Capítulo 113

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- Martins! Devo dizer que é um prazer para meus olhos voltar a ver a sua esposa. - o gorducho de qual Nilce não lembrava o nome foi o primeiro a se levantar e os cumprimentar.

- Digo o mesmo sobre a sua esposa. - Leon disse gentil cumprimentando a mulher linda e gordinha ao lado do velho.

- Nilce que prazer em vê-la! - Amanda disse levantando de sua cadeira de inclinando em sua direção, deixando claro a intenção de trocar dois beijinhos.

- Posso dizer o mesmo Amanda! - Nilce disse retribuindo os beijinhos da mulher, porem com a voz bastante irônica.

- Estamos com saudades suas na empresa, Moretto... ou melhor, senhora Martins. - um dos acionistas disse impedindo que o clima ficasse tenso. - Ninguém é tão atenciosa quanto a você.

Era impressão de Nilce ou Amanda havia torcido o nariz?

- Oh senhor Mattos, - ela disse feliz por conseguir lembrar o nome dele – fico encantada com o elogio e feliz de enfim conhecer a sua esposa. - a mulher ao lado dele sorriu encabulada e finalmente Leon e Nilce se sentaram a mesa.

Os talheres de prata reluziam em conjunto com os pratos de porcelana trabalhados em pinturas delicadas, mas nada chamara mais atenção de Nilce do que o vestido de Amanda.

A mulher usava os cabelos soltos, com brincos e colar de perolas, que lhe realçavam o colo e os seios. O vestido ficara na altura das joelhos e era vermelho, com as costas totalmente abertas até a altura do quadril. Na frente, e decote ficava a três dedos abaixo dos seios, tornando a vista do vale entre eles bastante exposta. Tinha que admitir, Amanda esta sexy e podia fazer com que qualquer homem suspirasse, ainda mais com aqueles saltos pretos.

Parecendo ler-lhe os pensamentos Amanda lhe disse de maneira cortês:

- Adorei seu vestido.

Nilce esforçou para não corar. Seu vestido era lindo sim, sem dúvida. Pegara emprestado de Sapeca e sem dúvida era lindo. Um longo extremamente colado ao corpo, dourado e brilhoso, exatamente qualificado para ser usado à noite. Seu decote era em formato de “V”, mas não tão ousado quanto o dela. Seus brincos de ouro em formato de argolas, deixavam o seu pescoço em evidência e o coque que prendia o seu cabelo, meio preso meio solto, lhe emoldurava o rosto.

- Obrigada. Achei o seu muito bonito também. - ela respondeu forçando um sorriso falso.

Tentando prestar atenção no que Leon conversava com um dos acionistas que ela não lembrava o nome, quase não ouviu quando a mulher linda e gordinha lhe perguntava a quanto tempo era casada.

- Dois meses e quinze dias. - ela respondeu não se importando o quanto aquilo poderia parecer idiota.

- Oh, são recém-casados. - a mulher disse maravilhada - Onde passaram a lua-de-mel?

 Oh, não, nosso casamento é um contrato não é real. ” - ela teve vontade de responder.

Amor por contrato - Leonil (ADAPTADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora