Capítulo 110

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Assim que ela ligou o chuveiro, ele pode ouvir o barulho da água e logo também o murmuro de Nilce que cantarolava alguma melodia que ele particularmente desconhecia. 

Ele fechou os olhos apenas por um segundo, porém foi tempo o suficiente para ele poder imaginar o corpo nu de Nil sob o jato de água do chuveiro, enquanto esta lhe escorria desde os seios desnudos, passando pelas pernas delgadas e... Ele abriu os olhos se sentindo ofegante e com um leve comichão na virilha. Ela realmente era uma monstrinha...

sua monstrinha. Ele abriu um sorriso e achou melhor aceitar a sugestão dela e tomar banho em outro banheiro para poder esperá-la já deitado na confortável cama que agora os dois dividiam. 

Nilce ficou no banheiro apenas alguns minutos, mas para Leon que já a esperava deitado na cama com as mãos atras da cabeça, mais pareceram horas.

Quando ouviu o barulho da chave, anunciando que finalmente estava sendo destrancada, ele olhou em direção a porta esperando ver aquela visão gloriosa de sua esposa vestindo apenas a camisola que lhe ficava a cima das coxas torneadas e era quase transparente, tornando-a ainda mais sexy e provocante. Mas ao contrário disto quando a porta se abriu, o que viu foi uma Nilce enrolada em um roupão de algodão. Ela abriu um pequeno sorriso ao vê-lo com os cabelos molhados esperando-a deitado na cama.

- Na cama tão cedo querido? - ele sorriu daquele modo de menino travesso que somente ele tinha.

- Pois é minha querida, - ele respondeu parecendo bastante divertido com a situação – eu acho que esta noite, em especial, vou querer outro tipo de janta... - ele disse insinuante.

Ela riu nervosa e foi em direção a porta do quarto.

- Aonde você vai? - ele perguntou sentando-se na cama.

- Ao contrário de você, estou realmente faminta. - ela disse sem deixar de sorrir – Vou comer alguma coisa.
Ele murmurou alguma coisa baixo de mais para que ela ouvi-se e logo ele já estava levantando da cama completamente nu.

- Tudo bem você venceu. - disse ele vestindo seu roupão, também de algodão, que era apenas alguns números maiores que o dela.

Largando o braço despreocupadamente sobre os braços dela, desceram a escada juntos. Quando chegaram à cozinha, Nilce foi até a geladeira enquanto Leon se escorava no ardo da porta.

- O que você vai comer? - disse parecendo falar propositalmente a frase com ambiguidade, mas Nilce preferiu ignorar a indireta do comentário.

- Pensei em fazer alguns sanduíches. - ela disse dando de ombros – Sabe como é, pão, queijo, alface, presunto...

Ele esfregou as mãos;

- Ótimo faça logo quatro! - ele pediu.

- Quatro? - ela repetiu divertida.

- Sim, três pra você e um pra mim. - ela riu e começou a tirar os ingredientes da geladeira sobre o olhar minucioso dele.

- Hey Lon, por que você não vai ver se tem algum trabalho para fazer em seu escritório? - ela disse já bastante incomodada por estar sendo observado tão meticulosamente por ele.

- Não tenho. - ele deu de ombros fazendo-a bufar.

Alguns segundo no micro-ondas fora o bastante para que o queijo derretesse. Sentando-se na mesa ela apanhou um dos sanduíches e Leon apanhou outro.

- Não se esqueça que este é o seu único sanduíche. - ela o lembrou quando faltara apenas duas mordidas para ele terminar de comer o pão entre as suas mãos.

Ele lhe mostrou a língua divertido. A janta que era mais apropriada para ser chamada de lanche restabeleceu a força de ambos e depois de terminarem com a segunda travessa de sanduíches eles subiram novamente para o quarto.

Leon foi o primeiro a entrar e o primeiro a deitar, fitando-a com aquele olhar malicioso que parecia lhe despir por completo e lhe atravessar o corpo, incendiando-a.

- Enfim recarregados. - ele disse de bom humor atirando o roupão ao chão voltando a ficar nu.

Nilce, em especial naquela noite, parecia-lhe mais encabulada do que de costume. Ele deu duas batidinhas sob o colchão macio ao lado dele e ela soltou uma risadinha abrindo o sinto do roupão e mais uma vez Leon se surpreendeu. Ela usava uma blusa de poliéster que apesar de bastante simples e sem estampa nenhuma lhe acentuava os seios e a curva da cintura. Porém o seu maior espanto foi ao detectar que ela estava com uma grossa e grande calça de algodão.

Ele olhou-a como se estive-se em frente a um ET, e foi impossível de Nilce não rir. Ela deitou-se ao seu lado e a expressão dele continuava a mesma. Quando ela se tapou com as cobertas ele perguntou:

- Por que diabos você está de calça? - seu tom não parecia mais tao divertido e sim chocado. 

Amor por contrato - Leonil (ADAPTADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora