Capítulo 56

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  - Foi tudo resolvido meio que de última hora. - Amanda disse dando de ombros.

- É. Não tínhamos planejado muito antes. - Leon disse como se quisesse se defender.

- Ah, é? Interessante. - Nil disse ainda mantendo o sorriso no rosto.

Sentia todo o seu corpo tremendo de ódio, por isso respirou fundo e puxou a saia um pouco mais para cima. Como Leon se achava no direto de fazer isso com ela?!

- Leon, os canadenses estão ansiosos pra falar com você. - ela disse virando o corpo apenas para ele - Estava indo me encontrar com eles agora no bar não quer me acompanhar?

- Ótimo. - ele disse parecendo animado – Nilce você... - a morena o interrompeu.

- Oh, tenho certeza que a sua esposa não vê a hora de descansar. Porque não a deixa subir e relaxar? Tenho certeza que ela estará cansada no jantar depois da longo conversa de negócios que teremos.

Nilce ficou em duvida se a voz da garota passava ironia ou malícia. Porém fosse qual fosse ela não gostou nem um pouco.

- Nilce? - Leon perguntou para ver se ela concordava com a morena.

- Oh, não se preocupe. - ela disse tentando ao máximo parecer indiferente – Vá querido. Nós encontramos no jantar.

- Viu? - a morena disse sorrindo – Vamos Martins? - ela perguntou se dependurando em seu braço.

- Bom, se é assim, vou acompanhar minha esposa até o elevador. - ele disse se desvencilhando dela e passando o braço ao redor da cintura de Nilce – Vamos querida.

Sem protestar Nilce foi, se controlando para não bater em seu querido marido. Quando deram o terceiro passo ele lhe confidenciou no ouvido:

- Espero que não esteja brava.

- Brava? Por que? Você só trouxe a secretária para a viajem quando disse que não traria. Não tenho motivos para estar brava. - ele sorriu e a fez virar-se para ele.

- Não esta com ciúmes, não é esposa?

- Ciúmes? - ela disse com desdem – Por favor Leon. - ela revirou os olhos.

- Se você quiser eu subo com você e desço mais tarde. - ele sugeriu.

- E estragar a sua diversão? Jamais. - disse com as sobrancelhas franzidas – E não precisa nem se dar ao trabalho de me levar até o elevador. - ela tentou empurrá-lo para longe.

- Vão pensar que estamos brigando. - ele alertou sem se mexer um milímetro.

Ela olhou ao redor. A morena os olhava curiosa a uma distância considerável, e o trabalhador do hotel também os olhava aguardando com as malas.

- Pouco me importa! - ela respondeu sem dar o braço a torcer.

- Você se importa sim. - ele disse lhe dando uma piscadela - Agora me da um abraço forte ou vão achar que estamos brigando. - ele disse lhe puxando.

- Eu não quero te abraçar. - ela rebateu brava – E não me agarra desse jeito. - ela protestou quando ele continuou puxando-a.

- Hora do abraço. - ele disse quando a prendeu entre seus braços – Viu? É bom. - ele disse descendo a mão discretamente até suas nádegas e lhe dando tapinhas fracos.

- Mais uma palmadinha – ela alertou -, e eu corto a sua mão enquanto estiver dormindo.

- Tá. - ele disse tirando rapidamente a mão.

- Estamos entendidos não é querido? - ela se afasta um pouco dele para lhe dar levas batidinhas no rosto.

– Marido bonzinho. - ela deu mais uma batidinha, no entanto com mais força.

- Ai, que isso. - ele reclamou sorrindo enquanto ela se afastava e murmurava algum pedido de desculpas ao carregador.

- Vamos Leon? - a voz irritante de Amanda o chamou.

- Vamos. - ele disse depois de dar um beijo em Nilce que entrava no elevador.  

Amor por contrato - Leonil (ADAPTADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora