Capítulo 18

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Abri os olhos vagarosamente e senti a dor da claridade que entrava pelo quarto, Benji estava encolhido ao meu lado, lembro que cheguei de viagem e mal conseguimos conversar e logo adormeci de cansada. Natalie me deu um dia de folga, e precisava aproveita-la ao máximo da melhor forma possível. Dormindo.  

—Acorda, bela adormecida—empurrei Benjamin que despertou 

—Me deixa, hoje eu também estou de folga—retrucou voltando para a posição fetal. 

—Então eu irei ao shopping sozinha... 

—O que? —Benji saltou da cama como um animal assustado— Shopping sem, Benji. Não é shopping. 

Gargalhei e levantei-me da cama

—Eu não vou ao shopping, idiota. Vou preparar o café da princesa Benji. 

—Ah, claro. A princesa Benji agradece. 

Na cozinha preparei o café na cafeteira e em seguida nos servi em xícaras coloridas, enquanto sentávamos em bancos rentes ao balcão de mármore na cozinha.  

—Vai, anda. Me conta. 

—Sobre o que? 

—Sobre a Hamilton. Vocês transaram muito na viagem ? 

—Claro que não. Isso só vai acontecer depois do contrato. 

—Você ainda não assinou? 

—Não. 

—Porque não, Anabelle Portman? 

Seu tom parecia bravo

—Por que é da minha vida sexual que estamos falando, Benjamin Copeland.  

Levantei e coloquei a xícara com um resto de café na pia e me encostei no balcão, cruzando os braços  o encarando. 

—Eu não entendo você. Você diz que a quer, mas ainda não assinou o contrato 

—Não é um contrato normal, Benji. É um contrato sexual, onde eu vou me tornar submissa a alguém. 

—Eu sei, eu dei uma lida sobre esse assunto. É uma coisa de louco, sabia? Mas é muito exitante. 

—É por que você não viu o quanto exitante e quente aquela mulher é. 

—Eu estou ouvindo sua vagina pulsar daqui, Ana. 

Sorri e encarei o nada. 

—Eu vou assinar, Benji—disse convicta. 

—Vai? Se eu fosse você eu assinava agora e levaria até a casa dela, ainda são sete da manha. Amo fodas matinais. 

—Você é um pervertido, sabia?

Voltei para pia e lavei minha xícara que ali estava, após uma pausa na conversa, Benji continuou a falar...

—Vai ter uma exposição de arte de um amigo meu hoje no Art Museum. Você poderia me acompanhar já que está de folga.

—Eu não sei. Hoje eu só queria ficar vegetando na cama. 

—Otimo. Passo para pegar você as sete. 

—Eu vou ter que ir, não é? 

—Claro. 

Ele levantou-se e correu até o banheiro, pois voltaria para sua casa e eu continuei lavando a louça e em seguida lancei meu corpo preguiçoso no sofá e liguei a tv em um desenho qualquer. Passei uma olhada rápida por minhas redes sociais, mas nada de interessante prendia minha atenção, a não ser videos de gatinhos miando, e musicas Indie sendo compartilhadas por amigos antigos da faculdade. Pensei sobre tudo o que estava havendo comigo, desse meu novo lado que eu não conhecia. Eu iria assinar aquele bendito contrato, eu não tinha mais duvida sobre isso depois do que houve naquele Iate. Eu precisava senti-la novamente, porém eu faria diferente. Não iria apenas assinar o contrato e iriamos marcar um dia para transarmos. Eu já tinha tudo em mente, e precisaria da ajuda de Benji. 

Descobrindo o Prazer (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora