Capítulo 119

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Eram quinze pra noves quando a campainha tocou. Nilce já estava pronta a alguns minutos bastante satisfeita com o seu visual. Uma calça jeans preta juntamente com uma camisa branca que lhe acentuava a curva dos seios, e um sinto bastante grosso envolto em sua cintura na altura do umbigo. O cabelo estava preso em um rabo de cavalo deixando o rosto bastante em evidência, com os olhos e boca bem pintados.

Desceu as escadas apressada antes que Leon tivesse a chance de aparecer e fazer alguma coisa que a deixaria envergonhada. Não estava nem um pouco arrependida. Ainda.

Ela abriu a porta e o homem a olhou dos pés a cabeça:

- Você deve ser Lucas. - ela disse também o avaliando.

- E você Nilce. - ele disse abrindo um sorriso simpático.

- Podemos ir? - ela perguntou torcendo por não parecer apressada.

- Claro. - ele respondeu lhe oferecendo a mão.

Ela aceitou a mão que lhe era estendida e virou-se pra fechar a porta.

- Aonde você vai? - a voz de Leon vinha da escada e foi impossível que ela não se vira-se para olhar.

- Vou sair. - ela respondeu satisfeita pela cara dele.
Ela fechou a porta e ele não tentou impedi-la. Se quer disse algo do tipo “daqui você não sai”. E foi impossível ela não se sentir mal. Queria vê-lo bravo, com... com... ciúmes talvez? Sim, ciúmes.

Durante todo o tempo, ela se perguntava o que Leon deveria estar pensando.

- Nilce? - Lucas disse sorrindo.

- Desculpe... O que você disse?

- Se você gostou do peixe.

- Sim, esta ótimo.

- Que bom, porque você esta comendo bife. - ele disse rindo e ela corou se sentindo estúpida.

- Desculpe, não estou sendo uma boa companhia hoje.

- Bobagem, estou adorando conversar com você. - ele disse tomando um gole de vinho – Espero que o seu marido não queira me matar depois. Ele é aquele cara com raiva que perguntou onde você ia?

Nilce arregalou os olhos e logo tentou desmentir:

- Não, não sou casada.

- Sério? - ela assentiu – Você tem uma aliança no dedo. - Novamente ela se sentiu estúpida e corou – Então, quanto tempo de casados?

- Dois meses e meio.

- Como se conheceram?

- Ele era meu chefe. - Não tinha mais motivos para mentir.

- Puxa, isso é emocionante. - ele disse parecendo interessado – E posso perguntar por que brigaram?

Será que ele não errava uma?

- Por causa da secretária dele. Ele não quis demiti-la... - ele voltou a adivinhar.

- E aposto que a piranha fica dando em cima dele.

- Exatamente! Como você adivinhou? - ela perguntou começando a ficar assustada.

- Isso esta escrito na sua testa. - ele disse depois de soltar uma risadinha – E então, qual é o plano? Sair comigo pra ele ficar se mordendo de ciúmes?

Ela corou ainda mais. Preferiu não mentir, afinal, ele estava sendo tão simpático.

- Na verdade é isso mesmo. Desculpe eu não sei onde estava com a cabeça quando liguei para Sapeca e pedi para ela marcar o encontro! Estou tão envergonhada... - ele riu de novo.

- Do que você esta falando? É um ótimo plano! - ele parecia divertido – Na verdade estou sentindo a adrenalina correr pela minhas veias por estar no meio de tudo isso! É exitante!

Amor por contrato - Leonil (ADAPTADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora