Capítulo 111

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Antes que ela responde-se ele soltou uma espécie de gemido e se curvou sobre ela pressionando os seus lábios contra os lábios carnudos e quentes de Nil. Ela abriu os lábios quando sentiu a língua dele exigente traçando uma linha sensual em seu lábio inferior. As mãos dele lhe apertaram gentilmente as nádegas e ela atirou seus braços braços em torno do pescoço dele aprofundando o beijo. Ele mudou o ângulo do beijo fazendo com que as bocas pudessem se explorar ainda mais, levando-os ao topo da luxúria.

Ele a tocou nos seios por sobre a blusa e sentiu os mamilos se enrijecessem sob a sua palma e ela gemeu baixinho quando ele com o polegar e o indicados apertou os mamilos com força. Já tinham ido longe de mais! - Nil pensou consigo mesma e gentilmente espalmou as mãos sobre o peito nu e musculoso e o afastou. 

- O que...? - ele parecia apavorado e ela sentiu a ereção forte e vigorosa dele contra as suas pernas.

- Vamos dormir Lon. - ela pediu da forma mais doce e meiga que conseguiu.

Ele a encarou perplexo como se ela lhe tivesse pedido algo como vamos assaltar um banco.

- Por que? - ele perguntou quando finalmente sua voz reapareceu ainda rouca de desejo.

Ela o mirou por debaixo dos cílios.

- Estou cansada. Quero apenas dormir. - ela respondeu e logo desviou o olhar.

Apesar do balde de água fria ele ainda sentia o corpo quente de desejo.

Entre aturdido e aborrecido ele voltou a perguntar:
- Por que você quer dormir? Esta tão cansada assim?

ou esta me evitando? Ele mordeu a língua para não fazer a última pergunta.

Prontamente ele viu as bochechas delas ficarem vermelhas com o rubor que lhe subiu até as faces.

- Lon, não podemos apenas dormir?

- Não. - ele disse sincero – Me diga primeiro o que está acontecendo.

Ela o olhou sentindo as bochechas arderam ainda mais. Porém, de que adiantava mentir? Afinal não podia ser realmente tão humilhante quanto ela pensará... Ou podia?

- Estou naqueles dias meu bem. - sua voz não passou de um sussurro.

Ele a olhou por um momento parecendo estar atrás da verdade.

- Só isso? - ele por fim perguntou.

- O que você achou que fosse? - sua voz parecia surpresa e um sorriso se curvou nos lábios dele.

- Nada. Não pensei em nada. - disse voltando a beijar-lhe os lábios e colando o seu corpo ao dela, de forma que deixava evidente a intensidade do seu desejo.

- Você ouviu alguma coisa do que eu falei? - ela disse entre os beijos.

- Sim. - ele respondeu sem deixar de beijá-la.

- Leon! - ela ralhou lhe apertando os ombros com força mas, sem empurrá-lo ou afastá-lo – Não!

- Por que não?

- Leon... eu estou naqueles dias. - ela repetiu pausadamente como se estivesse falando com uma criança.

-Eu sei. Já me disse isso. O que que tem?

Ele pode jurar que a cor do seu rosto quase ficara igual a cor de seu esmalte.

- Eu não acho que seja... adequado. - ela disse hesitante.

- Tudo bem sua monstrinha. - ele disse suspirando – Você vai me matar um dia mesmo.

Ele riu jogando-se sobre seu travesseiro ao lado dela, e em nenhum momento deixou de encará-la. Ela sorriu e de repente e o rubor começou a desaparecer.

Olhando-o de um jeito carinhoso ela agradeceu:

- Obrigada.

- Oh, não me agradeça! - ele disse sorrindo torto – Pode apostar que irei cobrar caro por esses dias de abstinência.

Ela riu e se aproximou mais nele se aconchegando em seus braços enquanto lhe dava um leve beijinho na bochecha. Aturdido pela nova experiencia, Leon fechou os braços retribuindo o abraço, enquanto ela afundava a cabeça em seu pescoço e seus braços se aconchegavam para mais perto do moreno, assim como todo o seu corpo feminino.

Leon sentiu a leve respiração dela contra a sua pele e ao longo de todo o seu corpo podia sentir o corpo dela colado ao dele.

Minutos se passaram e ele não ousou se mexer. Ela respirava tranquilamente e logo ele pode se certificar de que ela dormia. Ele sorriu satisfeito. Era a primeira vez que ela realmente dormia em seus braços tão próxima... e carinhosa, e ele, acabou admitindo que aquilo era muito bom. Quase tão bom quanto poder chegar ao ápice do prazer junto dela. Fechou os olhos e dormiu, sem se preocupar com o sorriso bobo em seus lábios.

Amor por contrato - Leonil (ADAPTADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora