Ao abrir os olhos percebi um local que com certeza não era meu quarto, o quarto era iluminado, rodeado por janelas de vidros que mantinha a luz do sol dentro do ambiente. Ao meu lado, bom, ao meu lado, descansava a figura mais linda que eu já havia visto. Natalie estava dormindo, provavelmente nem se tocou que estava atrasada para o trabalho, e na verdade, eu também estava. Levantei-me lentamente tirando o lençol, e percebendo que eu só estava de calcinha. Coloquei as mãos nos seios, e fiquei em pé, procurando na poltrona mais próxima alguma roupa que me cobrisse.
— Por que a pressa, senhorita Portman? —A voz de Natalie soou me deixando apreensiva e nervosa.
—Bom dia—respondi—Estamos atrasadas, chefe. — procurava alguma coisa que pudesse tampar meus seios.
—Ah, bem lembrado. Que bom que você lembrou que eu sou a chefe—ela colocou intensidade na palavra chefe.
—Sim.
—Anabelle!—chamou
Ao virar-me, ela estava em pé, totalmente despida, o corpo perfeito estava ali, e eu mal podia acreditar que ele era todo meu. Seu sexo depilado, sua barriga lisa e seus seios torneados e duros era a melhor coisa que eu podia ver naquela manhã. E para ser sincera, era a imagem que eu queria ver pelo resto de minhas manhas.
—Você sempre dorme nua?— perguntei com as mãos tampando os meus seios.
E eu juro que eu queria ter mais duas mãos para esconder meu rosto, pois eu sabia o quanto eu estava nervosa, e consequentemente vermelha.
Ela se aproximou e tocou minhas mãos, tirou elas delicadamente deixando meus seios expostos, e colocando seu corpo ao meu.
—Não precisa ter vergonha. Você é linda, Ana. Eu estou encantada por você.
—Ah, para. Elogiar a submissa não está no contrato, está?
Ela sorriu. Oh céus , eu vou morrer.
—Falando em contrato, eu...—ela disse com um olhar preocupado— eu preciso saber se o contrato foi assinado com sinceridade? Eu sei que eu fui dura com você, e te conheço bem para talvez dizer que...
—Natalie—repousei minha mão em seu rosto—eu assinei por que eu não aguentava mais ficar longe de você. E eu preciso me abrir para coisas novas.
—Tudo bem—seus olhos brilharam
—Agora precisamos ir trabalhar. Você é a chefe e eu sou apenas uma mera funcionaria.
—Eu não vou demitir você. —disse sorridente— Vem, vamos tomar banho.
Ela me conduziu até o banheiro e ao entrar, foi impossível conter minha surpresa. O banheiro era branco com vários detalhes pretos, a banheira branca brilhava a parede com listras brancas e pretas faziam aquele lugar ser mais bonito do que qualquer comodo daquele apartamento, sem falar do tamanho gigantesco, que se fosse medir era muito maior do que o meu quarto.
Entramos no box e Natalie ligou o chuveiro e eu apenas observei a água cair naquele corpo perfeito, e eu me perguntei mais uma vez o que aquela mulher havia visto em mim. Ao virar-se percebeu meu mal jeito, e me puxou para debaixo do chuveiro selando minha boca com um beijo calmo, e intenso. E que cada vez foi ficando mais quente, sua mão segurava meus cabelos, e a outra mão estava em volta de minha cintura, me prendendo em seu corpo, e ela conduziu meu corpo o levando até a parede, me jogando contra ela. Seus lábios desciam até meu pescoço me causando calafrios e excitação.
—Você me deixa doida, Ana.
Ela mordiscou meus seios e depois voltou sua boca até meus lábios, e senti seus dedos descerem até meu sexo que a essa altura estava molhado de tesão. Ela me masturbou e eu gemia como se fosse explodir de prazer.
—Você confia em mim?— Perguntou ainda abaixada.
—Acho que não preciso responder.
Ela pegou minhas duas pernas e levantou em segundos, ela continuava abaixada, porém minhas pernas estavam apoiadas em seus ombros, e minha vagina estava de frente para seu rosto. E meu único apoio era a minha costa na parede e minhas mãos em sua cabeça. Então sua língua começou a trabalhar perfeitamente em mim, eu podia sentir meu corpo todo vibrar a cada sugada que ela dava, e eu só queria ficar ali, recebendo o melhor oral da minha vida, pelo resto de minha vida mortal nesse universo.
Após uma transa inesperada naquele banheiro onde eu moraria muito bem, estávamos de volta a nossa rotina. Acabamos chegando tarde e isso despertou olhares de pessoas curiosas, já que cheguei junto com Natalie na empresa, mas claro, ninguém era maluco de perguntar o porque. Nos despedimos assim que chegamos, Natalie foi para sua sala e eu fui para trás de minha mesa. Ela não saiu para o almoço, e eu acabei almoçando sozinha no refeitório.
"Preciso da minha secretaria em minha sala agora!"
Recebi a mensagem de texto de Natalie, assim que caminhava de volta para minha mesa e não pude esconder o sorriso que se mantinha em meu rosto. Ao adentrar na sala, Natalie estava divina, e quase esqueci que eu que a ajudei a escolher aquele terninho branco e aquela calça jeans super colada. Ela estava posicionada em pé olhando pela enorme janela de sua sala, e assim que eu adentrei, seus olhos se encontram com os meus.
—Me chamou?
—Sim. Quer ir jantar comigo hoje? —disse se aproximando e ficando em frente a sua mesa.
—Jantar?
—Sim. Dessa vez eu prometo que minha cozinheira irá cozinhar. Eu sei que naquele dia que eu fiz o jantar, estava uma coisa horrível.
—Não, estava ótimo.
Ela me puxou e colou seu corpo ao meu, e eu encarei aqueles olhos escuros e brilhantes. Eu estava apaixonada por Natalie Hamilton, e eu sei que isso estava estampado em minha testa. Mas será que ela gostava de mim na mesma intensidade? Eu não queria ser uma tonta e dar algo de mim e não receber nada dela. Eu nem sabia se estávamos namorando. Eu nem sabia se isso era um namoro, ou algo do tipo, o contrato não especificava o tipo de relacionamento . Quer dizer... ele explicava a relação de dominância e que eu não poderia me relacionar com mais ninguém assim como ela também. Então isso era um namoro? Eu estava definitivamente surtando por dentro, e explodindo para perguntar isso. Mas preferi me conter e perguntar isso em outra hora. Senti seus lábios nos meus e isso me levou a uma calmaria maravilhosa.
—Atrapalho alguma coisa?
Ouvi uma voz desconhecida entrar na sala, uma voz feminina, fazendo eu me desprender de Natalie rapidamente, mas ela parecia tão calma. Ao virar-me, uma mulher muito bem vestida nos fitava. Os longos cabelos castanhos caídos em seu busto. o corpo desenhado e os olhos verdes agora me fitavam.
—Não. Mas você poderia bater, não é?—disse Natalie.
—Ah, me desculpa. Eu não sabia que você estava trepando na hora do expediente.
Percebi o largo sorriso de Natalie para ela, e não posso negar que senti um leve incomodo ao ver aquela recepção. Ela saiu de meu lado, e abraçou a garota fortemente.
—Ana—Natalie caminhava em minha direção trazendo a mulher ao seu lado— Quero que você conheça Lexie McCreary, a melhor amiga que alguém pode ter.
Ela não esboçava reação nenhuma ao me olhar, que no caso, seria normal esboçar um sorriso receptivo quando você vai conhecer alguém. Mas ela não, era como se aqueles enormes olhos verdes me analisassem em questões de segundos.
—Prazer, Ana—ela estendeu as mãos com as unhas grandes e bem feitas em um tom preto— a melhor amiga e a melhor ex namorada de Natalie.
"O que? "
Gente, desculpa a demora. Mas estou um tico enrolada no tcc da faculdade. Amanhã vou ter um tempinho melhor e vou me dedicar em alguns capítulos. Abraços.
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Descobrindo o Prazer (EM REVISÃO)
RomanceA magnata Natalie Hamilton, dona de um dos impérios de moda da conturbada família Hamilton, uma mulher elegante e fina, reconhecida por seu elevado grau de narcisismo e sua arrogância, vê suas virtudes serem desconstruídas, após se deparar com a no...