Capítulo 39

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Ela tratou de acalmar a tosse e disse rápido.

- Estou apenas curiosa Sr. Eu-me-acho-o-ultimo-brigadeiro-do-planeta. - ela disse brava.

Ele riu sem sair do lugar.

- Quer saber, eu nem quero saber mesmo. - ela disse dando de ombros e tomando mais um gole d'água
- Se não queria saber, por que perguntou? - ele provocou.

- Porque eu estava tentando ser legal e puxar papo, mas quer saber? - ela perguntou decidida - Eu desisto! Não da pra falar com você. - ela bufou - É por isso que eu vou aceitar o convite da Sapeca.

- Que convite ? - ele disse dando um passo para trás e pondo certa distancia entre eles.

- Combinamos de sair hoje cedo. - ela disse de improviso - E não sei que horas vou voltar.

- Aonde vocês vão? - ele perguntou curioso
- Com ciúmes Leon querido? - ela perguntou irônica.

Ele sorriu voltando a coçar o queixo.

- Estou apenas curioso Sra. Eu-sou-ironica-e-brava...

Ele pode ver a raiva de Nilce só de olhá-la, e riu quando ela ficou quieta diante a provocação.

- Pois adivinhe. Vai ficar curioso. - ela disse descendo da bancada para ir embora.

Com um gesto rápido, Leon lhe trancou a passagem fazendo-a trombar nele.

Ela o olhou brava e respirou fundo:

- Agora se me da licença, eu vou para o meu quarto!

- E o meu beijinho de boa noite? - ele perguntou sério.

Nilce estremeceu dos pés a cabeça. Ele estava falando sério?

Não... não estava. Pelo menos aquele sorriso zombeteiro no rosto dele mostrava que ele estava brincando.

- Vá a merda Leon! - ela disse lhe empurrando com força para longe.

- Já disse que você é sútil como uma bazuca ? - ele brincou a deixando ir.

- E você é irritante Leon. - ela lhe mostrou a língua como uma criança de cinco anos e começou a subir as escadas.

- Ei Nil, só pra constar - ele gritou a fazendo parar - ela não é tão bonita quanto você.

O coração de Nilce parou e de repente voltou a bater depressa, fazendo todo o sangue dela se acumular nas bochechas, e quando ela estava prestes a sorrir ele completou.

- Não precisa ficar com ciúme. - ele lhe deu uma leve piscadela com o olhos esquerdo.

O sangue das bochechas prontamente subiu até a cabeça e com um sorriso irônico ela nada disse apenas continuou subindo as escadas. Afinal tinha mais com que se preocupar, como por exemplo ligar para Sapeca e marcar alguma coisa ainda para aquela manhã.

Sem sombra de dúvida Sapeca estaria dormindo a julgar que eram cinco da manhã de um domingo, mas agora ela precisava realmente sair. Não podia dar o gostinho de mostrar a Leon que estava mentindo.

Não mesmo.

Entrou em seu quarto e fechou a porta com força exagerada, correndo para encontrar o celular.

Depois da pequena busca entre a cama e a penteadeira, ela o encontrou no criado mudo.

- Atende Sapeca, atende! - ela repetia enquanto o telefone apenas chamava.

No quinto toque a morena atendeu:

- Huun ... - ela gemeu

- Você esta acordada? - Nil perguntou cochichando - Desculpe não queria te acordar as 5 da manhã.

- Nilce? - a morena agora falou - O que aconteceu? - ela parecia assustada - Você esta bem? Alguém esta morrendo? - a morena falava depressa e ofegante.

- Não, se acalme! Eu te liguei para marcamos de sair hoje.

Brava, porem parecendo mais aliviada, Sapeca apenas disse gritando.

- Puta que pariu, eu achei que fosse algo importante sua idiota.

Amor por contrato - Leonil (ADAPTADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora