Capítulo 70

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Naquela manhã, Nilce foi acordada com beijos molhados e preguiçosos que começaram nas bochechas e terminaram em sua feminilidade, acendendo o desejo novamente e dando início a caricias que os levariam novamente as alturas.

Esgotados e temporariamente saciados, pediram o almoço no quarto, e após a refeição Leon começou a se arrumar.

- Nilce pode me ajudar com a gravata?

- Você e a sua mania de achar que o meu nó é melhor.

Ele sorriu, e ela prontamente ficou de pé enrolado no lençol para ajudá-lo com a tarefa "difícil".

Ao chegar na sala ainda enrolada no lençol, Nilce pode ouvir as batidas suaves na porta:

- Você pediu alguma coisa? - ela perguntou enquanto Leon levantava-se para abrir a porta.

Ele balançou negativamente a cabeça e então abriu a porta confirmando seus receios.

- Oi chefe. - Amanda disse ficando na ponta dos pés e dando um beijo em seu rosto - Vim lhe buscar novamente para que não nós atrasemos. É um dia e tanto hoje. - ela comentou parecendo animada
Nilce respirou fundo ajeitando o cabelo. Porque diabos estava morrendo de ciúmes de Amanda?! Santo Deus, ela e Leon tinham uma relação apenas física.

Ela bufou impaciente, e quando estava prestes a virar-se e esconder-se no quarto viu quando Leon respondeu de maneira bastante formal:

- É. - ele disse indiferente - Espere um minuto. - ele disse sério e logo virou-se para Nilce que permanecia paralisada - Querida, me ajude com a gravata?

Em um misto de vergonha e ódio, ela assentiu, e somente quando Leon veio em sua direção ela pode ver Amanda parada na porta. Bem maquiada e elegante, totalmente ao contrario dela, enrolada em um lençol, com o rosto inchado e sem nenhuma maquiagem. Sentindo-se a maior idiota do mundo, Nilce fez um nó apresado e só notou que tinha-o feito apertado de mais quando com um sorriso divertido Leon o afrouxou.

Ela permaneceu séria, ciente do olhar de Amanda em si e do silêncio quase palpável que reinava entre eles.

- Preciso ir. - ele disse baixo o suficiente para que apenas Nil escutasse - Você vai ficar bem?

Ela apenas assentiu brava. Se ciúmes matasse, ela sem dúvidas estaria morrendo.

- Ótimo. Até a noite, me espere pronta. - ele pediu.
Ela assentiu olhando para o chão enquanto mordia o lábio inferior.

- Ei. - ele sussurrou.

Ela ergueu um pouco a cabeça para olhá-lo. Um erro, pois ele lhe roubou um beijinho rápido dos lábios e se afastou sorrindo.

- Tchau Leon. - ela disse no mesmo tom de voz que ele estava usando.

- Tchau Nil.

Afastando-se ele pegou a pasta e se dirigiu até a porta onde Amanda o esperava sorrindo. Nil evitou olhar enquanto Leon fechava a porta, mas foi impossível não ouvir quando ele quase gritou:
- Pense em mim.

A porta bateu, e junto com ela o pé de Nilce bateu no chão.

Que ironia, como se ela fosse conseguir fazer alguma outra coisa durante a tarde inteira.

Céus como estava brava!

Amor por contrato - Leonil (ADAPTADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora