- Olá meninos. Edu, você não morre tão cedo. Estava agora mesmo falando de você com a Sapeca. - Nilce disse sentindo o olhar da morena lhe fuzilar.
Sapeca só olhou para Eduardo quando ele se sentou ao seu lado na mesa.
- Sapeca. - ele disse sorrindo.
- Eduardo. - ela disse séria.
Leon caminhou até Nilce e lhe deu um beijinho nos lábios:
- Posso saber do que estavam conversando? - Edu quis saber.
- Estávamos falando de coisas “nada emocionais”, não é Nilcinha? - ela disse como uma indireta.
- Já nem me lembro do que estávamos falando querida. - Nilce disse mudando de assunto. Afinal aquele não era um território nada seguro para que Nilce se aventura-se – Como foi o dia de vocês?
- Foi difícil e cansativo. - Leon respondeu.
Eduardo parecia nem ter ouvido nada distraído de mais cochichando alguma coisa no ouvido de Sapeca que riu com vontade e depois lhe deu um tapa no braço, para logo depois colar seus lábios no dele demoradamente.
- Olha quem fez as pazes! - Nil zombou, e Leon ajudou provocando;
- Ainda bem, não aguentava mais o Eduardo resmungando.
Eles riram divertidos, enquanto Edu e Sapeca pareciam definitivamente não escutar nada ainda sorrindo.
- Vou começar a fazer o jantar, algum pedido especial? - Nilce perguntou vendo que aqueles dois não se soltariam tão cedo.
- Não se preocupe com o jantar. - Edu garantiu – Nós já estamos de saída. Temos outros planos.
Nilce revirou os olhos rindo. Pelo sorriso malicioso estampado no rosto de ambos, era fácil adivinhar quais eram os planos.
- Vocês são meio que muito pervertidos! - ela brincou, fazendo todos rirem.
- Bom, vamos nessa! - Sapeca disse levantando e pegando a sua bolsa.
Eduardo logo levantou e a acompanhou em direção a porta, porém antes de sair Sapeca fez questão de gritar:
- Ah... e você Senhor Leon Martins, tente não cansar muito a Nilce esta noite. - ela disse provocando.
Antes que Nilce pudesse dizer alguma coisa ouviu a gargalhada de Edu e de Leon ecoarem. E então Sapeca lhe mandou um beijinho cínico e deu uma piscadela em sua direção.
Nilce pode sentir as próprias bochechas queimarem enquanto a porta se fechava.
Aquela cadela idiota.
Não demorou muito até que o barulho do motor dos carros cessassem, sinalizando que a partir de agora eles estavam sozinhos. Eles o maldito silêncio que era quase palpável.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Amor por contrato - Leonil (ADAPTADA)
Mystery / ThrillerQuando Nilce Moretto enviou seu currículo para a Empresa Martins, foi somente para deixar de ouvir Sapeca lhe dizer "tente". Jamais pensou que pudesse ser realmente convocada para assumir o cargo de secretária pessoal do presidente da empresa. Assim...