Capítulo 103

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Não demorou até que o beijo muda-se de doce e lento para afoito e sensual.

- Quero que me toque... - ela sussurrou quando ele lhe abandonou a boca e se apoderou de seu pescoço.

- Vou tocá-la. - ele prometeu, com a voz sensual.

- Quero lhe tocar... - ela disse com a voz igualmente sensual enquanto passava vagarosamente a língua pela orelha dele.

Ele não pode deixar de rir perante a ousadia dela:

- Desde quando você é tão ousada? - ele perguntou lhe apertando os seios sem muita delicadeza.

- Você não gosta? - ela o provocou esfregando seu corpo no dele, sentindo a ereção entre eles.

- Adoro. - ele disse pressionando o seu quadril no nela para dar enfase no que dizia - Só estava me perguntando quando aconteceu.

- Você me fez ficar assim. - lhe acariciou o membro com a mão.

- Céus, - ele disse voltando a lhe beijar a boca - acho que criei um monstro.

Ela ronronou. Ou teria sido uma risada?

Uma de suas mãos vagou por seus quadris, queimando-a através do fino tecido de sua camisola, que por sinal era a única peça de roupa que ela usava.
Logo voltou a lhe beijar o pescoço, enquanto as mãos iam apertando-a e tocando-a, e já não havia mais espaço entre eles.

Ela sentiu que caía, e logo ambos estavam sobre a cama, sem nem ao menos saber explicar como haviam chegado ali.

A mão de Leon voltou a tocar-lhe o seio, acariciando-o em círculos.

As caricias se prolongaram até que ambos não restiram e uniram seus corpos, e então a magia começou. O fogo os consumia a cada rebolada de quadris e a cada penetração.

- Oh Leon... - ela gemeu enquanto cravava os dedos nos ombros dele.

Ele não se importou com a dor, não se importou com nada, somente com aquela mulher que o estava levando novamente as alturas.

- Mais, mais, mais... - ela pediu e ele compreendeu que ela estava chegando ao ápice.

- Nilce. - ele gemeu atendendo o pedido dela.
Ela arqueou ainda mais os quadris enquanto afundava sua cabeça no macio colchão. Céus iria morrer de prazer, disso estava certa.

- Olhe pra mim. - ele pediu com certa dificuldade.

- Não consigo... Leon! - ela disse se contorcendo de baixo dele.

Leon não pode deixar de abrir um sorriso de satisfação tipicamente masculino, e então com mais duas estocadas ambos atingiram o ponto máximo juntos.

Ela gritou então seu corpo tremia devido a intensidade do orgasmo.
Leon não emitiu nenhum som, a não ser o da respiração pesada e ofegante. Não conseguia, apenas deixou seu corpo cair sobre o dela.
Quando por fim a respiração se acalmou um pouco ele saiu de cima dela e se deitou ao seu lado.

- Você vai estar aqui quando eu acordar? - ele perguntou com a voz baixa.

- Sim. - foi tudo o que ela disse.

Uma única palavra que fez o coração de Leon saltar tão rápido que ele pensou que ela ouviria as batidas. Tal ideia fez ele olhá-la, mas ela estava de costas, na ponta da cama, encolhida como se precisa de proteção. Afastada o suficiente para dar a entender que o contato dele poderia machucá-la.
Ele suspirou. Pelo menos, ela estava ali. E ainda estaria ali pela manhã. Ele fechou os olhos não se importando com o sorriso bobo que estava estampada em seus lábios.
Ela continuou na beirada da cama, resistindo à vontade de procurar novamente o calor do corpo de Leon e lhe beijar os lábios.

Não acariciara os cabelos dele, nem os músculos firmes e definidos do peitoral nu. Permaneceria controlada durante todo o tempo. Não permitiria que houve repercussões nem que houvesse fraqueza. Não cairia novamente na armadilha do coração. Continuaria dizendo a si mesma que seu relacionamento com Leon não passaria de um envolvimento físico. Nele, amor era um sentimento terminantemente proibido.

Amor por contrato - Leonil (ADAPTADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora