Capítulo 6

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Olá! Domingo não teve capítulo, pois não teve como eu postar, já que eu não estava em casa. Bjs e boa leitura!!

    A casa estava cheirando a pizza. Há algumas pessoas no interior da casa, a maioria do sexo masculino. Todos pareciam à vontade comendo suas pizzas, e bebendo refrigerante, e alguns suco. Existiam várias caixas de pizza empilhadas sobre uma velha mesa de carvalho, colocada no centro da sala, especialmente para esse propósito.

Tinha uma lareira, que há muito tempo parecia não ser utilizada. Dois sofás de um amarelo vivo, que doeu a minha visão. O piso de madeira parecia recém polido.

Meus olhos vasculharam o local, buscando algum indício que um diretor famoso de Hollywood morava aqui. Mas era tudo muito simples, desde o sofá a televisão de 21 polegadas. Não fui na cozinha, já que Dylan me guiou até o quarto de sua irmã.

Olhei para trás, em busca de Peter e Tiffany. Eles ficariam bem sem mim? Quero dizer, eles conseguiram ficar no mesmo ambiente sem se alfinetarem? Já tínhamos causado confusão demais. Não precisamos causar mais uma. Não sabia qual era a real impressão que estávamos passando para Dylan.

Enquanto passávamos pelo corredor, Dylan lançou um rápido olhar sobre o ombro.

Um olhar misterioso, ele parecia buscar respostas em seu interior. Parei em frente a uma porta, quando ele me lançou novamente aquele olhar. Dylan me reconhecia? Estava guardando um momento a sós comigo para poder finalmente jogar isso na minha cara? Ponderei nessa ideia por um momento. Mas o que ele poderia fazer comigo com várias pessoas em sua casa?

Pensei que Dylan também poderia ter oferecido roupas para Peter, que também estava molhado, mas só ofereceu para mim. O que me deixava terrivelmente desconfiada.

Esfreguei as mãos uma na outra, sentindo frio. Ele parou também, passando os dedos pelo cabelo escuro.

— Está com frio? Se estiver, eu posso ligar o aquecedor. — Perguntou ele, a voz beirando a sutileza.

— Obrigada. Mas não precisa. Estou bem. Apenas preciso trocar de roupa.

O corredor possuía três portas. A que ficava no final dele, provavelmente era o banheiro. Tinha essa que eu estava parada em frente, e outra a dois passos adiante. Qual das duas era o quarto dele? Provavelmente aonde eu estava parada em frente. Já que ele me guiou até a outra porta.

Ele fechou a mão, a levando no ar, e deu duas batidas de leve antes de chamar pelo nome da garota.

— Anne. — Esperou por alguns segundos pelo pronunciamento da garota, mas ela não respondeu do outro lado. Dylan suspirou e tentou mais uma vez. — Anne! — Nenhuma resposta novamente. Tentou abrir a porta, mas estava trancada a chave. — Espere aqui. — Disse e se dirigiu até a outra porta.

A abriu, e entrou deixando ela escancarada, me estingando a entrar atrás dele. Mas eu tinha que me controlar. Eu não podia agir como uma lunática.

Mas as perguntas davam voltas em minha cabeça: Será que o meu velho roteiro estaria guardado ali, ou em um arquivo no seu computador? Ele teria um computador no quarto? Ou talvez as outras duas portas fechadas da casa seja o escritório particular dele, onde ele engana as pessoas usurpando dos seus trabalhos. Dei um passo adiante, tomada pela curiosidade e a sensação de saber que eu estava tão perto.

Será que o meu nome estava no arquivo dele? Provavelmente não. Se estivesse eu não estaria aqui hoje.

Provavelmente ele é aquele cara que pronúncia uma mentira tantas vezes que acaba acreditando que ela é verdade. Como o fato de ele ter sido capaz de criar o roteiro do filme que o levou a fama.

Dylan Turner (Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora