Capitulo 11

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Eu já estava vestida, minhas mãos suavam e temia que minha maquiagem borrasse, estava impaciente, Natalie estava atrasada dez míseros e torturantes minutos. E se ela desistiu? Claro, deve ter se dado conta da idiota e infantil que sou, e deve ter levado outro mulherão para passar a noite. 

  — Você esta incrivelmente linda, Anabelle— Benjamin me exaltava com as duas mãos na boca, espantado. 

— Não seja ridículo, Ben— disse a ele o cortando, e caminhando até o espelho. 

Ao me observar, reparei que nunca havia me vestido assim, com um vestido preto um pouco acima do joelho, com uma abertura delicada em um lado da coxa, de modelo tubinho, com decote de ombro a ombro de fenda frontal, ele basicamente deixa o  visual elegante e ideal para um jantar a noite, meus cabelos estavam ondulados cheios, mas ao mesmo tempo com todos os fios sentados e alinhados, deixando o toque final para as pontas, a maquiagem leve, mas com um batom vermelho  que fazia minha auto estima ir as alturas. 

— Serio, se eu gostasse de vagina, a sua seria a primeira pela que eu ia me interessar. 

— Mas, que merda, Benji...— sorri ao ver ele falar tal linguajar improprio.    

  — Ah, não seja inocente—  brincou—  se fosse a Natalie comedora e sedutora Hamilton, você não se importaria em ouvir a palavra vagina a noite toda. 

Antes que eu respondesse, fui interrompida por uma buzina que soava la em baixo, acredito que era o carro de Natalie,  dei uma ultima olhada no espelho do quarto antes de sair "É isso ai, garota" falei a mim mesma com o intuito de me tranquilizar e não transparecer o quanto nervosa eu estava. 

—Boa sorte — Ben pegou em minhas mãos e me lançou um olhar carinhoso — você está linda. Arrassa, garota. 

Apenas concordei com a cabeça e lhe retribui com um sorriso tímido, porém confiante. Desci as escadas vagarosamente, aliás meus saltos poderiam me trapacear a qualquer momento, já no Hall, cumprimentei algumas pessoas que passavam por mim, e por fim sai no portão. Ao olhar o carro, notei que não era o mesmo que eu entrará um dia, fiquei receosa, e notei que era uma Maserati, não que eu conhecesse marcas de carro, mas eu tinha certeza que esse era uma maldita Maserati. Ao olhar atentamente, um homem bem vestido  saiu e se colocou a frente a porta do passageiro. Ele vestia terno, seus sapatos brilhavam mais do que meus olhos quando eu via um donuts , a barba ralada não fazia dele um homem feio, pelo contrario, era um dos homens mais bonitos que já havia visto. 

—Senhorita, Portman?—ele se dirigiu a mim formalmente com sua voz grave. 

—Sim—respondi desconfiada. 

—Eu sou Paul, motorista particular da senhora Hamilton, estou aqui para leva-la ate ela. Ela pede desculpas por não poder vim até seu encontro, ela ficou ocupada com reuniões e seu tempo foi apertado. Mas espera sua presença essa noite. 

—Sim. Tudo bem, Paul.

Ele abriu a porta do carro e eu sentei no banco de trás, ele caminhou rapidamente para seu lugar de motorista e em seguida deu partida. Minhas mãos suavam e eu as apertava contra o banco, consequentemente os melando de suor, pensei em trocar algumas palavras com Paul, mas eu estava apreensiva demais para manter uma conversa decente, observei pela janela do carro e estávamos entrando em um dos bairros mais ricos de Seattle , Park Avenue. Mas, é claro que Natalie Hamilton moraria em um bairro desse, o que eu estava pensando? Era um bairro calmo e organizado, com imensos prédios espelhados, e com carros milionários estacionados. 

Paramos em frente a um prédio gigantesco totalmente de vidro, era algo impecável e nem se eu me prostituísse todos os dias, 24 horas por dia eu conseguiria pagar um apartamento desse tipo. Paul, saiu de sua posição, e agora estava em pé abrindo a porta para mim 

Descobrindo o Prazer (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora