Capítulo 69

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Ela riu surpresa do quanto sua voz soou rouca, até mesmo para seus ouvidos.

Apressado, Leon logo ergueu ainda mais a saia. Encurralada entre o peito másculo e o volante ela nada pode fazer a não ser gritar de prazer quando os dedos habilidosos dele estimularam seu clítoris.

Ela não podia negar que a experiência era exitante, ainda mais com um amante como Leon Martins.

- Você já fez isso alguma vez ? - ele perguntou beijando seu pescoço.

- O que? - ela disse ofegante

Ele tirou-lhe a blusa a deixando de sutiã.

- Sexo em um automóvel, na beira de uma estrada deserta. - ele disse com os olhos iluminados pelo desejo.

- Não. - ela admitiu antes de gemer novamente.

- Nem eu. - ele disse rindo, mas logo ficou serio – Vamos para o banco de trás. - ele sugeriu enquanto lhe tirava também o sutiã.

- Sim. - foi a única coisa que ela conseguiu dizer.
Afastando-se dela, ele sentou-se e tirou a própria calça e a própria cueca, liberando o membro ereto e pronto.

Ela o imitou tentado transparecer serenidade que estava longe de sentir.

Assim que Nilce se desfez das últimas peças de roupa, ele a puxou fazendo-a se sentar em seu colo, e logo a masculinidade dele já entrava em sua feminilidade pulsante e molhada, iniciando os movimentos sensuais.

Nilce cavalgava enquanto Leon lhe acariciava seus seios, a parte interna das coxas, glúteos e genitais, a levando completamente as alturas.

Quando por fim, chegaram ao ápice os corpos estavam suados e os vidros do carro embaçados pela respiração.

- Uau. - Leon disse ofegante afundando em seu pescoço.

Nilce apenas continuou respirando fundo tentando regularizar a respiração.

Estava feliz por aquela ser a primeira vez de ambos naquelas circunstâncias – naquele local para ser mais exata -, mas sua alegria durou pouco, pois logo Leon comentou parecendo falar sério:

- Se soubesse que sexo em automóveis era tão maravilhoso, tinha-o feito muito antes.

Não comigo obviamente. - ela pensou em dizer, mas o nó em sua garganta impediu-a de fazê-lo

- Acho melhor voltarmos logo para o hotel. Não vejo a hora de um segundo round. - ele disse sorrindo – Porém, vamos fazê-lo na cama, minhas costas estão me matando... - ele disse rindo.

Ela não disse nada apenas juntou toda a dignidade que tinha e de forma atrapalhada vestiu sua roupas enquanto Leon fazia o mesmo.

Definitivamente o que ela e Leon compartilhavam era apenas físico, e nada – absolutamente nada – emocional.

"Controle-se! - ela disse a si mesma por pensamento - Você tem que manter o foco. Isso é só um acordo profissional. Tudo vai acabar logo e ficar bem."

Leon partiu com o carro enquanto a cabeça de Nilce voava longe em busca de respostas para as suas pergunta inacabáveis.

Quando chegaram a suíte, Leon cumpriu-lhe o prometido, e ela deixou para pensar no que fazer no dia seguinte, onde tudo voltaria a ser como era antes.
"Amanhã. - ela disse enquanto descansava a cabeça no peito de Leon depois de haverem ido as alturas novamente – Amanhã tudo acaba e eu penso em alguma solução. Porem só amanhã ..."

Ainda naquela mesma noite, transaram mais vezes, parecendo nunca conseguir frear o desejo.
Para Leon era extremamente animador, mas para Nilce soava como uma despedida.

Amor por contrato - Leonil (ADAPTADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora