Capítulo 60

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Ele acariciou-lhe os lábios lentamente, com um doçura inesperada, e, sem que Nilce se desse conta, entreabriu os lábios, correspondendo ao apelo daquela sensualidade irresistível. Seu corpo estremeceu ao sentir a boca invadida, numa intimidade que lhe ateou fogo às veias, e ela não tentou resistir quando os corpos se colaram um ao outro. Suas pernas estremeceram e ela precisou agarrar-se ao paletó de Leon para continuar em pé.

Com doçura e ao mesmo tempo afoito, ela a prensou contra a parede, fazendo seus corpos roçarem e deixando os mamilos dela rígidos sobre o vestido.
O beijo se tornou ainda mais íntimo – se é que possível – a medida que as mãos de Leon passeavam pelo corpo definido de Nilce.

Rendida e completamente entregue ao desejo, ela atirou os braços ao redor do pescoço dele e o puxou para si, nas ponta dos pés.

A língua deles havia se unido, e agora compartilhava de uma dança sensual que lhes tirava o fôlego.

Apressada e desengonçada, Nilce precisou da ajuda de Leon para lhe tirar o paletó sem interromper o beijo.

Gemeu entre o beijo quando sentiu ele sugar um pouquinho a sua língua, em uma carícia erótica.

Com os dedos pequenos começou a abrir um por um dos botões da camiseta de Leon, e de repente, quando a tarefa terminou ela se viu acariciando o peito masculino com volúpia. Foi a vez de Leon gemer quando ela acariciou sua ereção sobre a calça.

Apressado também, ele tateou até encontrar o pequeno e delicado zíper do vestido, puxando-o de uma vez para baixo. As alças transpassadas não foram o problema uma vez que com um pequeno puxãozinho, se desfizeram os topes e o vestido escorreu até chegar ao chão.

Ele interrompeu o beijo e deu um passo para trás para observá-la. Ela corou diante ao olhar minucioso que lhe analisava os seios desnudos.

- Linda. - ele disse quando seus olhos se encontraram.
Reacendendo a chama, ele voltou a beijar-lhe a boca, e ela já começando a se desinibir com a aprovação, pulou fechando as pernas entre os quadris dele.

Ele a prensou ainda mais na parede deixando evidente sua ereção.

Saindo dos lábios dela, ele percorreu uma trilha imaginaria com a boca, alternando entre beijos e mordida do queixo até o ombro.

Nilce deu um pequeno gritinho quando sentiu as costas baterem no colchão macio e gelado. Ele sorriu e continuou sua trilha até o mamilo escuro e ereto, ora sugando-o, ora mordendo-o. Com a outra mão experiente, ele ocupou-se de tirar-lhe as próprias calças e meias, enquanto Nilce se contorcia de prazer em cima da cama.

Estava tudo tão surreal que ela mal pode acreditar quando a boca dele alcançou a calcinha.

Instintivamente sua barriga se contraiu e ela gemeu de prazer em antecipação.

Ele tirou a pequena roupa íntima. Em um pedido silencioso ele a fez afastar as pernas, e com delicadeza ele depositou um beijo em sua feminilidade, começando a incitá-la.

Nilce viu estrelas diante ao maravilhoso sexo oral.

- Lon... - ela sussurrou ofegante.

Ele voltou a beijá-la na boca com intensidade, e ela maravilhada e querendo que ele também se senti-se assim, apertou com firmeza a ereção que se chocava contra o seu ventre.

Ele gemeu entre o beijo, e ela satisfeita começou provocá-lo com os dedos sem deixar de beijá-lo com ardor.

- Hun ... Nilce. - ele disse entre os dentes.

Sem conseguir aguentar mais nenhum segundo, ele afastou-lhe as pernas e começou a penetrá-la aos poucos, vendo-a se contorcer de prazer sob ele, até que todo o seu membro já estava aquecido no calor inebriante da feminilidade dela.

Quando ele começou a se mexer, Nilce teve quase a certeza de estar no céu.

Os gemidos se intensificaram cada vez mais, e o corpo de ambos começou a ficar suado.

Ele aumentou cada vez mais os movimentos. Mais rápidos, mais fundos, mais prazer, mais gemidos. Tudo se multiplicou.

Após alguns minutos quando ambos já estavam ofegantes e prestes a chegar no ápice, ele lhe beijou.

Dessa vez sem pressa e com tanto carinho que os olhinhos de Nilce marejaram. Ela havia chego ao paraíso, e as estrelas estavam ao seu redor.

Com mais algumas estocadas fundas e frenéticas, ele explodiu e caiu de bruços sobre ela.

Respirando fundo e bastante afetado, ele precisou de alguns segundos para rolar para o lado, e quando o fez levou ela consigo, ajeitando-a sobre seu peito.

Nilce não protestou, maravilhada, e, pode ouvir o coração dele que batia tão rápido quanto o seu. Com a mesma delicadeza que a beijara minutos atrás, ele lhe tocou o queixo e a obrigou a encará-lo:

- Eu juro que ela é apenas minha secretária Nilce. Nada mais. - ele disse lhe beijando a testa.

Nilce sorriu, e ele também depois de lhe depositar um beijinho nos lábios.

- Lembrou que dia é hoje, amor ?

Nilce sorriu ao ver ele lhe chamando assim.

- Não. Nunca vai ser o que eu estou pensando. - ela admitiu.

- Depende. - ele disse parecendo ler seus pensamentos – Se você esta pensando no nosso primeiro aniversário de casados. - ele sorriu como um garoto travesso.

- Você lembrou? - ela disse animada.

- E você achou que eu esqueceria? - ele disse lhe roubando outro beijo, desta vez mais demorado.
Ela voltou a se aconchegar no peito dele, abraçando-o com força.

Acreditava nele. E isto bastava, por enquanto.

Amor por contrato - Leonil (ADAPTADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora