Capítulo 78

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Leon notou que Nilce o envolvia pelo pescoço e que se punha na ponta dos pés, encaixando o corpo no seu e ameaçando totalmente seu auto controle. Controlou a si próprio, respirando junto dela, permitindo-se saborear cada recanto da boca doce.

Puxou-a mais para si, as mãos deixando a cintura delgada para acariciar as curvas dos quadris por cima do grosso roupão de algodão.

Nilce soltou um gemido e o som pareceu vibrar dentro de Leon, ateando fogo em seu sangue que corria como louco pelas veias e arterias.

Ergueu-a nos braços, e tentando controlar a si próprio começou a subir as escadas com cuidado, tendo as penas torneadas de Nilce ao redor de sua cintura.

Quando em fim entraram no quarto Leon retomou-lhe a boca e a deitou. Mordiscou o lábio carnudo até ela gemer de prazer, e só então aprofundou o beijo, a beijando com quase violência.

Ela o envolveu nos braços, sentindo-se derreter com o beijo, com o calor do corpo másculo e exigente sobre o seu.

Cada parte de seu corpo latejava de expectativa.

Com o rosto carregado de tensão devido ao desejo intenso, Leon desamarrou-lhe o cinto e tirou-lhe o roupão devagar, jogando-o ao chão.

Ambos arfaram. Ele cobriu-lhe os seios com as mãos; com a língua, contornou um mamilo rígido, depois o outro, antes de cerrar os lábios em torno de um bico para sugá-lo, testando os contornos, pressionando a carne com os dentes.

Ela era perfeita, demais! O cheiro da pele era tão inebriante e enlouquecedor.

- Leon! - Nilce exclamou quando ele baixou a cabeça e capturou o mamilo com a boca.

- Meu Deus... - a voz de Leon soou rouca. - Você é maravilhosa!

Nilce sentiu que corava, porém mal teve a chance de se recuperar. Arqueou o corpo.

- Toque-me... - ela murmurou contra os lábios quentes, a respiração entrecortada.

As mãos de Nilce dançavam sobre ele como chamas, incendiando-o com uma paixão havia muito contida.

Ele gemeu.

Libertando-se de todos os freios, Leon puxou-lhe a cabeça para baixo para beijá-la e sentir o fogo dos lábios dela. Iniciou, então, uma jornada de exploração, não parando até o instante em que a tocou em seu ponto mais íntimo, fazendo-a contorcer-se e emitir um fraco gemido, cerrando as pernas contra as dele. Continuou a explorá-la com a mão em círculos torturantes.

Nilce fechou os olhos, louca de volúpia.
Com toques gentis e enlouquecedores, Leon a fez atingir o clímax.

Nilce se agarrou aos ombros fortes e pendeu a cabeça para trás contendo um grito preso em sua garganta.

Não suportando mais e sentindo que estava perto do fim, Leon se livrou do próprio roupão praguejando baixinho e fazendo Nilce sorrir.

- Você me mata garota! - ele disse voltando a lhe beijar a boca com desejo, reacendendo todo o corpo de Nilce novamente.

Afastou-lhe as pernas e continuou a fitá-la enquanto deslizava para dentro dela, sentindo o calor dela lhe envolver o membro duro e ereto.

Dominado e entregue ao desejo ele segurou-lhe as mãos acima da cabeça e ficou observando-a, vendo o prazer dominá-la antes de, enfim, entregar-se à explosão final, despertando sensações que jamais foram tão intensas.

Entre eles era sempre assim. A magia nunca acabava e era sempre tão intenso que os pulmões imploravam por ar.

Ele rolou o corpo para o lado com a respiração entre cortada. Aquela noite havia sido tão especial!

Ela tirou os cabelos molhados - um pouco pelo suor e outro pelo banho - da própria testa e respirou fundo.
Leon a puxou para o calor de seus braços, acomodando-a em seu peito.

- Espero que Sapeca não fique zangada. - ele disse tirando uma gargalhada de Nilce.

Amor por contrato - Leonil (ADAPTADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora