Capítulo 6

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Naquela noite Nilce mal conseguiu dormir de tanta ansiedade. Horas antes quando contará a novidade para seus pais, pudera ouvir a felicidade no timbre de voz de seu pai, que pode suspirar mais aliviado.
Não importa o que acontecesse. Ela iria se agarrar a aquele emprego com unhas e dentes. Precisava do dinheiro... Precisava muito do dinheiro.
- Ai, eu estou nervosa!
- Sapeca, eu que vou começar a trabalhar, não você. - Nilce disse divertida
- Eu sei. - a morena disse roendo as unhas – Mas mesmo assim eu estou nervosa.
- O que você acha vermelho, ou preto ? - Nilce perguntou levantando dois modelitos sociais, dignos de uma secretária.
- Preto. - Sapeca disse com tom de entendida – Assim, você não chama muito atenção no primeiro dia.
- Okay, preto. - ela disse caminhando até o roupeiro.
- você terá que comprar mais alguma modelitos. - Sapeca lha advertiu enquanto olhava o restando das roupas.
- você sabe que não vou gastar dinheiro com coisas fúteis.
- Roupas não são coisas fúteis... - a morena fez uma pausa e acrescentou – Nem sapatos.
- Sapeca! - Nilce disse nervosa – Quer me deixar insegura? - a morena negou com a cabeça – Então me incentive! - ela pediu
- Dará tudo certo querida. - Sapeca disse lhe dando uma piscadela.
- Obrigada, agora melhorou. - Nil gritou do banheiro
- É mas não fez nenhum sapato aparecer no seu guarda roupa. - ela disse divertida
- Amiga, você sabe ... - ela disse voltando já vestida
- É eu sei, você não pode gastar dinheiro com coisas fúteis. - Sapeca revirou os olhos – Sabe oque resolveria seu problema ?
- O que ?
- Um marido rico. Não melhor! - Nil revirou os olhos enquanto ela falava – Um marido velho e rico, assim você ficaria com a herança, logo que ele batesse as botas.
- Sapeca! - ela disse brava – Sabe que não sou assim.
- Okay, okay. - Sapeca disse levantando as mãos em sinal de rendição – Não esta mais aqui quem falou. Mas, se você quiser eu posso te levar a um asilo que ...
-  Sapeca, eu vou realmente ficar brava com você. - Nilce a alertou
- Tudo bem. - ela disse suspirando
- Vou deixar você terminar de se arrumar, e fazer o café da manhã.
- Ótimo ideia. - Nilce disse irônica – Ainda bem que eu já fiz o café. - Sapeca sorriu zombeteira sumindo pela porta.
30 minutos depois Nilce saia do apartamento e entrava em seu carro, dirigindo até a empresa.

Olhou-se no espelho rapidamente. Bom. Nada de muita maquiagem mas o necessário para se por apresentável. O terninho social combinava com os sapatos pretos de salto alto de veludo. O cabelo hoje preso, deixando apenas a franja caída para o lado, dando um toque de casualidade.
Sabia que sairá cedo de casa. Mas era bom dar uma boa impressão no primeiro dia.

Amor por contrato - Leonil (ADAPTADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora