Passado...
- Eu não posso fazer isso! É traição! - Seria uma escolha difícil para mim.- Ele está louco! - nego.
- O rei não está louco... Ele foi manchado com o sangue de seus inimigos. Ele seria louco se não tivesse lutado por seu povo. - digo. Marcus parece furioso.
- Estou morto! Não tem como eu fazer isso! É você quem deve entregar a passagem secreta para Hector! Ele vai entrar aqui e matará o rei assumindo seu lugar. - nego.
- Não trairei a coroa! - digo com firmeza. Marcus tenta se aproximar de mim e me afasto. Subo as escadarias e deixo ele na cela.
- Até quando vai adiar isso?! - ignoro seus gritos desvairados.
***
Dias atuais...
É o terceiro dia de buscas. Nada ontem de novo. Sinto falta de rir.Lembro do sorriso amável de Faruk ao me acordar, lembro de suas palavras de carinho e quero chorar e gritar. "Apareça droga!" Me sinto sufocada. Pouso em uma árvore e começo a chorar desenfreadamente.
- Vamos achar ele! Calma. - Gael diz com firmeza.
- Ele quebrou! - grito. - Ele disse que se não voltasse era por que tinha quebrado Gael... - meu coração dói tanto. "Volta Faruk... Chame meu nome..."
- Não fale assim Guardiã... - ouço quando suas asas param de bater e olho para baixo. Drogo olha para cima e deixo as lágrimas caírem. Ele estende a mão.
- Dizem que as lágrimas são poderosas guardiã. - ele afirma e dá um sorriso reconfortante. Solto uma risada amarga.
- Só quero esse título se ele estiver do meu lado. - suspiro e olho em volta. "Maldito vento frio!" O vento sopra lento. - Por que vocês não falam!? - grito para as árvores e uma se curva.
- Compartilhamos seu luto minha rainha! - cerro os dentes e mostro dedo para ela.
- Não choro sua morte! Severo está vivo! - ela se endireita.
- Não saberá nunca se mentimos ou não. - ela afirma e rosno.
- Vão a merda! Prefiro o silêncio mortal de vocês a escutar que ... - minha voz falha. - Ele está vivo. - afirmo mais para mim do que para os outros.
- Se acalme Ada! - Gael diz e acena para que eu baixe. Baixo sob as botas cano longo e faço silêncio.
Passos pesados. Olho por entre as árvores. Ogro! Ele corre em nossa direção e Arthur é o primeiro a voar, Gael alça voo em seguida e os dois chutam o ogro quase ao mesmo tempo.
Ele cambaleia. Alço voo e caiu em seu pescoço puxando a adaga da coxa assim que a renda do vestido me peemite. Grito. Ele me olha e enfio a adaga em um olho seu. Puxo ela e miro o outro olho, sinto uma dor em minha asa esquerda e sou lançada longe.
"Grosso!"
Bato contra uma árvore e solto um gemido com a dor. "Maldição!" Busco ar para meus pulmões e apoio as mãos no chão para me levantar. Olho para o grandão e vejo Drogo puxar a espada que carrega. Ele pula focando seu coração, mas o grandão prende a lâmina com as mãos e balança. Drogo recua e ele lança a lâmina em direção a ele.
- Cuidado! - grito e Gael agarra o punhal dela no ar pouco antes de bater em Drogo. Me levanto ignorando a pancada que levei e observo Arthur voar pelas costas dele. Vôo também e pouso em sua frente. Ele me vê com seu olho restante e baixa a grande mão para me pegar, vejo as asas de Arthur se abrindo e ele segurando a espada com as duas mãos. O ogro agarra minha cabeça e sinto uma forte pressão. "Má ideia!" Fecho os olhos e sou tirada do chão. Bato as asas e as pernas freneticamente e pouco depois alívio. Sou largada no chão e caiu de bunda. Ofego e seguro minha cabeça. "Por pouco não sou espremida como um tomate!"
Sinto mãos nos meus ombros e olho para cima. Gael está com os olhos vermelhos.
- Enlouqueceu? - pisco algumas vezes e ele balança meus ombros com força. - Nunca mais faça isso Guardiã! - ele grita, olho para ele atordoada. - Ouviu!? - assinto e ele se afasta recolhendo os braços e levantando ao ar. - Faruk arranca nossas cabeças se você morrer ! - sinto lágrimas em meus olhos. "Faruk..." Drogo se aproxima e me estende a adaga.
- Deixou cair... - olho para ele e sorrio. - Pelo menos arrancou um olho dele. - ele parece se divertir. Gael se vira para mim e aponta um dedo.
- Não se arrisque se não tiver uma arma em mãos. - suspiro.
- Sou mais forte que vocês... - ele ri.
- Não adianta a força se estiver morta! - assinto e olho para o ogro estendido no chão. Arthur vem assoviando e girando uma espada em cada mão.
- Alvo abatido! - sorrio fracamente e Gael se vira recolhendo a espada e devolvendo a bainha.
Me levanto e bato a mão no vestido vermelho. "Nada como levar um sabão do seu guarda costas!"
- Vamos continuar... - eles assentem e alço voo novamente.
***
Meses atrás...
- É como se o rato tivesse comido a língua deles. - Faruk solta. Ajudo ele a tirar sua roupa. Uma banheira com água morna nos aguarda.- Quer que eu fale com eles? - ele nega.
- Não quero sangue em suas lindas mãos. - sorrio e ele termina de ficar nu. Não me canso de olhar os músculos tão bem desenhados. Ele sorri e me lança um olhar travesso. - Sua vez... - me viro e ele desamarra o vestido, sinto quando ele se põe em meio minhas asas e encosta a boca em meu pescoço. - Minha... - sua voz está mais rouca e fecho os olhos.
Ele desce as mangas do vestido e onde seu dedo passa sinto queimar. Quente. "Completamente Faruk."
Sua boca se fecha em meu pescoço e sua língua quente traça beijos em meu pescoço.
- Hum... - deixo o vestido cair em meus pés e abro os olhos quando ele me gira. Seus olhos violetas me encantam todas as vezes. Um homem não pode ser tão lindo assim. Ele me prende contra seu corpo e toda a rigidez de seu corpo é bem vinda quando o abraço. Ele inspira e se afasta.
- Para a banheira senhorita Ada. - ele estende a mão e sorrio.
- Apenas banho? - ele gargalha.
- Entre outras maldades minha querida!
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FARUK II - A Rosa Vermelha
FantasyWtf mundo???? Dois? Finalmente! Após todo o sofrimento, Ada começa a ter estranhos pesadelos que terminam sempre antes de ter uma explicação. O pior? Faruk sumiu. Agora ela tem que correr contra o tempo para salvar seu amado... Vem comigo em mais...