, e uma sensação deliciosa tomou conta de mim, , eu gemia cada vez mais alto de prazer, eu tinha vontade de segurar sua cabeça, contra minhas pernas, mas ela jamais permitiria que eu a tocasse, era sempre ela que proporcionava o prazer. Me deixando frustrada em certos momentos, pois eu precisava sentir o gosto daquela mulher. Meu sexo pulsou e eu senti o orgasmo mais maravilhoso de minha vida vindo, e assim foi, Natalie me proporcionava um orgasmo devastador, fazendo meu corpo todo se eletrizar diante daquela mulher.

— Precisamos de mais reuniões após o trabalho, Srta Portman.

Vê-la dizer aquelas palavras com aquele sorriso safado em seu rosto me fazia a deseja-la ainda mais, me fazendo querer descobri-la, mas eu sabia que Natalie era um poço de mistério, no qual eu precisava entender e desvendar.  

Descobrindo o Prazer (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora